quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Livros indicados na revista O Consolador - últimos lançamentos

A Bênção da Gratidão

De Richard Simonetti
Editora: FEB
Páginas: 208
Preço Médio: R$ 35


A bênção da gratidão recorda-nos que agradecer é uma oportunidade. Poucos ainda aproveitamos essa dádiva que Deus nos oferece: a de agradecer sempre. Quem agradece vive bem e feliz! Quem reclama dificulta a própria caminhada. Por meio de crônicas, Richard Simonetti comenta, à luz do Evangelho de Jesus e dos ensinos do Espiritismo, as bênçãos divinas que recebemos todos os dias. 

O autor destaca, com sua peculiar didática e jeito fácil de escrever, que a gratidão deve estar presente no dia a dia de nossas existências. Isso nos faz bem e beneficia os que conosco convivem por gerar alegria de viver.

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Conheça o Espiritismo
De Richard Simonetti
Editora: FEB
Páginas: 181
Edição: 5ª edição
Preço Médio: R$ 35

Você já se perguntou de onde viemos? Para onde vamos depois da morte? Qual o objetivo de nossa existência? E qual a razão da dor e do sofrimento?

Essas e outras questões podem ser encontradas neste livro e as respostas são o primeiro passo para o conhecimento do Espiritismo, uma religião que toca todas as áreas do conhecimento e do comportamento humano. Com linguagem acessível e didática, Richard Simonetti desenvolve a explicação sobre o que é o Espiritismo e fala aos leitores as noções básicas dessa religião cristã. Ao iniciar essa caminhada, você se dará a oportunidade de conhecer princípios que irão ajudá-lo a alcançar a paz consciente tão necessária para enfrentar os desafios da vida.

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A Prece
De Allan Kardec
Editora: FEB
Organizador: Evandro Noleto Bezerra
Tradutor: Guillon Ribeiro
Páginas: 166
Impressão: 1ª
Preço Médio: R$ 26



Além de trazer uma coletânea de belas preces, este livro reúne o conteúdo dos capítulos XXV ao XXVIII de O evangelho segundo o espiritismo, de Allan Kardec, analisando e detalhando a prece em seus diversos aspectos: qualidade, eficácia, ação e inteligibilidade, bem como a felicidade, a paz de espírito e a serenidade que a oração proporciona às criaturas que buscam contato com o Criador. Além disso, com A prece, a FEB resgata mensagens ditadas por Kardec em 1888 e 1889, na Sociedade Espírita Fraternidade, no Rio de Janeiro, endereçadas aos espíritas do Brasil. São mensagens permeadas de sensibilidade, sabedoria e orientação, em especial ao leitor espírita, que perceberá nessas palavras uma carinhosa advertência, a de que devemos testemunhar e espelhar a Doutrina Espírita nos nossos pensamentos, na nossa fala, nos nossos gestos mais acanhados. 


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O Espiritismo de A a Z
De Geraldo Campetti Sobrinho
Editora: FEB
Edição: 5ª
Páginas: 679
Impressão: 1ª
Preço Médio: R$ 70

Ao leitor interessado em acessar rapidamente informações de livros espíritas e aos estudiosos da Terceira Revelação, a FEB Editora publica a 5a edição de O espiritismo de A a Z. Revisto, ampliado e em nova diagramação visual, este Glossário de conteúdo seletivo indexa conceitos doutrinários de 353 livros publicados pela FEB, reúne mais de 2.100 vocábulos e, aproximadamente, 10.000 conceitos e definições, compilados da literatura mediúnica e de obras não mediúnicas de diversos autores. As fontes registradas entre parênteses, após cada definição ou conceito, indicam as obras consultadas e das quais foram extraídas as informações. O leitor ainda encontrará, no final do volume, as Referências e o Índice dos vocábulos para facilitar o acesso ao conteúdo da publicação. 

Suicídio Inconsciente

É sempre muito difícil quando precisamos escrever sobre suicídio. 

As estatísticas em nosso país crescem vertiginosamente. Dados estatísticos apontam que do ano de 2000 ao ano de 2015, os suicídios cresceram 65% entre pessoas com idade entre 10 e 14 anos, e 45% em pessoas de 15 a 19 anos. 

Mais assustador ainda é falar em números reais. No nosso país, em média, 32 pessoas tiram a própria vida por dia, sendo essa a segunda maior causa de mortes entre jovens dos 15 aos 29 anos de idade, principalmente entre mulheres dos 15 aos 19 anos.

Entretanto, esse tema já foi trabalhado em artigos anteriores e, por isso, hoje trabalharemos um assunto pouco abordado, mas não menos importante: o Suicídio Inconsciente.

Mas, em que consiste o suicídio inconsciente ou, como também é chamado, suicídio indireto? É o ato de aniquilarmos, lenta e progressivamente, nosso corpo material. Como? De diversas formas.

Viver irritado é uma de suas formas, haja vista que tal estado é causador de problemas circulatórios; fazer uso indiscriminado e não seguindo orientações médicas de calmantes, buscando uma tranquilidade artificial; usar alucinógenos através de drogas, lícitas ou ilícitas, buscando uma euforia de caráter ilusório; vícios mentais, que de tanto pensarem negativo, desenvolvem doenças psicossomáticas; os maledicentes que passam a vida se envenenando com a maldade que eles julgam erroneamente estar em seu próximo; aqueles que alimentam rebeldia e constante inconformidade com a vida e seus caminhos; os que são demasiadamente apegados à pessoas ou bens materiais, que passam a vida toda pensando em ter, cuidar, não perder, entre outros sentimentos e; por fim, os excessos de diversos tipos: alimentação pouco ou nada saudável, tabagismo, bebida alcoólica em excesso, sexo sem responsabilidade e desregrado. Aqui fica a exclamação. Muitos de nós fazemos uma ou mais dessas coisas que usei como exemplo.

O mais conhecido caso de suicídio inconsciente é do Espírito André Luiz, que descreveu suas experiências e sua surpresa por ser considerado suicida, no Livro Nosso Lar. Segue trecho do livro onde ele demonstra que assim o acusavam sem que ele tivesse consciência de que havia atentado contra sua própria vida:

- Que buscais, infeliz! Aonde vais, suicida?

Tais objurgatórias, incessantemente repetidas, perturbavam-me o coração. Infeliz, sim; mas, suicida? – nunca! Essas increpações, a meu ver, não eram procedentes. Eu havia deixado o corpo físico a contragosto. Recordava meu porfiado duelo com a morte. Ainda julgava ouvir os últimos pareceres médicos, enunciados na Casa de Saúde; lembrava a assistência desvelada que tivera, os curativos dolorosos que experimentara nos dias longos que se seguiram à delicada operação dos intestinos. Sentia, no curso dessas reminiscências, o contato com o termômetro, o pique desagradável da agulha de injeções e, por fim, a última cena que precedera o grande sono: minha esposa ainda jovem e os três filhos contemplando-me, no terror da eterna separação. Depois, o despertar na paisagem úmida e escura e a grande caminhada que parecia sem fim (LIVRO NOSSO LAR).

Olvidava-se André Luiz dos excessos alimentares e de bebidas alcoólicas que cometera ao longo de sua vida, levando-o a destruição de todo seu aparelho gástrico e levando-lhe à condição de suicida inconsciente.

Pois é, meus queridos leitores. Todos os dias nós cometemos os mais variados excessos. Todos os dias nós tomamos atitudes que vão minando a saúde de nosso corpo físico antes da hora. Principalmente nos dias atuais, onde nos estressamos demais, trabalhamos demais, queremos demais, fingimos demais, somos fúteis demais, nos preocupamos demais com o que os outros vão pensar, bebemos em excesso dando a desculpa de que trabalhamos demais na semana e merecemos, fumamos em excesso porque alivia nosso estresse. Para tudo temos desculpas... E em tudo, nos matamos um pouco.

Infelizmente, as consequências de tal “tipo” de suicídio está descrita no Livro dos Espíritos, das questões 943 a 957 e já foram abordadas oportunamente em artigo anterior.

Entretanto, o suicídio involuntário, sabendo-se de seus “instrumentos”, pode ser evitado por nós. Como? Reforma íntima, oração e vigília! Todos podemos nos tornar pessoas melhores, todos podemos cuidar mais de nosso corpo físico, todos podemos fazer mais por nós mesmos... Basta que tenhamos força de vontade!

Vamos tentar?

Rafaela Paes, texto publicado no site Espiritismo na Rede

Gentileza é instinto natural do ser humano

A gentileza é intuitiva e ser egoísta é uma escolha. A afirmação está em um artigo publicado pela Revista Galileu, no qual os pesquisadores dizem que a gentileza é um instinto natural do homem e que, quando paramos para pensar antes de tomar uma atitude, rechaçamos muitas vezes este instinto natural e escolhemos atitudes egoístas e não solidárias… talvez por isso tanta violência ao redor! 

Um outro estudo realizado na universidade americana de Yale aponta que o primeiro instinto das pessoas é cuidar e salvar os outros. A reportagem faz lembrar  o psicólogo humanista Carl Rogers, que nos fala que cada organismo, não importa em que nível, apresenta um fluxo implícito de movimento em direção à realização construtiva de possibilidades que lhe são inerentes. Chama esse processo de “tendência realizadora”.

Quer falemos de uma flor ou de uma árvore, de uma minhoca ou de um pássaro, de uma fruta ou de uma pessoa, há algo que pulsa para a sua manutenção, seu crescimento e sua reprodução… Esse algo é a própria natureza do processo a que chamamos vida, que está em ação em todas as ocasiões.

Claro que essa “tendência”, esse “instinto” pode ser frustrado ou desvirtuado, mas não pode ser destruído. Carl Rogers narra um episódio de sua infância: 

“A caixa em que armazenávamos nosso suprimento de batatas para o inverno era guardada no porão, vários pés abaixo de uma pequena janela. As condições eram desfavoráveis, mas as batatas começaram a germinar: eram brotos pálidos e brancos, tão diferentes dos rebentos verdes e sadios que as batatas produziam quando plantadas na terra, durante a primavera. Mas esses brotos tristes e esguios cresceram dois ou três pés em busca da luz distante da janela. Em seu crescimento bizarro e vão, esses brotos eram uma expressão desesperada da tendência…”

Da mesma forma que a gentileza é algo inato em nós, a tendência realizadora está presente em nosso ser, e mesmo quando as circunstâncias são desfavoráveis, algo nos impulsiona para crescer e ser. Que, a partir dos ensinamentos de Rogers, possamos conseguir ser a terra e não o porão escuro tentando abafar a busca pela luz que está em nós. Sejamos gentis finalmente.

Texto escrito por Flávio (CVV Brasília - DF), publicado no site da CVV

A negligência e a omissão como fardos que você tem que carregar

Nos últimos dias estamos sendo defrontados com tragédias de toda ordem, afetando cidades inteiras, grupos de jovens, vitimizando religiosas e iludidos por falsos cristos, crianças e mulheres violentadas em suas próprias casas, mas quantas tragédias anônimas ou 'silenciosas' estão à nossa volta?

É como se o que ocorresse na esfera privada, não fosse parte do nosso cotidiano, de nossa esfera de ação. A negligência e a omissão são as grandes comparsas dos criminosos.

Não se iluda de que não sendo o executor do tiro, da agressão, do roubo, do estupro de uma criança, mas tendo ciência de que isso está acontecendo ou de sua possibilidade, você já não esteja comprometido com o crime. Se a tragédia ainda não chegou em sua casa, não quer dizer que ela não virá, portanto, denuncie, se meta, proteja, acolha, aprenda a ouvir. São crianças, jovens, mulheres e idosos sofrendo atrocidades diariamente, bem debaixo do seu nariz.

Não tenha a ilusão de que cada  crime desses, pressentido ou sabido por você, não lhe respingará. Esse fardo pesará e seguirá você, em sua consciência. Portanto, não se omita, não seja conivente por comodismo ou convenção social. Um grito de socorro, ensurdecedor, ecoa em nossa doentia sociedade, ouça! Há que se ter empatia, respeito e acima de tudo humanidade, chega de desculpas e preconceitos que não te elevam.

Somos todos irmãos seguindo a mesma jornada, almejando o mesmo fim: a paz, a plenitude e a felicidade. Mas é possível ser feliz vendo a desgraça que se abate no seu vizinho, com sua sobrinha ou sobrinho, com aquele idoso maltrapilho pedindo um trocado na porto de algum mercado?! 

"Amais uns aos outros como vos amei e fazeis a eles conforme quiserdes que lhe seja feito", já pronunciou pedagogicamente nosso Mestre.

Texto de Luciana Pereira, Comunicadora Social (por formação), trabalhadora do Lar Espírita Aprendizes do Evangelho (LEAE).

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Como neutralizar as más influências espirituais?

A doutrina espírita ensina que todos nós temos a capacidade de influenciar tanto a nós mesmo como os outros. Como? a partir de uma palavra, de uma músicas, da fala, de um pensamento, etc.  E ainda, o espiritismo ensina também que a influência de espíritos desencarnados é muito maior do que se imagina.

Boas e más influências espirituais

Dessa forma, podemos sofrer boas a más influências espirituais. Porém, em qualquer situação a influência só irá se firmar em decorrência de nosso sintonia espiritual, de nossos desejos.

Por exemplo, aquele que deseja o bem encontrará bons espíritos, seja através de pensamentos, atos. Com isso, ele será influenciado para o bem, para o amor, para a evolução. Entretanto, aquele que escolhe o mal, irá se deparar com espíritos inferiores, atormentados que não deixam progredir.

Portanto, precisamos aprender a administrar os pensamentos, as ações, além de ficar sempre em sintonia com espíritos benfeitores tanto encarnados como desencarnados.

Como podemos neutralizar as más influências espirituais?


  • Faça a reforma íntima;
  • Observe com atenção o teor de seus pensamentos e de suas ações;
  • Faça o Evangelho no Lar
  • Atraia pessoas do bem, positivas.
  • Exercite o amor e o perdão
  • Use seu livre – arbítrio. 
  • Procure escolher as pessoas que lhe transmita paz e harmonia.

Lembre-se que as influências podem ser leves e profundas, e quando elas passam a ocorrer com uma certa frequência existe uma afinidade. E a qualidade dos pensamentos é fundamental para afastar ou aproximar essas ondas vibracionais.

É um caminho difícil, de aprendizado que exige tempo e perseverança para alcançar bons resultados, porém, com autoconhecimento, reforma íntima é possível diminuir as más influências espirituais.

Confira a seguir uma mensagem de Santo Agostinho a respeito do autoconhecimento:

(…) O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do progresso individual.  Mas, direis, como pode alguém julgar-se a si mesmo? […]. Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas ações, perguntais como a qualificaríeis se praticada por outra pessoa.  Se a censurais nos outros, ela não poderia ser mais legítima, caso fôsseis o seu autor, pois Deus não usa de duas medidas na aplicação de sua justiça.
Fonte: Rádio Boa Nova com modificações da Equipe de Comunicação do LEAE

Ser espírita...

O que é ser espírita? Muitas vezes quando dizemos ser espíritas as pessoas nos perguntam o que é o espiritismo, quais nossas crenças, se acreditamos em Deus ou em Jesus, e por ai vai…

Mas nós sabemos o que é ser espírita? Bem creio que vocês saibam, pois o espiritismo é para cada um algo de importância moral. Allan Kardec afirmou, em O Evangelho segundo o Espiritismo, que o verdadeiro Espírita é reconhecido pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega em domar suas más tendências.

O espiritismo é uma doutrina revolucionária que traz a fé raciocinada, pautada em revelações dos espíritos trazidas através da codificação de Allan Kardec em suas 5 obras básicas. Delas Kardec discorre sobre todos os assuntos cotidianos que enfrentamos e chega até a questões religiosas e científicas complexas, tudo com explicações lógicas e intuitivas trazidas pelos amigos espirituais.

Daí podemos perceber a proposta da doutrina espírita através do pedido de Kardec em suas obras para a auto crítica e a auto-análise de nossos atos, de nossas crenças. Kardec nos convida à elevação da conduta moral do ser, a fim de se progredir na escala evolutiva que é lei primeira do universo.




Ser espírita significa o olhar interior, a localização e a aceitação de nossa condição e a busca pela melhora e evolução de nossas aptidões e defeitos. Entendemos que não existe o “CERTO” ou o “ERRADO” e sim a “AÇÃO” e a “REAÇÃO” , lei de constante aplicação em nossas vidas e causador das nossas sucessivas necessidades de reencarnar e progredir.

Por fim, gostaria de deixar a reflexão para cada um de vocês… Perguntem-se, internamente, para você… o que é ser espírita?



Fonte: Espiritismo da Alma

O Poder do Passe

No espiritismo o passe ou transmissão fluídica é muito conhecido como uma doação de energia através das mãos em movimentos sistêmicos que auxiliam nesta transmissão a fim de utilização desta energia renovadora em prol do equilíbrio vibracional do assistido.

O Dicionário de Parapsicologia, Metapsíquica e Espiritismo conceitua passes como sendo:

movimentos com as mãos, feitos pelos médiuns passistas, nos indivíduos com desequilíbrios psicossomáticos ou apenas desejosos de uma ação fluídica benéfica. (…) Os passes espíritas são uma imitação dos passes hipnomagnéticos, com a única diferença de contarem com a assistência, invocada e sabida, dos protetores espirituais.

Segundo Luiz Carlos Gurgel, autor do livro “O passe espírita”, editora da Federação Espírita Brasileira, o passe busca sempre a restauração do equilíbrio orgânico do paciente. Orgânico, neste sentido, refere-se à estrutura completa do individuo. Além disso, o passe pode ser aplicado por espírito encarnado (que permanece no corpo material) ou não, ou ainda, pelos dois juntos. “É uma doação, um gesto de amor, uma manifestação de bondade. Trata-se de um valioso recurso para o bem-estar integral do ser humano”, desabafa Geraldo Campetti.

Muitos estudos científicos sobre o passe foram iniciados desde as primeiras seções espíritas a adotarem estra troca magnetítica, em muitos casos são notadas mudanças no campo eletromagnético do assistido bem como biologicamente traços de hormônios sendo produzidos causando a sensação de prazer ou de relaxamento. Entende-se que o passe pode auxiliar inclusive no tratamento de doenças, desde que acompanhado da medicina terrena, age como auxiliador para o reequilíbrio orgânico e espiritual.

As casas espíritas que utilizam médiuns para realizar o passe o fazem conforme uma prévia agenda de métodos a se utilizar tanto no preparo do médium que irá aplicar o passe quanto na ambientação para facilidade da dinâmica com os fluídos, necessária para a pratica ter efeito. O passista ser médium é uma necessidade somente pela questão de facilitar o manuseio dos fluídos pois o médium tem a capacidade de trabalhar na identificação e na catalização desta energia.

Por trás de toda a parte física do passe – a imposição das mãos e os movimentos sutis e sistemáticos – existe toda a parte espiritual atuando, onde a equipe espiritual da casa ajuda através dos médiuns que são  seus instrumentos mediadores para esta troca fluídica se dar de forma mais completa. A equipe espiritual trabalha em prol da reorganização energética dos assistidos buscando dar-lhes o equilíbrio mais ou menos necessário – conforme seus méritos e deméritos – que serão bem empregados em casos de pessoas que busquem se melhorar ou desperdiçados em casos de pessoas que voltem a cometer erros que lhe trouxeram as mazelas atuais.

Para o passe ser efetivo tanto quem recebe quanto quem doa precisam estar em paz e equilíbrio mental. Quem aplica o passe deve estar com as energias equilibradas por pelo menos 24 horas a fim de que o seu desequilíbrio não atrapalhe os trabalhos de passe. Em casos que isto não aconteça a equipe espiritual trabalha em prol de fechar este médium ao trabalho para q sua vibração fluídica não interrompa o andamento do trabalho e eles mesmo remanejam as energias necessárias para os assistidos deste médium. Quanto a nós ao recebermos um passe devemos manter nossa postura de oração em gratidão ao recebimento destas energias renovadoras,a fim de facilitar todo o processo.

(…) como a transfusão de sangue representa uma renovação das forças físicas, o passe é uma transfusão de energias psíquicas, com a diferença de que os recursos orgânicos são retirados de um reservatório limitado, e os elementos psíquicos o são do reservatório ilimitado das forças espirituais - Emmanuel.

Portanto o passe se mostra como uma ferramenta espírita de importante função, haja vista que auxilia o equilíbrio espiritual e a reorganização orgânica de quem recebe. É uma das milhares de formas da bondade divina expressar seu apoio e auxílio à nossa caminhada espiritual rumo ao progresso. Por isso, ao receber um passe agora sempre mantenha sua mente em oração de gratidão por Deus te trazer esta oportunidade de melhoria através do concurso das falanges do bem. 

Fonte: Espiritismo da Alma

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Como conviver com os conflitos do dia a dia? - por Chico Xavier

Comumente referimo-nos à compaixão em termos que se reportem à semelhante bênção de nós para com os outros, entretanto, a fim de que o orgulho não se nos infiltre no coração sob o nome de virtude, vale recordar a compaixão que tantas vezes procede dos outros em socorro de nós.

De quando em quando, pelo menos, rememoremos as demonstrações de paciência e bondade dos irmãos que nos suportaram sem queixa a teimosia e a inconsequência, nos dias de imaturidade ou irritação:

– o apoio das criaturas que prosseguiram trabalhando em nosso favor, mesmo cientes de que as combatíamos sem apreender-lhes os elevados intuitos;

– o amparo de benfeitores que continuaram a servir-nos ainda quando depois de se conscientizarem quanto aos gestos de frieza ou ingratidão com que lhes ferimos o espírito;

– a tolerância dos companheiros que, mesmo em nos sabendo desequilibrados nos dias de erro, não nos sonegaram a bênção da amizade e da confiança, aguardando-nos os reajustes espirituais;

– e o auxílio dos irmãos que nos perdoaram ofensas e agravos, auxiliando-nos sem pausa, além das dificuldades e empecilhos com que lhes espancamos o carinho e a abnegação para conosco.

Reflitamos a imensidão da piedade que nos sustenta a vida até agora e observaremos que sem isso provavelmente a maioria de nós outros teria mergulhado indefinidamente nas correntes da prova criadas por nós mesmos, com a nossa própria negligência.

Meditemos nisso e saibamos exercer a compaixão para com todos, particularmente para com aqueles que nos firam e reconheceremos que unicamente assim conseguiremos resgatar os nossos débitos de amor para com o próximo, e perceber, por fim, que todos nós para viver, conviver e sobreviver, precisamos, em qualquer parte e em qualquer circunstância, da bondade e da compaixão de Deus.

Fonte: Site Chico de Minas Xavier

Tatuagens e Piercings – Opinião Espírita

No espiritismo nada se julga, tudo se entende e se esclarece. Assim um tema polêmico como a tatuagem sempre foi alvo dos mais ferrenhos debates dentro dos estudos doutrinários. Afinal é errado se tatuar? Colocar vários piercings no corpo? Seriam mutilações ou expressões artísticas? Qual a visão espírita do assunto?

Bem, para iniciarmos devemos sempre lembra a posição de neutralidade que o espiritismo tem diante das escolhas. Estas são de cada um, e a ninguém cabe a autoridade moral de julgar. Dito isso, vejamos o que tem a nos dizer os Espíritos, pois que deles advêm o grande conhecimento acerca das leis divinas.

André Luiz elucida que o perispírito não é reflexo do corpo físico; este é que reflete a alma. “As lesões do corpo físico só terão, pois, repercussão no corpo espiritual se houver fixação mental do indivíduo diante do acontecido ou se o ato praticado estiver em desacordo com as leis que regem a vida.” (Evolução em dois mundos, Chico Xavier e Waldo Vieira, Edição FEB) . 

Mas o que entender disso? Bem, como quase tudo na doutrina o ato em si tem gravidade ou não, valor ou não, dependendo principalmente da intensão pro detrás do gesto. Muitas vezes o significado e o intuito de tal atitude pode valorizar ou desmoralizar esta.

Partindo deste ponto inicial há de se passar pelo crivo da lógica como Allan Kardec nos instruiu: A tatuagem não tem finalidade útil alguma, sendo portanto um ato primordialmente estético. Como atos estéticos, a intensão por detrás desta busca pode dizer se o ato em si é bom ou mal. Tatuar uma frase de um filósofo ou até mesmo uma frase espírita é um ato com nobre intensão, mesmo que sem nenhuma utilidade maior, porém um ato pensado por si com uma causa dita nobre, portanto, sem uma intensão negativa o ato não se torna negativo em si. Tatuar-se com caveiras, símbolos que remontem a sexualidade, preconceito ou sensações de baixa vibração são diretamente ligados a atitudes de mal gosto.

Tendo em vista isso, passemos agora para o lado perispiritual. O perispírito – um medianeiro entre o espírito e o corpo material – é carregado das impressões de ambas dimensões da vida. Se sentimos raiva, nosso perispírito é marcado com a mancha deste sentimento ruim o que causa angustias na alma e desequilíbrios no corpo somático, causando até mesmo doenças físicas. Portanto, a tatuagem ou o uso de piercings é um ataque ao perispírito visto que há lesão nas camadas da epiderme. Porém, esta lesão não é de caráter profundo e, portanto, a questão física em si não é o problema. Mais uma vez voltamos ao parágrafo anterior, onde a intensão e o que foi marcado que poderão dar a gravidade ou não do ato.

“Todo corpo físico merece respeito e cuidados, carinho e zelo contínuos, por ser a sede do Espírito, o santuário da vida em desenvolvimento.”

(Joana de Ângelis)

Outro fator a atentar é que a tatuagem pode ser uma insígnia que marcará o espírito e então se o que foi marcado era um simbolo com significado de mal gosto o seu espírito poderá ser marcado com este símbolo e atrairá a estirpe de espíritos condizentes com aquela significação. Se sua tatuagem remonta a demônios ou assombrações, seu espírito pode ser assolado por espíritos com vibrações condizentes com esta marca, tudo é claro dependendo de nossos sentimentos para agravar ou amenizar.

Segundo Divaldo Pereira Franco, pessoas que tatuam o corpo inteiro ou o enchem de piercings, são almas que ainda trazem reminiscências vivas de encarnações em épocas bárbaras, quando guerreiros sanguinários se utilizavam desses meios para se impor frente aos adversários. Essa afirmação, claro, não serve para todos os casos. Muitas vezes adolescentes que estão em época de formação de opinião fazem tatuagens por estar na moda, ou querendo expressar algum sentimento ou opinião. É um estado transitório mas que deve ser comedido e pensado de forma a não corromper seu perispírito de forma fútil e que possa causar arrependimentos posteriores.

Há casos de obsessões que levam pessoas a tatuar seus corpos, a fazerem mutações até ficarem com formas reptilianas ou animalescas. Estes casos raros podem significar desequilíbrio espiritual, pois que são a retomada de instintos mais primitivos do ser e a sua animalização pela aparência a fim de causar tremor, e desafiar as pessoas, uma rebeldia espiritual. Mas nem todos os casos são obsessões, na verdade, boa parte são nossa ansiedade em querer fazer algo, mas também em muitos casos por mera vontade de fazer um procedimento “estético” e de eternizar algum simbolo.

Que dizer de tatuagens do rosto de jesus? De frases de Chico Xavier? Seriam essas marcas espirituais algo de ruim? É claro que não! E mais : Será que uma marca física poderia se sobrepor às qualidades morais do ser ? Logicamente, não! Por isso devemos ter essa questão de estudo como mera curiosidade e esclarecimento, nunca como ponto principal e principalmente; nunca como foco de julgamento. O espiritismo não proíbe nada, apenas esclarece e deixa ao Livre-arbítrio de cada um o julgamento de si mesmo. O objeto deste estudo é somente a parte prática observada de alguns casos do ato de tatuar-se e da mutilação corporal.

Por trás dessas questões simplistas há sempre a questão moral. Porque as pessoas acabam se marcando, as vezes se mutilando, se modificando? Seria às vezes por mero capricho? Outras por obsessão? Noutras ainda um estado transitório evolutivo ainda preso a remanescências de encarnações mais selvagens? Todas as perspectivas estão corretas, porém, cada caso um caso, não nos cabe julgar, lembrando que estamos todos numa escola e que nossas escolhas definem nossos aprendizados e destinos de luta.

Kardec nos leva ao autoconhecimento, ao entendimento de si mesmo a fim de procurarmos nossas necessidades evolutivas e por isso mesmo fica claro que são escolhas oriundas do livre arbítrio do espírito, o corpo é estado passageiro que reflete a alma do espírito e existem milhares de formas mais de mutilação da alma que não só a autoflagelação mas até mesmo o desequilíbrio de emoções, portanto, o que é uma tatuagem marcando um perispírito quando muitos “tatuam” no perispírito símbolos de egoismo, de vingança, de ódio, de orgulho…

Não é a tatuagem, os piercings, ou qualquer fator físico que influenciará primordialmente na evolução do ser humano. Claro os exageros com o templo do corpo serão pagos, mas isso não se estabelece som com tatuagens mas também com excessos de toda sorte como alcoolismo, glutonismo, fumo, etc. O mais importante é o pensamento, o que atrai bons ou maus espíritos são nossas vibrações que emanam do ser, das suas atitudes e seus pensamentos. Por isso antes de tudo meus amigos, cuidem dos pensamentos, pois o corpo perfeito com pensamentos ruins é como Jesus via os fariseus, sepulcros caiados.

Apenas quando o homem for capaz de compreender que mais importante do que temos é o que SOMOS, essas questões não terão maior importância moral e meramente serão grandes reflexões científicas da doutrina. Se possuir uma tatuagem não se atenha a isso, foi uma escolha sua e só a ti cabe o entendimento disto, o foco deve ser sempre na reforma moral do ser integral, da sua melhoria com as virtudes e somente através do “conhece-te a ti mesmo” chegaremos a lograr exito em seguir os caminhos de Jesus na seara do bem, Muita paz!

Fonte: Espiritismo da Alma

O casal como uma relação de crescimento

O Espiritismo ensina-nos que o casamento "é um progresso na marcha da Humanidade" e que a sua abolição significaria o "retorno à vida animal"
(O Livro dos Espíritos, Questões 695 e 696 )

Para muitos, o casal é um freio em vez de uma fonte de energia, um lugar incômodo em vez de confortável. Isso acontece porque ainda persiste a concepção de relacionamento como um lugar, em essência, para concessão e sacrifício permanentes, e não como uma relação de crescimento.

Pergunte a si mesmo se você compartilha desta ideia, ou se conhece alguém que pensa assim. Qual é a sua visão pessoal da relação de casal no que diz respeito ao sucesso e ao crescimento pessoal? E a das pessoas que o rodeiam?

Como é uma relação de crescimento?

As relações pessoais podem tirar o melhor e o pior de nós, e inclusive podem fazer com que nos alternemos nos dois extremos. Por outro lado, não estamos falando de uma felicidade constante e “falsa”: nela também haverá momentos ruins ou instantes de dúvida.

No entanto, você se dá conta de que uma relação de casal favorece o seu crescimento quando, ao observá-la adotando o modo espectador, você vê que ela constitui um estímulo para chegar a uma versão de si mesmo da qual você goste.

O que queremos dizer ao mencionar que uma relação de crescimento tira o melhor de você? Que é uma relação que faz com que você se esforce para se sentir bem, que te faça rir e permita se conectar com os bons momentos do dia a dia. Quando uma relação tira o melhor de você, isso se manifesta ao fazer planos para o futuro, ter sonhos e expectativas de que a relação cresça e se torne cada vez mais sólida e íntima.

A relação de casal lhe permite crescer quando, ao observar a partir de uma certa distância, você nota que seu parceiro tira o melhor de você.

Estar em uma relação de casal que implique o crescimento significa ser parte de um projeto que lhe permita manter sua individualidade, atender as suas necessidades pessoais e se mostrar da forma como você é. Ao mesmo tempo, você se sente parte da vida do outro, sabe que tem direito à individualidade e não se sente culpado por ter seu espaço pessoal e aproveitá-lo. Dito de outra forma, uma relação de crescimento é uma relação de liberdade, sem culpabilidade.

Neste ponto, cabe destacar que uma vida em casal tem desafios que, dependendo de como forem enfrentados, podem favorecer nosso crescimento ou fazer com que fiquemos estagnados. Por exemplo, conviver com alguém pode ajudá-lo a crescer porque você terá que enfrentar situações nas quais terá que gerenciar emoções pouco desejáveis, como a raiva e a frustração.

Um artigo científico chegou à conclusão de que os seres humanos, ao viverem em casal, têm que fazer um esforço para alcançar um equilíbrio entre seu espaço pessoal e o compartilhado com seu parceiro (Fletcher, Simpson, Campbell, & Overall, 2015). Desta forma, o relacionamento pode ser o melhor cenário para que você melhore a nível pessoal, para que gerencie seus limites e elimine as barreiras que o impedem de constituir uma dinâmica sem muitas dissonâncias.

Como conclusão, se para você ter um parceiro representa limites, pesos e estagnação, há algo errado. É verdade que um relacionamento requer tempo e esforço que você não poderá dedicar a outros aspectos da sua vida pessoal, mas tenha em mente que uma relação de casal pode ser o motor do seu crescimento e o apoio necessário nos momentos mais complicados.

A visão espírita

Logo entendemos que o casamento é uma das formas de crescermos e evoluirmos espiritualmente de forma a entender nossas qualidades e nossos defeitos junto de um outro ser que escolhe a nossa companhia como a do espírito afim de se evoluir conjuntamente.
Existem casamentos missionários, onde o par é de espíritos amigos e que realmente se amam e buscam o aperfeiçoamento de suas habilidades, rever seus débitos e quita-los a fim de se desprender dos laços materiais que nos atrasam em busca de uma evolução.
E existem os casamentos onde são prioritariamente de provas e espiações. Onde reside a necessidade urgente de se estabelecerem laços, reverem problemas do passado e ajustar-se perante a lei universal.

Muita gente se pergunta: “qual seria o meu tipo de casamento?”. Bom, isso é difícil se precisar, visto que inúmeros fatores corroboram para o tipo de relação entre os espíritos numa encarnação. Uma coisa é fato, nada acontece atoa e tudo tem uma necessidade de ser. Se você está com alguém agora é porque isso estava no seu plano reencarnatório e – bom ou ruim – era uma necessidade da sua vivência. Desde que nos envolvemos num relacionamento com uma pessoa criasse um laço espiritual. Normalmente esses laços são programados pela agenda reencarnatória do indivíduo, mas existem casos em que isso é modificado durante a vida ou até mesmo adiado ou adiantado.

A questão mais importante é talvez a de diferenças entre o casal que levam normalmente a brigas e a acumulações de débitos. Segundo os espíritos o casamento é o que nos agrega valores emocionais e espirituais e nos difere dos animais na questão de reprodução e vivência. Nós com nossa capacidade intelectual somos capazes de nos compreender, viver e aprendermos juntos. O ser humano é com certeza um indivíduo que nasceu para viver em sociedade e conforme esta evolui, esse se torna melhor devido à troca de experiencias e sensações, elevando nosso acumulo espiritual de experiencias diversas.

Fonte: Site Espiritismo da Alma e A Mente é Maravilhosa, com modificações da Equipe de Comunicação do LEAE.

9 dicas de pessoas que transmitem energia positiva

Há pessoas especiais no mundo que transmitem energia positiva, uma energia especial que os faz brilhar e que os outros percebem e apreciam porque os faz sentir-se bem e positivo.

O que as pessoas que realmente transmitem energia positiva fazem?

1 – Sorriem
As pessoas que transmitem uma energia positiva sorriem de verdade, sem fazer esforço, porque o sentem. O seu sorriso não é forçado nem é apenas um sinal de educação, elas sorriem porque nem o conseguem evitar, o sorriso “sai” literalmente de dentro de si. Porque temos neurônios que funcionam como uma espécie de espelho, tendemos a reproduzir mentalmente aquilo que faz a pessoa que se encontra à nossa frente. Por isso, quando estamos com estas pessoas tendemos a sorrir também.

2 – Estão onde decidiram estar neste momento da vida
Há estudos que afirmam que a nossa felicidade é proporcional à sensação de controlo que sentimos sobre a nossa vida, o que significa que se foi uma decisão nossa estarmos a fazer aquilo que fazemos e onde queremos, a nossa felicidade aumenta exponencialmente.

3 – Cuidam do seu corpo e da sua mente
Uma das grandes mudanças da Humanidade nas últimas décadas prende-se com o aumento da esperança média de vida de cada pessoa. Assim, se vivemos mais tempo, é ainda mais importante que vivamos com qualidade. As pessoas que transmitem energia positiva geram uma grande quantidade de endorfinas a partir do exercício físico regular e seguem hábitos de vida saudável, tanto a nível físico como mental.

4 – Sabem relativizar os problemas
As pessoas com uma forte energia positiva não se deixam sobrecarregar pelas situações mais complexas da vida, sabendo encarar os problemas sob uma perspetiva mais ampla, o que as ajuda a resolvê-los mais facilmente e com menos carga emocional.

5 – Rodeiam-se de pessoas que, tal como elas, transmitem boas energias
As pessoas positivas mantêm na sua vida, nas suas relações mais próximas, as pessoas que, tal como elas, as incentivam a crescer e a evoluir e que as fazem acreditar nos seus sonhos e sorrir.

6 – Mantêm a sua individualidade
Tendo consideração e respeito por si próprias, estas pessoas consideram-se importantes e por isso dedicam tempo a cuidar de si e atendem às suas necessidades. Ainda que por vezes os outros possam achar que elas têm comportamentos egoístas, uma das necessidades que temos enquanto seres humanos é sermos independentes e reconhecidos como especiais.

7 – Dão alegria e amor
Estas pessoas cuidam da família com amor e procuram sempre ter equilíbrio entre a sua individualidade e a ligação aos outros. Todos nós precisamos de estabelecer ligações significativas e de ter amor na nossa vida. Por isso, por mais independentes que sejam, estas pessoas procuram sempre criar laços e cuidam deles com carinho, empenho e cuidado. 

8 – Estão sempre a evoluir
As pessoas com uma energia mais positiva procuram sempre crescer, aprender, evoluir, melhorar aquilo que já sabem. Por isso, empenham-se em novas aprendizagens, frequentam cursos, viajam, procuram conhecer diferentes realidades e pessoas que contribuam para ampliar os seus horizontes… ao longo de toda a vida.

9 – Aproveitam as oportunidades que a vida lhes dá
E, finalmente, são pessoas receptivas, aceitando aquilo que a vida lhes apresenta com abertura e flexibilidade, encarando cada situação como uma oportunidade e como um desafios. Não se deixam vencer pelos obstáculos, procurando sempre soluções e mantendo o otimismo, o que lhes permite desfrutar de todas as situações e de todos os momentos da sua vida.

Fonte: Site O Diário Carioca

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

A força das palavras

Primeiramente vamos perguntar: você conhece a força das palavras? Você sabia que as palavras têm poder?

A palavra nada mais é do que a etapa seguinte do pensamento. E por conta de sua força de expressão, ela é capaz de atrair espíritos inferiores que se identificam com o teor da fala, o que acaba gerando muitos transtornos.

E ainda, a doutrina espírita nos ensina que as palavras não interferem somente em nossas ações, mas como também no ambiente em que estamos.

Muitas vezes não percebemos, que as palavras nos atingem de tal maneira que passamos a pensar a mesma coisa, ou então, enxergar determinada situação de modo negativo. Por exemplo, quando um colega passa a reclamar de seu emprego, outros começam a pensar igual.

Força das palavras e espiritismo

Na obra Obreiros da Vida Eterna, psicografia de Chico Xavier, André Luiz diz que: a palavra cria “um campo favorável aos nossos propósitos de serviço” e completa:

“Conversão cria o ambiente e coopera em definitivo para o êxito ou para a negação”.

Ou seja, as palavras criam vibrações energéticas que podem ser positivas ou negativas de acordo com a intenção que elas carregam.

Ainda na obra de Chico Xavier, André Luiz, fala sobre a utilização da força das palavras e sua intenção:

“Toda conversação prepara acontecimentos de conformidade com a sua natureza. Dentro das leis vibratórias que nos circundam por todos os lados, é uma força indireta de estranho e vigoroso poder, induzindo sempre aos objetivos velados de quem lhe assume a direção intencional.”

Força das palavras e suas nuances

No programa Interpretando a Vida, da TV Mundo Maior, o comunicador Alexandre Caldini, apresenta algumas nuances sobre a força das palavras. Confira:

Negativismo, diz respeito a palavra pesada. Geralmente, quem usa essas palavras acha tudo ruim, desconfia de tudo.

Relativização: neste caso a palavra é utilizada para tentar acalmar uma situação. Por exemplo, a pessoa fala: ‘Olha, eu de fato fiz isso, porém, todo mundo faz’. Ou então, diz: ‘Você viu como ele (a) falou comigo?’. Nestes casos, as pessoas tentam diminuir seu próprio erro.

Generalização: é colocar uma base comum para todos, por exemplo: todo policial é violento. Sabemos que não é bem isso.

Para finalizar, devemos cuidar das nossas palavras, do que falamos, e principalmente, devemos cuidar de nossos pensamentos. Já que somos responsáveis pelo o que causamos ao nossos entorno, seja positivo ou negativo.

Use o poder, a força das palavras para propagar o bem, o consolo, o amor!

Lembre-se das palavras de Jesus:

“O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem.”

Fonte site da Rádio Boa Nova

A metáfora dos três macacos e o bem viver

A metáfora dos três macacos tem a ver com uma máxima de Confúcio que pode ser traduzida como: não fale, não ouça e não veja a maldade. Essa seria uma das condições para viver bem consigo mesmo e com os demais.

Quase todo mundo já viu a representação da metáfora dos três macacos sábios. Ela contém as figuras de um macaco que cobre a boca, outro que cobre as orelhas e outro que cobre os olhos. É uma escultura de madeira que data do século XVIII e se refere basicamente a como “viver bem’, no sentido amplo do termo.

A metáfora dos três macacos tem a ver com uma máxima de Confúcio que pode ser traduzida como não fale, não ouça e não veja a maldade. Essa seria uma das condições para viver bem consigo mesmo e com os demais.

A escultura está localizada na entrada do estábulo sagrado do Santuário de Toshogu, no Japão. Mais exatamente em uma cidade que fica em uma colina, ao norte de Tóquio. Cada um dos macacos tem um nome: Mizaru, Kikazaru e Iwazaru. Em ordem, esses nomes significam: não ver, não ouvir, não dizer. Mas o que isso tem a ver com viver bem?

Tudo parece indicar que a escultura foi inspirada por uma máxima de Confúcio. Esta máxima afirma: “Não veja o mal, não ouça o mal, não fale com maldade”. Portanto, o sentido básico não é se fechar completamente ao mundo, mas recusar-se a entrar em contato com a maldade. Isso faz parte da arte de viver bem.

“Se você pode evitar um mal, é tolice aceitá-lo”. -Terencio-

O ensinamento de Confúcio e a metáfora dos três macacos

A máxima de Confúcio o convida a se recusar a entrar em contato com a maldade. Mas, isso faz sentido? A primeira coisa que vem à mente é que podemos nos recusar a ver, ouvir ou falar do mal. No entanto, isso o fará desaparecer do mundo? Poderíamos nos fazer uma outra pergunta: como saber ou falar sobre a maldade vai melhorar as nossas vidas?


(...)


Há uma área paranoica dentro de nós mesmos que sente prazer nesse contato com a maldade. Podemos dizer que estarmos ciente da maldade do mundo nos protege dessa ameaça que é o mal. Por exemplo, se você sabe que em uma certa rua há muitos assaltos, isso permitiria evitá-la, diminuindo o risco de ser assaltado.

(...)

O cérebro nem sempre consegue distinguir a realidade da fantasia. É por isso que nos assustamos com filmes de terror. Sabemos perfeitamente que eles são uma ficção e, mesmo assim, desencadeiam emoções concretas em nós.

Portanto, ver, ouvir ou falar sobre a maldade poderá ter um efeito muito tóxico em nossas vidas. É possível que isso alimente o monstro do medo ou o monstro da maldade dentro de nós. Eles estão lá e podem crescer se os alimentarmos. Então, talvez Confúcio estivesse certo.

Não só ficarmos longe desse mal, importante também não repassarmos nada de ruim. Há variações destes ensinamentos...

Assim, faz-se necessários nos cercarmos de boas energias, boas vibrações e pensamentos, sempre!

Fonte A Mente é Maravilhosa com modificações da Equipe de Comunicação do LEAE.