A doutrina espírita ensina que todos nós temos a capacidade de influenciar tanto a nós mesmo como os outros. Como? a partir de uma palavra, de uma músicas, da fala, de um pensamento, etc. E ainda, o espiritismo ensina também que a influência de espíritos desencarnados é muito maior do que se imagina.
Boas e más influências espirituais
Dessa forma, podemos sofrer boas a más influências espirituais. Porém, em qualquer situação a influência só irá se firmar em decorrência de nosso sintonia espiritual, de nossos desejos.
Por exemplo, aquele que deseja o bem encontrará bons espíritos, seja através de pensamentos, atos. Com isso, ele será influenciado para o bem, para o amor, para a evolução. Entretanto, aquele que escolhe o mal, irá se deparar com espíritos inferiores, atormentados que não deixam progredir.
Portanto, precisamos aprender a administrar os pensamentos, as ações, além de ficar sempre em sintonia com espíritos benfeitores tanto encarnados como desencarnados.
Como podemos neutralizar as más influências espirituais?
- Faça a reforma íntima;
- Observe com atenção o teor de seus pensamentos e de suas ações;
- Faça o Evangelho no Lar
- Atraia pessoas do bem, positivas.
- Exercite o amor e o perdão
- Use seu livre – arbítrio.
- Procure escolher as pessoas que lhe transmita paz e harmonia.
Lembre-se que as influências podem ser leves e profundas, e quando elas passam a ocorrer com uma certa frequência existe uma afinidade. E a qualidade dos pensamentos é fundamental para afastar ou aproximar essas ondas vibracionais.
É um caminho difícil, de aprendizado que exige tempo e perseverança para alcançar bons resultados, porém, com autoconhecimento, reforma íntima é possível diminuir as más influências espirituais.
Confira a seguir uma mensagem de Santo Agostinho a respeito do autoconhecimento:
(…) O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do progresso individual. Mas, direis, como pode alguém julgar-se a si mesmo? […]. Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas ações, perguntais como a qualificaríeis se praticada por outra pessoa. Se a censurais nos outros, ela não poderia ser mais legítima, caso fôsseis o seu autor, pois Deus não usa de duas medidas na aplicação de sua justiça.Fonte: Rádio Boa Nova com modificações da Equipe de Comunicação do LEAE