terça-feira, 17 de dezembro de 2019

CCJ inscreve o médium Chico Xavier como herói da Pátria

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou o Projeto de Lei 8408/17, que inscreve no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria o nome do espiritualista Francisco de Paula Cândido Xavier, conhecido como Chico Xavier.

O autor, deputado Giovani Cherini (PL-RS), lembrou que em 1981 cerca de 10 milhões de brasileiros endossaram campanha para que o médium recebesse o Prêmio Nobel da Paz. “Chico Xavier sempre foi considerado um mensageiro do amor, um homem sereno e humilde que tocou o espírito de seus seguidores.”

O relator, deputado Patrus Ananias (PT-MG), recomendou a aprovação do texto. Como tramita em caráter conclusivo, está aprovado pela Câmara dos Deputados e deve seguir para o Senado, a menos que haja recurso para análise do Plenário.

Livro

Segundo a Lei 11.597/07, “o Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, destina-se ao registro perpétuo do nome dos brasileiros ou de grupos de brasileiros que tenham oferecido a vida à Pátria, para sua defesa e construção, com excepcional dedicação e heroísmo”.

Reportagem – Ralph Machado

Edição – Roberto Seabra
Fonte: Câmara dos Deputados

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Desapego

Esses dias eu li a seguinte fala do Bert Hellinger: “É um erro grosseiro pensar que os clientes querem livrar-se de seus problemas. Muitas vezes, só desejam que sejam confirmados.” Imediatamente me veio à cabeça uma frase que li há anos, do Hipócrates: “Antes de curar alguém, pergunta-lhe se está disposto a desistir das coisas que o fizeram adoecer”.

Lembrei-me ainda de várias pessoas que berravam um teórico desejo desesperado de se curarem, mas que fugiram raivosos quando confrontados com o que deveriam fazer para isso.

Não se enganem: curar-se envolve sentir dor (e, por isso, requer coragem). E não poderia ser diferente… Cuidar de uma ferida física requer manipulá-la, limpá-la, medicá-la e, muitas vezes, costurá-la. Por que seria diferente com as feridas da alma? E curar-se delas exige, ainda, parar de alimentá-las. Caso contrário, isso se torna um ato tão frustrante quanto o de tentar enxugar gelo.

Aonde chega uma pessoa que adoece por sentir raiva pelo pai, mas que não está disposta a ressignificar essa raiva (não para transformá-la em indiferença, mas em amor)?

E uma pessoa que tem depressão por desrespeitar a si mesma sem limitar o que solicitam dela, mas nunca está disposta a experimentar oferecer um inicialmente doloroso “não” a quem extrapola os seus limites já conscientes?

E a que está cansada de chorar, mas não está disposta a se despedir emocionalmente de quem já foi embora há muito tempo?

Elas não chegarão a lugar algum.

E todas as mágicas superficiais da moda, sejam mudanças de crenças, de vibrações mentais ou técnicas de fortalecimento de força de vontade, fornecerão, se muito, apenas uma melhora momentânea.

APEGADOS ÀS CAUSAS, ALIMENTAMOS AS CONSEQUÊNCIAS.

Como disse Hermes Trismegisto: “Toda causa tem seu efeito, todo o efeito tem sua causa, existem muitos planos de causalidade, mas NENHUM ESCAPA À LEI”. Ou seja, gostemos ou não, somos responsáveis por tudo que nos acontece… E, se desejamos mudar as consequências, precisamos, sim, nos desapegar das causas.

Não há outro caminho. 

Leandro Scapellato

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Ensinar empatia às crianças

Todo indivíduo faz diferença.
 Jane Goodall

Aspiramos a que uma criança cresça empática?

Ainda que a empatia seja uma inclinação natural do ser humano, ela depende na infância de estímulo para desenvolver-se. Como em qualquer situação, o primeiro passo é o exemplo. Porque as crianças absorvem tudo – as atitudes positivas e os comportamentos negativos. Logo, se queremos crianças empáticas, devemos também ser pessoas empáticas – em casa, na rua, no dia a dia, deixando que percebam, observem e absorvam de modo repetido nosso cuidado e atenção com os outros e, ainda, as consequências de nossas atitudes gentis, atentas, compassivas.

A habilidade de se colocar no lugar do outro pode também ser estimulada na primeira infância por meio da literatura infantil, que é um pilar importante no desenvolvimento da criança.

Quando a criança tem contato com os cenários diversos da literatura, ela tem a oportunidade de viver diferentes experiências, abrindo-se a emoções distintas – medo, raiva, tristeza, alegria –, integrando-se a contextos que abordam perspectivas plurais da humanidade, o que contribui para que ela cresça  com mais compreensão, mais empatia.

Contar histórias para as crianças pequenas e permitir que  cresçam com acesso fácil a livros contribuem de modo bastante eficaz com o fortalecimento das habilidades emocionais, portanto da empatia, porque a identificação com personagens dão o caldo  imaginário necessário para a criança se reconhecer e se colocar no lugar dos personagens, entender diferenças e conhecer novas formas de resoluções de conflitos que poderão, por exemplo, ser reproduzidas nas situações reais.

Por permitir a diversidade, despertando na criança seu potencial reflexivo e crítico, a literatura, sem mencionar outros aspectos, é um recurso que, na infância, favorece o desenvolvimento da empatia.

Notinhas

A empatia – habilidade de se colocar no lugar do outro – não é uma característica individual que depende somente de fatores genéticos. Aliás, é sabido hoje que os fatores ambientais têm influência expressiva para o desenvolvimento da empatia.

É na primeira infância (período entre os 0 e 6 anos) que o nosso cérebro passa pelo maior número de conexões neuronais (sinapses), criando uma janela de oportunidade para o aprendizado. Assim, se área do cérebro responsável por habilidades emocionais como a empatia não é devidamente estimulada na infância, fica mais difícil  desenvolvê-la na vida adulta.

É possível observar, desde o nascimento, comportamentos que são uma espécie de precursores da empatia, como o choro reativo de um bebê ao ouvir outra criança chorando. Mas é a partir do primeiro/segundo ano de vida que os fatores ambientais – como a interação com os pais – começam a preponderar no desenvolvimento da empatia.

Por Eugênia Pickina para O Consolador

08 de Dezembro - Dia da Família

A data serve para homenagear e lembrar a importância da presença da "instituição" familiar na vida de uma pessoa, ajudando na formação da educação, cultura, da moral e da ética comum a todos.

Família não é apenas mamãe e papai, mas também todos aqueles que cuidam e protegem. Uma família pode ser formada apenas pelos avós/avôs, mãe solteira, pai solteiro, mamãe e mamãe ou papai e papai.

Características das pessoas felizes


1
PRÁTICA ASSÍDUA DA GRATIDÃO


Levantar-se de manhã e sorrir diante do espelho para começar bem o dia pode parecer ingênuo para algumas pessoas. No entanto, é, sem dúvida, a principal característica das pessoas felizes: elas apreciam o que têm e são gratas por tudo o que lhes acontece. Não se trata de se alegrar por seus fracassos, mas de se concentrar no que é bom e bonito em sua vida.

2
CURIOSIDADE E ENTUSIASMO

Sem um toque de curiosidade, seria complicado – ou mesmo impossível -descobrir novas oportunidades, conhecer novas pessoas ou visitar novos lugares. A curiosidade tem a virtude particular de nos tornar humildes diante da multiplicidade de possibilidades que a vida nos oferece. Isso nos permite ouvir os outros e entender seu ponto de vista. Isso facilita o primeiro passo na construção de relacionamentos íntimos com os outros. A curiosidade é importante, porque a arte de se cercar de amigos e cultivar relacionamentos com os outros é precisamente um dos primeiros ingredientes da felicidade.

3
RELACIONAMENTOS PROFUNDOS

Construir relacionamentos duradouros com amigos, familiares e outros entes queridos sem esperar obter algo deles é um dos pilares da vida das pessoas felizes. É uma receita que funciona tão bem que se torna um círculo virtuoso: quem se considera feliz geralmente comunica sua alegria de viver àqueles que o rodeiam. Isso é a melhor defesa contra a tristeza. Na realidade, nem sempre nos sentimos prontos para sermos felizes. Muitos consideram que sua felicidade depende do comportamento dos outros. No entanto, a felicidade está dentro de nós: tudo depende de como exercitamos nossa liberdade e fazemos nossas escolhas. Felicidade é assumir a responsabilidade pelo que acontece conosco e, mesmo diante das dificuldades, cultivar profunda alegria e confiança na vida todos os dias. Isso pode ser aprendido: nenhum destino nos obriga a ser tristes ou infelizes. Essas são boas notícias.

4
PERSEVERAR NA ESPERANÇA

Os contratempos fazem parte da vida, mas as pessoas otimistas, aquelas que sabem cultivar a esperança em todas as circunstâncias, não param quando falham. Eles analisam suas falhas para aprender lições e ensinamentos construtivos. Isso requer um certo rigor em saber como rejeitar rapidamente a tentação de ruminar continuamente, e preferir memórias reconfortantes! A esperança nos dá força e fé para crescer, e nos permite melhorar e aprender a alcançar coisas cada vez mais belas em nossa vida.

5
APRECIAR AS MARAVILHAS DA VIDA

Quando confrontados com paisagens de tirar o fôlego ou obras de arte excepcionais, as pessoas felizes sabem como se maravilhar. Também é o caso das coisas mais comuns da vida: uma flor, um objeto ou o admirável funcionamento do corpo humano. Essa abertura mental é a chave para a felicidade delas. Graças a isso, elas não hesitam em experimentar e experimentar novas idéias. Elas exercitam sua criatividade e encontram soluções para os problemas, mesmo que isso signifique sair da trilha batida … Pense fora da caixa!

6
CONFIAR

As pessoas felizes escolhem acreditar nos outros e na vida, como uma criança que confia totalmente em seus pais. Cultivar essa atitude significa tentar amar a vida como ela é, com seus altos e baixos, suas alegrias e tristezas. Buscar essa profunda reconciliação com a vida vale a pena. É como apostar na confiança em outras pessoas, na vida e em Deus. É como ter confiança em seus filhos, porque você acredita e espera que eles tenham sucesso ou tenha fé em Deus, o que significa confiar nEle no caminho que Ele escolhe para nós.

Site Aleteia

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Como ser mais paciente no dia-a-dia?

Uma longa fila no supermercado, um capricho de criança, o mau humor de um colega, um cônjuge que é frustrantemente lento… Todos os dias, a nossa paciência é posta à prova. No entanto, ser paciente diariamente pode ser muito útil e ajudar a viver com serenidade

Todo mundo sabe que qualquer coisa que ataque e perturbe nosso corpo prejudica nossa capacidade de ser paciente. Saibamos isto para o ter em conta. É claro que não é sempre possível dormir o suficiente, tampouco evitar o ruído, a acumulação de fadiga, as preocupações, mas é importante saber que os nossos estados de espírito estão profundamente ligados ao nosso estado físico. E quanto mais tenso e cansado estivermos, mais provável será que acumulemos artificialmente as causas da tensão e da fadiga. Você tem que saber como dizer: “Pare! Não aguento mais!”

Devemos decidir então nos organizar de modo a manter um pouco de tempo todos os dias, todas as semanas “para si mesmo”, para respirar, relaxar, descansar.

A paciência é exigente

A paciência requer uma coisa a cada vez. Quando uma criança aprende a andar, é encorajada a dar um passo, depois outro… e assim, passo a passo, se torna capaz de caminhar longas distâncias. É assim que cresce: nada se consegue de uma vez, nunca se tem “tudo, imediatamente”. E se algum progresso parece deslumbrante, na maioria das vezes é porque foi preparado de forma invisível, como o grão que caiu na terra e germina discretamente, antes de engendrar uma planta magnífica. Somos muitas vezes tentados a forçar o crescimento da semente, correndo o risco de a esgotar, de exigir demasiado, demasiado cedo, dos nossos filhos, do nosso cônjuge, dos nossos familiares, dos nossos colegas…

Ser paciente é mostrar confiança

Ser paciente às vezes significa ter esperança contra toda a esperança. Muitos pais de crianças com deficiência nos dão, neste sentido, testemunhos luminosos. Ao concordar em caminhar passo a passo com seu filho, ao rejeitar o derrotismo e as falsas esperanças com a mesma energia, eles estão fazendo maravilhas, quando os mais eminentes especialistas estão desistindo. Ser paciente é perdoar “setenta vezes sete vezes”, como o próprio Deus nos perdoa. Significa partir novamente depois de cada fracasso, se levantar depois de cada caída, se recusando a se deixar desencorajar. Os nossos filhos, especialmente no período frágil da adolescência, têm uma necessidade infinita de perdão e de encorajamento.

Quando a nossa paciência seja posta à prova, voltemos para Aquele que é a fonte de todo o amor, para que Ele nos dê tesouros de paciência: os nossos filhos precisam deles para crescer na alegria.

Texto de Christine Ponsard postado no site Aleteia com modificações da Equipe de Comunicação do LEAE.

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Empatia vira matéria curricular na Holanda

Hoje em dia, está cada vez mais difícil notarmos exemplos de simpatia, de caridade, de solidariedade. Entretanto, existem pessoas que buscam esses exemplos. É o caso de uma escola na Dinamarca, que colocou a empatia como matéria curricular. 

Durante uma hora, alunos de 6 a 16 anos recebem aulas sobre empatia. E além de aprendê-la e praticá-la, conversam sobre seus problemas. E ainda, enquanto um fala, os outros juntamente com o professor discutem maneiras de resolver. Com isso, esses alunos aprendem também a ouvir e se colocar no lugar do próximo. 

O que é empatia?

Antes de abordarmos a visão espírita da empatia, vale saber que a palavra é de origem grega “empatheia”, que significa “paixão”. E ainda, pressupõe uma comunicação afetiva com o próximo, além de ser um dos fundamentos da identificação e compreensão psicológica dos outros. 

Portanto, a empatia diz respeito à capacidade que temos de sentir o que o outro sente ao nos colocarmos no lugar dele. Consiste em saber compreender os sentimentos e emoções. 

Simpático x Empático

Para completar, vale lembrar que ser simpático é diferente de ser empático. O primeiro ocorre quando nos deparamos com alguém que está com algum problema, e aí, nós dizemos algo e seguimos o nosso caminho. Já o segundo, ou seja, ser empático, acontece quando nos colocamos no lugar do outro, nos posicionarmos para ajudá-la., quando oferecemos uma orientação para aquilo que está sendo desenvolvido. E ainda, temos empatia quando não nos preocupamos em quais recompensas teremos, e sim, quando queremos oferecer o nosso melhor. 

Somos empáticos também na palavra e no silêncio. Afinal, uma palavra pode ferir, machucar o próximo. 

Visão Espírita da Empatia

Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, questão 486 nos ensina que os Bons Espíritos fazem tudo o que podem para ajudar o próximo passar pelas suas provas com resignação. 

Os bons Espíritos fazem todo o bem que podem e se sentem felizes com as vossas alegrias. Eles se afligem com os vossos males, quando não os suportais com resignação, porque então esses males não vos dão resultados, pois procedeis como o doente que rejeita o remédio amargo destinado a curá-lo.

Para finalizar, devemos fazer com que aquele que esteja passando por uma dificuldade não esmoreça e atente contra o bem mais precioso que lhe foi dado: a experiência da vida terrena para evolução e aprendizado. 

Procure se colocar no outro, pense antes de agir, entenda a dor do outro. E nunca se esqueça dos ensinamentos de Jesus:

Amar ao próximo como a si mesmo; fazer para os outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós.

Fontes: Psicologias do Brasil | Letra Espírita, versão publicada no site da Rádio Boa Nova

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Você sabe por que é importante pensar positivo?

Pensar de forma positiva está muito ligado à nossa capacidade de resolver problemas e situações adversas. Pensar positivo nos ajuda a seguir em frente ao invés de ficar procurando “culpados” por algo que tenha dado errado - é focar na solução ao invés do problema.

É se responsabilizar por nossas próprias atitudes. E também é escolher como reagir às situações difíceis que ocorrem na nossa vida!

O pensamento positivo pode ser praticado em todos os momentos da nossa vida, e tem relação direta com o nosso bem-estar emocional, além da nossa saúde mental.

Os pensamentos no geral são muito poderosos, sejam positivos ou negativos, e é você, que vai sentir os efeitos deles!

Você já ouviu a frase: “você atrai aquilo que transmite”? Pois é. Se você só fala coisas pessimistas  e não é grato pela sua vida, adivinhe: mais coisas ruins virão até você. E o contrário é certo também: quanto mais pensamentos positivos você transmitir e vibrar, mais coisas boas irá atrair!

Tenho um desafio para você: comece a se observar. Você geralmente fala mais coisas positivas sobre sua vida e a vida dos outros, ou você constantemente reclama das coisas que estão dando errado? Como você enxerga sua vida? E como você encara seus problemas e desafios? 

Fonte Blog Clube da Felicidade