Observe que dentre tantas equações e cálculos matemáticos, uma das mais complexas operações é uma multiplicação simples: 70 X 7, sim, você sabe do que estou falando.
É tarefa difícil perdoar sabendo que a pessoa vai continuar no erro e que certamente mais cedo ou mais tarde a mesma situação se repetirá.
As vezes, podemos pensar que perdoando tantas vezes passamos a ser coniventes com o erro e o errado.
Isso não acontece pois perdoar não é esquecer e nem conviver e sim, re-significar o relacionamento para nós mesmos.
O nosso dever é perdoar e somos responsáveis apenas pelas nossas próprias atitudes e o que outrem está fazendo com nosso perdão e demais atos em sua vida, é de integral e intransferível responsabilidade sua.
E quando for difícil perdoar o próximo, não atribua esse perdão somente a ele.
Lembre-se que mesmo aqueles irmãos desafetos que mais tentam nos prejudicar, também são como nós, portadores de espíritos protetores que os protegem e tentam incessantemente os convencer a trilhar os caminhos certos da redenção.
Esses irmãos não descansam e não vacilam.
Como protetores que são, estão sempre velando por seus protegidos, buscando recursos para que lhe sejam concedidas novas oportunidades e que eles tomem novos rumos a partir dessas oportunidades conquistadas.
Por isso, lembre-se que ao perdoar um irmão que encontra-se em desarmonia com sua própria conduta, você está contribuindo com sua parte para que a espiritualidade tome conta dele assim como também toma conta de você.
Afinal de contas, estamos todos suscetíveis a errar e a precisar de proteção e perdão a qualquer momento.
Texto publicado no perfil do Instagram Fraternidade e Esperança (@fraternidadeeesperanca)