sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

A metáfora dos três macacos e o bem viver

A metáfora dos três macacos tem a ver com uma máxima de Confúcio que pode ser traduzida como: não fale, não ouça e não veja a maldade. Essa seria uma das condições para viver bem consigo mesmo e com os demais.

Quase todo mundo já viu a representação da metáfora dos três macacos sábios. Ela contém as figuras de um macaco que cobre a boca, outro que cobre as orelhas e outro que cobre os olhos. É uma escultura de madeira que data do século XVIII e se refere basicamente a como “viver bem’, no sentido amplo do termo.

A metáfora dos três macacos tem a ver com uma máxima de Confúcio que pode ser traduzida como não fale, não ouça e não veja a maldade. Essa seria uma das condições para viver bem consigo mesmo e com os demais.

A escultura está localizada na entrada do estábulo sagrado do Santuário de Toshogu, no Japão. Mais exatamente em uma cidade que fica em uma colina, ao norte de Tóquio. Cada um dos macacos tem um nome: Mizaru, Kikazaru e Iwazaru. Em ordem, esses nomes significam: não ver, não ouvir, não dizer. Mas o que isso tem a ver com viver bem?

Tudo parece indicar que a escultura foi inspirada por uma máxima de Confúcio. Esta máxima afirma: “Não veja o mal, não ouça o mal, não fale com maldade”. Portanto, o sentido básico não é se fechar completamente ao mundo, mas recusar-se a entrar em contato com a maldade. Isso faz parte da arte de viver bem.

“Se você pode evitar um mal, é tolice aceitá-lo”. -Terencio-

O ensinamento de Confúcio e a metáfora dos três macacos

A máxima de Confúcio o convida a se recusar a entrar em contato com a maldade. Mas, isso faz sentido? A primeira coisa que vem à mente é que podemos nos recusar a ver, ouvir ou falar do mal. No entanto, isso o fará desaparecer do mundo? Poderíamos nos fazer uma outra pergunta: como saber ou falar sobre a maldade vai melhorar as nossas vidas?


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Há uma área paranoica dentro de nós mesmos que sente prazer nesse contato com a maldade. Podemos dizer que estarmos ciente da maldade do mundo nos protege dessa ameaça que é o mal. Por exemplo, se você sabe que em uma certa rua há muitos assaltos, isso permitiria evitá-la, diminuindo o risco de ser assaltado.

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O cérebro nem sempre consegue distinguir a realidade da fantasia. É por isso que nos assustamos com filmes de terror. Sabemos perfeitamente que eles são uma ficção e, mesmo assim, desencadeiam emoções concretas em nós.

Portanto, ver, ouvir ou falar sobre a maldade poderá ter um efeito muito tóxico em nossas vidas. É possível que isso alimente o monstro do medo ou o monstro da maldade dentro de nós. Eles estão lá e podem crescer se os alimentarmos. Então, talvez Confúcio estivesse certo.

Não só ficarmos longe desse mal, importante também não repassarmos nada de ruim. Há variações destes ensinamentos...

Assim, faz-se necessários nos cercarmos de boas energias, boas vibrações e pensamentos, sempre!

Fonte A Mente é Maravilhosa com modificações da Equipe de Comunicação do LEAE.