sexta-feira, 31 de março de 2017

Espiritismo na Universidade?


Durante minha juventude ouvi os espíritas queixarem-se das universidades e centros de pesquisa não estudarem o espiritismo. Em nosso país, os recursos e infraestrutura para pesquisa em diversas áreas começaram nos anos 1940, mas foi com o aporte de recursos para o CNPq, nos anos 1970 e a criação de programas de pós-graduação que houve uma ampliação significativa deste tipo de atividade.

Quando fizemos o quarto encontro da Liga de Pesquisadores do Espiritismo em São Paulo, o professor Marco Milani traçou um "perfil da produção acadêmica brasileira com temática espírita", no período que compreende 1989 a 2006. Ele descobriu que havia 39 dissertações e 11 teses diretamente ligadas à doutrina espírita (se computados os trabalhos espiritualistas, o número cresceria bastante) Dois anos depois, o prof. Tiago Paz e Albuquerque fez um levantamento sistemático e classificou 130 teses e dissertações que tinham como tema central o espiritismo, e 246 que tratavam também como tema tangencial secundário ou de estudos comparados.

As professoras Nadia Luz Lima e Cléria Bittar Bueno saíram dos encontros com o firme propósito de fazer um livro com artigos que sintetizassem alguns desses trabalhos. Os autores, contudo, cheios de atribuições, não conseguiram atender a um calendário mínimo que tornasse o projeto viável. Questionou-se, então, por que não publicar as teses em uma coleção?

Conseguimos os recursos iniciais na Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais, que possibilitou a publicação da tese Voluntários, e aos poucos foram saindo as demais. O sexto volume da coleção, o livro "Dá-me de comer", não é tese nem dissertação, mas o fruto de pesquisas do prof. Pedro Simões, da Universidade Federal de Santa Catarina, que estudou a assistência social espírita.

A Universidade de Franca foi parceira do projeto até o quinto livro, a partir do qual, uma equipe composta das criadoras da coleção, membros do CCDPE-ECM e membros da LIHPE tem se desdobrado para dar continuidade. Desde o primeiro livro, os direitos autorais e comerciais têm sido cedidos para o CCDPE-ECM, que tem por missão a manutenção de um acervo bibliográfico e documental espírita volumoso, doado por Eduardo Carvalho Monteiro, e tem administração não remunerada.

Hoje o Voluntários e o Fogo Selvagem, Alma Domada, tese de doutorado da profa. Nadia que trata da construção do Hospital do Pênfigo de Uberaba e de Dona Aparecida, estão quase esgotados, havendo alguns raros exemplares aqui e ali.

Os demais trabalhos estão à disposição do público e podem ser adquiridos na livraria do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo - Eduardo Carvalho Monteiro http://www.ccdpe.org.br/ ou em sua distribuidora parceira, a Candeia http://www.candeia.com/

Texto publicado no site Espiritismo Comentado, postado por  Jáder Sampaio

quarta-feira, 29 de março de 2017

A ingratidão pode ser capaz de dilacerar o coração

Você já teve o sentimento de que alguém lhe foi ingrato alguma vez?

Já sentiu a decepção congelando seus sentimentos e tomando-lhe a intimidade de maneira intensa, como que afogando-lhe o coração em fel?

Das dores da alma, talvez a ingratidão seja uma das mais profundas, dando-nos a sensação de ser capaz de dilacerar o coração.

Ora foi o amigo que nos traiu a confiança, não sendo digno da intimidade que compartilhamos em segredo.

Outra feita o vizinho, incapaz de aquilatar os esforços que fizemos para lhe amenizar as dificuldades e os problemas.

Outras tantas, surgem no seio familiar as relações de ingratidão, com filhos tratando aos pais como se esses lhe fossem criados com a obrigação de os servir. Ou esposos tratando com indiferença a dedicação e o desvelo da companheira.

Quando a ingratidão nos atormenta a alma é porque o sentimento da decepção está acompanhando-o, indicando que esperávamos outra atitude do próximo.

Afinal, só nos decepcionamos quando criamos uma expectativa que não se cumpriu.

E quando a decepção vinda da ingratidão nos toma de súbito, não é raro pensarmos que não valeu a pena fazer o bem, agir no bem, agir de maneira correta e acertada.

Magoados pela decepção, muitos de nós nos atormentamos, fazendo juras de que nunca mais ajudaremos e alegamos, ainda, que seremos mais felizes não nos incomodando mais com o próximo.

Fazer o bem nunca pode ser considerado um erro.

Jamais alguém que esteja pensando no bem do próximo, no bem estar alheio, pode estar errado, desde que agindo desinteressadamente.

Se o outro é incapaz de reconhecer nossos esforços, se lhe faltam valores morais para entender a bondade alheia, que a sua limitação não seja fonte de nosso desestímulo.

Só agem assim porque, no egoísmo em que mergulham, ficam impedidos de perceber a bondade no coração do outro, iludidos na sua limitação de que o mundo está para lhes servir.

Imaginar que seremos mais felizes não fazendo o bem porque não nos decepcionaríamos, é iludir-se na felicidade do egoísta, de quem se fecha em si mesmo, a fim de não correr o risco da decepção.

A Providência Divina permite esses embates, apenas nos faz experimentar o amargor das decepções, para testar nossa perseverança no bem. Afinal, o bem deve bastar-se por si mesmo, sendo desnecessário vir acompanhado pelo reconhecimento, louvores e dádivas.

No exercício do bem, jamais deixemos que o não reconhecimento do próximo seja motivo para abandonar os propósitos de fazer o bem.

Ao perceber que os que hoje semeiam ingratidão ainda precisam percorrer longas estradas na vida, a fim de amadurecer suas relações para com o próximo, desperta em nós um sentimento de compaixão por eles, que substitui a decepção, nos dando ânimo e coragem, para continuar no esforço necessário de crescimento pessoal.

Fonte: Redação do Momento Espírita, página “Discípulos de Allan Kardec”, no Facebook.

Espiritismo e Educação

Poucos sabem, mas aquele a quem se atribui o papel de codificador da Doutrina Espírita não se chamava Allan Kardec. Este foi um pseudônimo utilizado por Hippolyte Léon Denizard Rivaill, professor francês aluno e discípulo de Johann Pes­talozzi, passando a ser seu colaborador na expansão do método pedagógico do mestre suíço na França.

Devido a este fato, Kardec/Rivaill preocupou-se com o papel educativo como finalidade da doutrina dos espíritos, o que promoveria um efeito religioso e moralizador do ser. Definindo a educação como a arte de formar novos caracteres, ou criar novos hábitos, o professor Rivaill constantemente buscou empregar o ensino ofertado pelos espíritos em todo o mundo, através de médiuns diferentes em mais de 1000 centros espíritas àquela época de forma que contribuísse para a educação dos indivíduos e, consequentemente, culminando em uma sociedade mais justa e ética, onde os valores de respeito ao próximo seriam ordinários.

Os fenômenos mediúnicos e anímicos, denominados paranormais ou metapsíquicos pela ciência atual, tiveram como objetivo apenas despertar a atenção das pessoas para a realidade das comunicabilidades dos ditos "mortos" para com os ditos "vivos", o que se encontra nas mais diversas culturas em todo o mundo, desde as eras mais remotas em que formaram-se sociedades em nosso orbe. Portanto, trata-se de ignorância limitar o Espiri­tismo somente a fenomenologia mediúnica, que ape­sar de seu papel importante não assume papel de objetivo da Doutrina Espírita e sim de ferramenta para que esta chegue a humanidade.

O objetivo espiritista é promover o despertar da consciência e a revelação das leis divinas. Cum­prindo o papel do Consolador prometido por Je­sus, o Espírito da Verdade (João 14:17).  Em despertando as consciências para a imortalidade da alma (Vim para que tenham vida, e vida em abundância. João 10:10), a vida após a morte (ó morte, onde está teu aguilhão! I Coríntios 15:55), a reencarnação (Não te maravilhes de ter dito: Necessário é nascer de novo. João 3:7), a lei de causalidade (a cada um será dado segundo suas obras. Mateus 16:27) a Doutrina Espírita não impõe, mas explica a necessidade que temos de seguir o Evangelho para alcançarmos a felicidade que está reservada a todos nós no reino de Deus, que conforme o ensinamento de Jesus já está dentro de nós.

A educação, sendo um movimento de dentro para fora, diferente da instrução que acontece de fo­ra para dentro, deve ser promovida pelo próprio indivíduo, é sua responsabilidade. O que faz o Es­piritismo é instruir e respeitar cada qual em sua con­dição de vivenciar as Leis Divinas, respeitando o li­vre pensamento e nunca impondo nada, pois se Deus nos concedeu o livre arbítrio, também estabe­le­ceu em sua Lei de Justiça que nem um til ou jota passará, não cabendo a nós o papel de juiz que é de Deus. Assim, o espiritismo não tem a pretensão de mudar a convicção de ninguém, aguardando àqueles que têm fome e sede de instruírem-se, para iniciarem sua caminhada educativa que o levará ao Pai.

Texto publicado no site do Jornal Correio da Cidade, por Gustavo Ramalho - Colaborador da Aliança Municipal Espírita (ramalho1857@gmail.com)

Sorrir, contagiante!

A reação de abrir um sorriso largo é automática do corpo humano quando enxerga algo que lhe traz alegria e prazer. Os efeitos do sorriso são contagiantes e fazem bem, além de deixar qualquer um mais bonito. Sorria para a vida, para as pequenas coisas, sorria sem querer, sorria querendo, sorria pro vizinho, pro padeiro, pro amigo ou para o desconhecido. Sorria para si! E aproveite tudo aquilo que ele é capaz de proporcionar.












O tempo das dores

Há tantas razões para agradecer e tão poucas para reclamar, mas nós nos concentramos nas pequenas infelicidades

Ou será que deveríamos dar como título “O mundo das dores”? Preferimos usar “o tempo” devido à sua relatividade. É algo que na verdade não existe e só é percebido pelas mentes humanas, especialmente enquanto encarnadas. É comum nas reuniões de doutrinação de espíritos ouvirmos alguém que desencarnou há muito tempo, séculos inclusive, referir-se aos episódios passados como sendo agora. Relata seu dia a dia vivido em tempos remotos como se os fatos estivessem ocorrendo naquele momento. Poderíamos dizer que ele se perdeu no tempo ou se perdeu do tempo!

Tudo é um constante vir a ser e nada sofre interrupção por acontecimentos do cotidiano que, às vezes, por nossa pequena capacidade de raciocínio, os definimos como tragédias. Todos os dias o sol do oriente se transfere para o ocidente, trocando de lugar com a lua, para no dia seguinte retornar como o fizera na noite passada; desde que o mundo é mundo e o será por toda a eternidade. Um dia nosso planeta desaparecerá, porque tudo o que nasce um dia morre, dure mais ou dure menos. O espírito, ao contrário, é imortal, por isso sobreviveremos.

Hoje, o assunto da mídia, das esquinas, dos lares, da sociedade, é a crise. Ninguém percebe que é uma crise igual a que vivemos desde outros tempos: para os pobres, deserdados e explorados; para os preguiçosos que se abatem e se entregam ante as menores dificuldades; para os fracos que desejam obter tudo com facilidade.

A crise real a ser lamentada é a crise de moral e de vergonha que graça na humanidade e que tão notada nesta maravilhosa terra do Cruzeiro.

Há tantas razões para agradecer e tão poucas para reclamar, mas nós nos concentramos nas pequenas infelicidades. Temos mente sadia e podemos traçar nossa própria diretriz; no entanto não percebemos que só por isso somos felizes. Quando nascemos, nossos pais certamente ficaram ansiosos para nos ver e conferir se estávamos perfeitos. Uns estavam inteiros fisicamente, outros não, mas todos estavam completos como almas eternas e poderiam aproveitar a sua encarnação mesmo tendo limitações físicas. Por isso as redes sociais amiúde exibem vídeos de deficientes que têm membros de menos, inclusive cegueira, mas que abrem seus próprios caminhos como tenacidade e vivem com alegria, agradecidos pela vida dando exemplo aos que são fracos.

Neste mês, recordamos do Codificador Allan Kardec, mais uma vez, porque foi em 31 de março de 1869, com pouco mais de sessenta e quatro anos, que ele desencarnou pelo rompimento de um aneurisma. Fulminado, quando cheio de entusiasmo, preparava a mudança da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas para um lugar mais amplo, a fim de dinamizar a divulgação do Espiritismo. Por que sua vida foi ceifada num momento tão importante para ele e para a humanidade, que tanto bebia das revelações trazidas pelos espíritos por seu intermédio? Certamente porque o tempo que ele tinha para a tarefa a que veio havia se esgotado e também porque o que havia sido revelado já era suficiente para um grande avanço na sociedade do nosso tempo que, infelizmente, ainda não aplica no dia a dia a sabedoria proposta pelos espíritos.

O estudo sério, assíduo e sequenciado desta Doutrina leva o homem a um entendimento sobre si mesmo que ele jamais havia tido. Nenhuma explicação para a morte é tão lúcida como a informação espírita. Tudo é consequência de atos anteriores, na aplicação clara da lei de ação e reação que tem fortes implicações quando se trata de gestos espirituais. Causa e efeito ou semeadura e colheita seriam sinônimas da primeira. Ninguém sofre pelos males causados pelo outro, nem paga dívidas que não haja contraído. Já disse Jesus aos seus seguidores quando lhe perguntaram sobre o cego que ele havia curado se o pecado fora dele ou dos pais. Jesus explica que vinha de vida passada. Como esclarecimento diante de leigos, Ele disse que nem ele nem os pais eram causadores daquele mal, mas era preciso que a lei se cumprisse. Fala claramente de erros anteriores daquela mesma alma que agora habitava outro corpo.

O mundo das dores ou o tempo das dores têm mais a ver com as ações que geram consequências más, do que fatalidade ou algo imprevisível ou ocasional. É como na lição que explica que a boa árvore é conhecida pelos frutos que produz e vice-versa.

Nenhum de nós precisa temer a crise, desde que se empenhe com esforço e honestidade na conquista de suas necessidades, comedidamente, sem ganância desenfreada. E da mesma forma que a felicidade não está na chegada, mas no trajeto, se lutarmos por algo e não tivermos sucesso já ganhamos a experiência resultante da luta e do esforço. Será a nossa maior conquista. Essa o ladrão não rouba, a ferrugem não corrói, a traça não come e os regimes políticos não conseguem destruir. Como daqui a pouco vamos embora, qualificamo-nos a voltar mais competentes e com mais méritos para uma nova vida que, logo mais, teremos que viver. Se formos agentes ativos na melhoria do mundo nos qualificamos a viver num lugar melhor que este do qual tanto reclamamos. E ele não tem culpa, pois é o reflexo dos homens que o habitam. O mundo em que vivemos é a soma das consciências humanas. Se bem observado, considerando-se a maneira como o tratamos, ele até que é bastante generoso com esta mal agradecida humanidade tendo que se recuperar todos os dias para sanar as destruições causadas pelos homens.

Não fale em crise. Sorria a produza. Produza bens, produza amigos, amor e simpatia. Tenha a consciência em paz e tudo o mais deixe por conta de Deus. Ele resolve.

Texto publicado no site de O Clarim, por Octávio Caúmo Serrano (caumo@caumo.com) em 01/03/2017

Pensamento do dia...


Novo verbete da Enciclopédia Espírita Online: "Necromancia"


Quem não conhece o Espiritismo ou quem deliberadamente investe contra ele costuma equiparar a prática espírita com a necromancia.

Mas, você sabe mesmo o que é Necromancia?

Pois aqui vai uma dica muito sugestiva para refletirmos sobre o que sabemos e o que não sabemos sobre a chamada "arte de evocar os mortos para fazer adivinhação": a Enciclopédia Espírita Online acaba de ser atualizada com para a inclusão desse verbete, cuja síntese você vê a seguir:

Necromancia é conhecida como a arte de fazer adivinhação através da comunicação com os mortos (Espíritos desencarnados). A origem do termo vem do grego clássico: necro (νεκρός nekrós) = "morte" + mancia (μαντεία, manteía) = "adivinhação", que algumas vezes é traduzido como nigromancia. Por se considerar mesquinhos os interesses comuns que a motivam (desvendar segredos do passado e do presente, adquirir conhecimentos místicos, evocar proteção especial e obter profecias, leitura da sorte para o futuro etc.), a prática dessa arte é normalmente vista pejorativamente, por vezes associada ao ocultismo, à magia negra. à feitiçaria e, de certa forma, ao Xamanismo. Os médiuns e os praticantes espíritas em geral são eventualmente reputados pelos seus acusadores como necromantes, embora os fundamentos do Espiritismo façam uma evidente distinção de propósitos: enquanto a necromancia objeta valores de interesse da vida terrena, a mediunidade espírita se orienta conforme valores superiores, tais como a instrução intelectual e a motivação moral, em vista da evolução espiritual, bem como a confraternização e realce dos laços afetivos entre encarnados e desencarnados. Entre os métodos usados pela necromancia figuram-se a cartomancia, o tabuleiro ouija e o jogo de búzios.

O novo verbete aborda a relação entre a Doutrina Espírita e a necromancia tradicional, os tradicionais rituais necromantes, o princípio da comunicabilidade espiritual e o perigo da obsessão quando a atividade dessa arte não é observada pelos seus praticantes. Portanto, vemos que estamos tratando de algo muito relevante.

Publicação do site Luz Espírita

terça-feira, 28 de março de 2017

Ensinamento de Chico Xavier

Mesmo após seu desencarne, as mensagens e os pensamentos do mineiro Chico Xavier, que completaria 105 anos no dia 2 de abril, ainda inspira e consola muitas pessoas, até mesmo aqueles que não tem conhecimento da doutrina espírita.

Com uma vida inteira dedicada ao amor e à caridade, as palavras do médium levam consolo e encorajam todos. Em homenagem a esse espírito de luz, citaremos alguns de seus ensinamentos sobre diversos temas:

A importância da caridade
“A caridade é um exercício espiritual…Quem pratica o bem, coloca em movimento as forças da alma.”

Como viver em Paz
“É preciso ser correto em ações, palavras e pensamentos. Viver em paz é uma atitude. Se pudermos dividir um pouco do pouco que temos, vamos diminuir a vocação para o assalto, o latrocínio…Com condescendência, diminuiremos a percentagem da violência, que está lavrando no mundo pela dureza dos nossos corações.”

A doação do Amor
“O amor não prende, liberta! Ame porque isso faz bem à você, não por esperar algo em troca. Criar expectativas demais pode gerar decepções. Quem ama de verdade, sem apego, sem cobranças, conquista o carinho verdadeiro das pessoas.”

Importância do Perdão
“Perdoa agora, hoje e amanhã, incondicionalmente. Recorda que todas as criaturas trazem consigo as imperfeições e fraquezas que lhe são peculiares, tanto quanto, ainda desajustados, trazemos também as nossas.”

A morte não é o final
“A morte faz parte do processo natural da nossa vida. Devemos lembrar sempre que estamos aqui apenas de passagem. Portanto, a morte não representa o final e sim um novo começo. Somos apenas matéria, o espírito nunca morre.”

Ter sempre Fé
“Não percas a tua fé entre as sombras do mundo. Ainda que os teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo. Crê e trabalha. Esforça-te no bem e espera com paciência. Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá. De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo. Eleva, pois, o teu olhar e caminha. Luta e serve. Aprende e adianta-te. Brilha a alvorada além da noite. Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte. Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.”

Texto publicado no site da TV Mundo Maior, fonte: A biografia Chico Xavier – O Filme; Programa Pinga – Fogo da TV Tupi com Chico Xavier

Divaldo Franco completa 70 anos de oratória da doutrina espírita

Primeira apresentação de Divaldo sobre a doutrina espírita foi em 1947. Ele fez mais de 14 mil conferências em cidades no Brasil e outros 64 países

O líder espírita baiano Divaldo Franco completou, nesta última segunda-feira (27), 70 anos como palestrante e conferencista. Na próxima quinta-feira (30) será realizada uma homenagem a Divaldo, que faz 90 anos em maio, pelas sete décadas de oratória na doutrina. O evento será na Mansão do Caminho, obra que é o legado da vida dele dedicada a seguir e multiplicar os ensinamentos espíritas. O espaço está localizado no bairro de Pau da Lima, em Salvador.

Apesar de ser baiano, nascido na cidade de Feira de Santana, a primeira apresentação de Divaldo sobre a doutrina espírita foi na cidade de Aracaju, em Sergipe. Isso ocorreu em 1947, quando ele ainda tinha 19 anos. Deste então, Divaldo, que é médium convicto desde a infância, tornou-se um dos maiores oradores espíritas e o maior divulgador do espiritismo no mundo. Como orador, já fez mais de 14 mil conferências em mais de duas mil cidades no Brasil e em 64 países.

Os 250 livros psicografados por ele e já publicados foram traduzidos para 17 idiomas e tiveram 10 milhões de exemplares vendidos. Os direitos autorais foram doados a entidades filantrópicas. A vida e obra do espírita foram inspirações que resultaram em 17 livros escritos por outros autores.

A Mansão do Caminho

O espaço que tem como um dos fundadores o líder espírita, presta educação e atendimento social a 3.500 pessoas por dia. O complexo oferece maternidade, creche, escola, cursos profissionalizantes e atendimentos em saúde. A obra é mantida, basicamente, com a venda das gravações de palestras, seminários e entrevistas e também dos livros psicografados por Divaldo.

Estima-se que até hoje, a Mansão do Caminho já tenha ajudado a tirar da miséria mais de 160 mil pessoas. Divaldo Franco é reconhecido por manter uma postura de tolerância, respeito e convívio com todas as doutrinas, filosofias e orientações religiosas.

Texto publicado no site de notícias G1

segunda-feira, 27 de março de 2017

Palestra do dia 27/03/2017 - Honra a teu pai e a tua mãe

Com o tema 'Honra a teu pai e a tua mãe', inserido no capítulo XIV de O Evangelho Segundo o Espiritismo, recebemos nosso companheiro Eudes, fechando o mês de março com as reflexões nesta noite.

No blog Grupo Allan Kardec, achei considerações pertinente sobre o tema, assim, já adiantamos nossas reflexões para mais tarde...

JESUS RECOMENDOU: "HONRA A TEU PAI E A TUA MÃE"

Era uma vez um velho quase cego e surdo, com os joelhos tremendo. Quando se sentava à mesa para comer, mal conseguia segurar a colher. Derramava a sopa na toalha e, quando afinal, acertava a boca, deixava sempre cair um bocado pelos cantos. O filho e a nora dele, ficavam com nojo e irritados. Então, resolveram sentar o velho num canto perto do fogão e o serviam pouca comida numa gamela de madeira. O velho olhava para a mesa, com os olhos cheios de lágrimas.

Um dia, quando estavam todos reunidos, o neto do velho, brincava com alguns pedaços de madeira. E o pai perguntou: 

- O que é que você está fazendo?

O menino respondeu:

- Estou fazendo um cocho, para papai e mamãe poderem comer quando eu crescer.

Marido e mulher se olharam assustados por algum tempo . . . E caíram no choro. Depois disso, trouxeram o avô de volta para a mesa e desde então passaram a comer todos juntos, sem xingar o velho quando este derramava alguma coisa. Tomemos cuidado com os exemplos que damos aos nossos filhos. 

Nós renascemos não onde merecemos, mas onde temos necessidade para evoluir. E com efeito, nós somos as conseqüências inevitáveis daquelas atitudes que mantivemos anteriormente. Muitas vezes, retornamos na condição de filho de alguém que foi nosso desafeto; voltamos à Terra entre pessoas que nós magoamos. Muitas vezes, mãe e filho, por exemplo, foram inimigos no passado e hoje, em nova encarnação, encontram dificuldades de relacionamento. Mas Deus os colocam juntos para que façam as pazes. Por isso, vemos mães com maior afinidade com um filho do que com outro e/ou filhos com maior afinidade com a mãe do amigo do que a própria mãe. (Trecho de uma palestra de Divaldo Franco)

Esta é uma das vertentes que esta palestra pode abordar... Pensemos e compareçamos hoje, na sede do LEAE para a palestra 'Honra a teu pai e a tua mãe'.

O valor das pausas entre as conversas

Vivemos num mundo de impaciência pela demora das respostas. Para tudo, sobretudo, talvez, em relação a filhos.

As gerações mais antigas até se saem bem com a sobrevivência sem respostas imediatas às mensagens de e-mails ou nas redes sociais. Mas que se experimente emitir um zap para um filho que saiu da escola há algum tempo, sem obter resposta rápida. Poucos não se deixam tomar pela preocupação, ou mesmo por uma ansiedade obsessiva. E não me refiro apenas aos outros, como se eu mesma fosse isenta do mal do século. Falo por experiência própria.

O problema em relação a isso se agrava, para o médium, se começamos a refletir esse padrão indesejável na convivência com a Espiritualidade. Porque, para tudo, a vida, nessas outras dimensões melhores, obedece a um ritmo diferente das nossas realidades provisórias de reencarnados. Acontece, portanto, completamente liberta deste gênero de neurastenia.

Noutro dia, com o carisma amoroso do costume, o meu mentor desencarnado, Caio, me passava compassiva descompostura.

Pela enésima vez, é possível, eu repetia para ele, durante um dos nossos intercâmbios, a sabatina a que, provavelmente, ele já me respondera também um sem-número de vezes:

- Caio, às vezes me sinto desamparada! Por que você não me responde?! Justo naqueles momentos em que mais preciso de orientação?!

Ora... – Ele deve ter pensado lá consigo próprio, de dentro da santa paciência de que todo benfeitor espiritual é dotado – E eu lá tenho culpa se ela tira a tomada do soquete e quer que eu faça a tv funcionar?

Mesmo assim, se revestiu de fôlego para me explicar mais uma vez.

- “Nunca deixo de lhe responder. Mas você baqueia, voluntária ou involuntariamente a sua condição vibratória, e fica difícil estabelecer sintonia. Além do mais, tem dificuldades de se recordar do que já lhe expliquei. Observe se durante a aplicação de uma prova qualquer professor se põe a falar sem parar com os estudantes, desviando-lhes a atenção do que leem, interrompendo-os com orientações mal colocadas, em momento impróprio. Assim, há casos vários, enquanto nos demoramos na matéria, meu amor, em que, por mais que estejamos ao lado, acompanhando, sabemos que não é hora de interferir! Porque vocês estão capacitados para mostrar mérito na resolução das situações! Em elevado número de vezes se saem bem, sem que precisem de ajuda, embora o amor, o irradiemos ininterruptamente, via empatia! Eu nunca me ausento, portanto, do seu lado; mas há momentos em que, ou você é barulhenta demais e não nos ouve, ou corta a nossa sintonia por vibrar num padrão inadequado, ou simplesmente prescinde, sem que note, da minha ajuda!”

Suspirei, constrangida. Retomei o senso, dirigindo-lhe o devido pedido de desculpas pelo mau humor sem cabimento e, como não poderia deixar de ser, entrei em reflexão útil.

Queremos, de maneira despótica por vezes, a assistência, a sugestão, a resposta de nossos benfeitores do invisível como crianças birrentas diante da lição valiosa da escola que nos importuna; mas a convivência com eles não pode ser como a que diariamente realizamos via redes sociais. Estas nos servem para o lazer, para a troca de informações cotidianas de menor ou maior importância, mas, mesmo assim, não deveríamos nos escravizar a elas a ponto de não respeitar as necessárias pausas entre as conversas.

Afinal, nossos amigos têm múltiplas ocupações. No lar ou na rua, podem estar ocupados com uma infinidade de coisas que lhes desviam a atenção da maquininha tirana, que hoje em dia todos carregamos em nossas bolsas e carros como esquisita extensão mecânica de nós mesmos.

Com a Espiritualidade amiga, no entanto, essa verdade fala mais alto.

A comunicação entre dimensões acontece de forma instantânea, obediente a leis universais que superam, de longe, a idolatrada eficiência virtual da tecnologia terrena - todavia, também eles, os nossos mentores e amigos do mundo invisível, têm multiplicidade de atividades. Afinal, habitam uma esfera da vida muito mais rica, e de horizontes muito mais amplos do que nos permitem, aqui, as limitações da materialidade. Não podem, portanto, nos pajear a cada segundo no estágio de aprendizado do qual devemos dar conta de mérito próprio, enquanto nos demorarmos por aqui.

Mas isso não quer dizer que, especialmente o mentor, que nos acompanha desde antes do nosso reencarne, devotado à sublime missão de amparo, se desligue de nós, ou do que nos acontece, por um momento que seja, pelas vias instantâneas da linguagem do coração.

É que, para eles, fica muito mais claro o que as pausas entre as conversas representam, sendo na vida material muito mais preciosas do que as palavras, porque é na sua duração que se vivencia, se exemplifica, e se dá mostras de valor, em nome de tudo que justifica a nossa e a sua presença amorosa ao nosso lado enquanto nos demoramos na missão de aprendizado e aperfeiçoamento fraterno deste mundo. 

Texto publicado no site da Revista O Consolador, em Crônicas e Artigos, Ano 10 - N° 509 - 26 de Março de 2017 por Chistina Nunes

Vídeo O que é o Espiritismo: viagem espírita em 1862

Fabiano Nunes apresenta O Que é o Espiritismo: viagem espírita em 1862, a metodologia utilizada por Allan Kardec, dentre outros esclarecimentos sobre os conceitos e a prática da Doutrina dos Espíritos. 

Esse quadro faz parte do programa de TV Despertar Espírita exibido no dia 27 de outubro de 2012.


quinta-feira, 23 de março de 2017

Pensamento do dia...


quarta-feira, 22 de março de 2017

Livro sobre a História da doutrina Espírita

Em 2012 o jornalista e turismólogo Fabiano Vidal, um dos fundadores de "O Blog dos Espíritas", lançou, de forma virtual através do site da Bookess Editora, outra obra intitulada Breve História do Espiritismo. Com prefácio de Artur Felipe de Azevedo Ferreira (autor de Ramatis, Sábio ou Pseudossábio?), o livro faz uma retrospectiva histórica do surgimento da Doutrina Espírita na França, a partir do fenômeno das mesas girantes e os posteriores estudos de Hyppolite Léon Denizard Rivail, que mais tarde se imortalizaria sob o pseudônimo de Allan Kardec.

A obra, que tem uma versão digital, relata como se iniciaram os estudos de Allan Kardec, a posterior edificação da Doutrina Espírita, o surgimento do Roustainguismo, o Espiritismo após a morte de Kardec, a chegada do Espiritismo no Brasil, a criação da Federação Espírita Brasileira (FEB), a adesão de Bezerra de Menezes às teses de Roustaing e a defesa do legado kardeciano através de instituições como o NEFCA (Núcleo Espírita de Filosofia e Ciências Aplicadas).

Serviço:

Autor(es):Fabiano Vidal
ISBN: 9788580452877
eISBN: 9788580453065
Revisão 16
Publicado: 15/02/2012
Atualizado: 18/12/2016
Situação: Completo
Páginas: 116
Categoria: Religião e Espiritismo
Preço médio: R$ 17,00

Vídeo Invasão na Casa Espírita (Humor e Espiritismo)

Descobri recentemente um canal no Youtube que aborda o espiritismo de maneira leve e bem humorada. São pessoas tentando divulgar o espiritismo sem todo o peso e estigma que sabemos a doutrina ter. 

O canal chama-se 'Canal Amigos de Luz'. Com vídeo de entrada eles postaram o seguinte texto explicativo: É possível tratar de espiritismo com humor, em poucos minutos, sem desviar-se da profundidade que o tema exige? Essa é a proposta do Canal Amigos da Luz, que desde 20/03/2015 posta toda sexta-feira pequenos esquetes cômicos baseados na Doutrina Espírita. 

Os vídeos, por estarem embasados em tópicos da Codificação, estão a disposição no nosso canal para serem usados como ilustrações em palestras, grupos de estudo sistematizado, reuniões de mocidade, e até mesmo no culto no lar.

Recomento procurarem o canal no Youtube, vejam um doa vídeos desta turma:



Publicado em 4 de dez de 2015

Dois maus elementos do mundo espiritual resolvem invadir um Centro Espírita para destruí-lo. Será que conseguem? Com quais armas? 

Conheça a Rede Amigo Espírita:
http://www.redeamigoespirita.com.br/


ELENCO:
Alex Moczydlower
Fábio de Luca
Sidney Grillo

EQUIPE TÉCNICA:
Roteiro / Montagem - Fábio de Luca
Direção / Produção / Arte - Fábio Oliviere
Som / Making of - Ewerton Oliveira
Agradecimentos - Ney Lang e Vera Grillo 

REALIZAÇÃO:
Cia Amigos da Luz
www.amigosdaluz.com

Evangelho no Lar, como fazer e qual sua importância?


Evangelho no Lar é o melhor dia da semana para a sua casa e para os familiares que ali vivem. Mas antes de falar dos seus grandes benefícios, vamos saber o que é e como funciona:

Escolha, na semana, um dia e horário em que a família possa se reunir durante mais ou menos trinta minutos.

Crianças também podem fazer parte da reunião.

Pode ocorrer a presença de visitantes ocasionais e, neste caso, podem ser convidados a participar.

Há a possibilidade da reunião ser realizada por uma só pessoa, o roteiro a ser seguido é o mesmo.

Colocar água para ser fluidificada pelos Espíritos presentes, no transcorrer da reunião e beber após a reunião (Recomenda-se beber apenas uma xícara de água, se sobrar guardar para tomar durante a semana).

Uma vez escolhidos, o dia da semana e o horário de realização do Evangelho no Lar devem ser respeitados e realizados. Caso ocorra um imprevisto, fazer uma breve oração avisando aos Espíritos de Luz sobre o motivo.

Não transformar a reunião em trabalho mediúnico.

Roteiro para a Reunião:

Início da reunião: prece simples e espontânea, feita ‘de coração’ com amor, tranquilidade e conectada com o plano espiritual.

Segundo passo: Leitura de O Evangelho Segundo o Espiritismo: Abra em uma página aleatória e leia um trecho ou a quantidade que achar necessário.

Terceira passo: Comentário sobre o texto lido: Todo o participante que quiser comenta brevemente sobre o que foi lido de acordo com o seu entendimento.

Quarta passo: Vibrações: Pela fraternidade, paz e equilíbrio de toda a Humanidade, por todos os governantes e por aqueles que têm sob a sua responsabilidade crianças, jovens, adultos e idosos; pela implantação e vivência do Evangelho em todos os lares; pelo próprio lar dos participantes, mentalizando paz, harmonia e saúde para o corpo e para o espírito.

Último passo: Prece final: Segue a mesma ideia da prece inicial.

Finalidade e Importância:

Estudar o Evangelho de Jesus possibilita compreender os ensinamentos cristãos, cuja prática nos conduz ao aprimoramento moral.

Criar em todos os lares o hábito de se reunir em família, para despertar e acentuar nos familiares o sentimento de fraternidade.

Pelo momento de paz que o Evangelho proporciona ao Lar, pela união das criaturas, propiciando a cada um uma vivência tranquila e equilibrada.

Higienizar o Lar por pensamentos e sentimentos elevados e favorecer a influência dos Mensageiros do Bem.

Facilitar no Lar e fora dele o amparo necessário diante das dificuldades materiais e espirituais, mantendo operantes os princípios da vigilância e da oração.

Elevar o padrão vibratório dos componentes do Lar, contribuir com o Plano Espiritual na obtenção de um mundo melhor e tornar o Evangelho conhecido, compreendido, sentido e exemplificado em todos os ambientes.

Para saber mais sobre o assunto, assista:





Instruções publicadas pela TV Mundo Maior em 16 de março de 2017

Livro recomendado: Espiritismo e Criminologia

A Revista O Consolado, em sua versão digital, e acredito que física também, tem uma coluna intitulada "Livros que recomendamos". Na edição ano 10 - N° 508 - 19 de Março de 2017, Eunice de Oliveira Cazetta, responsável pela indicação, pelo menos desta edição, indicou o livro Espiritismo e Criminologia.

Baseado em fatos científicos, o autor expõe tese espírita para explicar origens e causas da criminalidade. Como o Espiritismo encara a etiologia do crime? É a criminalidade um fenômeno social ou patológico? Que diz o Espiritismo sobre o criminoso nato e a hereditariedade? Pode o obsidiado cometer um crime? Nesse caso, qual a sua situação jurídica? Com a clareza, a autoridade e o método que lhe são características inconfundíveis, Deolindo Amorim elucida estas e outras complexas questões atinentes ao Espiritismo e à Criminologia.

Serviço

Autor: Deolindo Amorim
Editora: Federacao Espirita do Paraná
Estante: Esoterismo e Religioes Diversas
Ano: 1957
Encardenação: Brochura
Data de cadastro: 29/07/2014 10:31
ISBN: Não informado
Páginas: Não informado

Peso: 315.0 (gr)
Preço médio: R$ 20

Se as pessoas não mudam, por que não muda você?

Cada um de nós traz no “DNA de nosso espírito” um código gravado com o somatório de nossas experiências nas mais diversas e sucessivas encarnações que tivemos ao longo dos séculos.

Ninguém está na Terra pela primeira vez. Todos que hoje nos encontramos por aqui já habitamos o planeta em outras oportunidades, encarnados em corpos diferentes dos atuais e com enredos distintos da realidade momentânea.

Porém, a grande maioria de nós, através da benção da reencarnação, tem, nesta vida de agora, a oportunidade de conviver com espíritos, amigos ou não, para fortalecer laços, avançar em realizações comuns e, mesmo, reconciliar-se com desafetos de outrora.

A pluralidade das existências é mecanismo divino de aperfeiçoamento da convivência entre os seres humanos. É dádiva concedida a todos nós que, desajustados pelo egoísmo e pelo orgulho ao longo dos séculos, vivemos a desperdiçar as chances que a vida nos dá de fazer amizades duradouras, desenvolver relacionamentos virtuosos e construir famílias que aprendam a cooperar baseadas no amor supremo que o Mestre nos ensinou.

Contudo, impressionados com os erros alheios, muitos de nós ainda preferem viver a catalogar as falhas, os vícios, a mesquinhez, a soberba e outros comportamentos abjetos que percebemos com todas as nuances em nosso próximo “defeituoso”, sem refletir com a devida profundidade sobre nossos próprios comportamentos imperfeitos, vícios e atitudes incoerentes.

E mesmo quando já nos sentimos endossados pelos ensinamentos evangélicos dos quais já nos consideramos conhecedores, tomamos, com frequência, às nossas mãos o martelo severo do julgamento, para sentenciar sem piedade aqueles que vivem a errar a nossa frente. E nesta hora de acusação, sequer lembramos do conselho amoroso do Divino Mestre que nos ensinou: “Se perdoardes aos homens as ofensas que vos fazem, também vosso Pai celestial vos perdoará os vossos pecados. Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará os vossos pecados. (Mateus, VI: 14 e 15)”.

E mesmo quando esta vaga lembrança ecoa em nossa consciência, comumente perturbados por reações viscerais, raciocinamos de forma obtusa considerando intolerável conviver e aceitar as repetidas falhas daqueles que conseguem nos tirar, de maneira recorrente, a paz que tanto buscamos para nossas almas.

Perdoar uma vez vá lá, mas viver perdoando quem se mostra constantemente em erro não dá! E pensando e agindo assim, olvidamos outro valioso conselho do querido Cordeiro de Deus: “Se vosso irmão pecar contra ti, vai, e corrige-o entre ti e ele somente; se te ouvir, ganhado terás a teu irmão. Então, chegando-se Pedro a ele, perguntou: Senhor, quantas vezes poderá pecar meu irmão contra mim, para que eu lhe perdoe? Será até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes. (Mateus, XVIII: 15, 21e 22)”.

Pois então, caro irmão, se estás nesta vida diante de relacionamentos que te parecem perturbadores confia na providência divina que colocou em tuas mãos o instrumento do perdão restaurador, que, como um bálsamo de luz, recairá sobre as chagas de outrora, que tens nesta vida a grande chance de curar.

Ao perdoar incansavelmente aquele que te ofendeu ontem e hoje, e que tu ofendeste um dia, não tenhas dúvidas de que o remédio que te há de curar hoje, contribuirá muito, com toda a certeza, para a cura de teu irmão que poderá se dar hoje também ou amanhã na vida futura.

Confia no Cristo, faça a tua parte e não te arrependerás!

Equipe Um Caminho publicado em 28 de maio de 2016

terça-feira, 21 de março de 2017

Otimismo sempre

Você já deve ter se deparado com a ideia figurada do copo com água pela metade e a velha pergunta: O copo está meio cheio ou meio vazio?

As conclusões em torno dessa recorrente metáfora são a respeito de como vemos o mundo, as situações, as ocorrências em nossa vida.

Avaliam muitos que ver o copo meio cheio é muito mais otimista do que vê-lo como meio vazio.

Porém a pergunta é: Vale a pena ser otimista? Ou ainda, o que é ser otimista?

São vários os estudos médicos que trazem indicativos a respeito da vantagem de ser otimista.

Esses apontam uma maior longevidade, melhor qualidade de vida, saúde mais estável.

Se alguns se fazem otimistas por sua própria natureza, por seu posicionamento perante a vida, como se constrói o otimismo naqueles de nós que parecemos sempre ver o copo meio vazio?

Como entender o mundo com otimismo?

Talvez um bom caminho seja começar com o entendimento da existência de Deus.

Um Universo milimetricamente organizado, da intimidade nanométrica de um cromossomo às grandezas infinitas celestiais, não é obra do acaso.

Todo efeito inteligente tem uma causa inteligente. Logo, Deus existe.

Da existência de Deus, chega-se à conclusão de que suas ações, atitudes e essência são de amor.

Como sintetizou João, o Evangelista: Deus é amor.

Fruto do Seu amor são todas as coisas que nos cercam.

O simples fato de termos nascido, o corpo que usufruímos, as condições de vida de que dispomos, tudo isso é o toque e o reflexo do amor de Deus sobre nós.

É verdade que muitas vezes não gostaríamos de ter um corpo mutilado, limitado, adoentado.

Tantas vezes anelamos condições melhores para nossa vida, sejam de caráter econômico, social ou emocional.

Porém, como um Pai amoroso e ciente, Deus nos oferece aquilo de que precisamos, e não aquilo que, muitas vezes, infantilmente, desejamos.

Assim, a doença, as dificuldades, as limitações físicas, são lições que a Providência Divina nos oferta para nossa aprendizagem.

Os embates da vida, a família difícil, os perrengues naturais do cotidiano, são oportunidades de aprendizado que ainda nos cabe completar.

Porque somos Espíritos destinados à perfeição, muito temos a aprender, sendo a vida a escola por excelência.

Assim, tudo que nos acontece deve ser entendido como lição.

Mesmo as consequências de nossas atitudes insensatas, são lições que nos aconselham a não repeti-las para mais não sofrer.

Tudo se encontra sob os auspícios da Divindade.

Como Deus nos ama infinitamente, sempre nos ocorre o que seja melhor para nossa vida.

Lembremos, portanto, que ser otimista é guardar a certeza de que somos filhos de Deus, herdeiros do Universo.

É entender que cada dia Deus provê nossas necessidades, como nos ensinou Jesus.

Finalmente, compreender que esse entendimento, misto de otimismo e gratidão, nos faz melhores, mais felizes, mais plenos e em harmonia perante tudo o que nos cerca.

Redação do Momento Espírita. Em 16.3.2017.