O bem que o apoio/atendimento fraterno faz serve para todos, sem exceção
Há algumas semanas o Lar Espírita Aprendizes do Evangelho (LEAE) tenta entrar num acordo sobre horários e dias para instalar efetivamente as atividades de Atendimento/Apoio Fraterno na Casa.
Somos privilegiados por termos muitos trabalhadores à disposição para desenvolver essas ações de extrema importância num centro espírita.
Por isso, também de grande valia sabermos sobre o que se trata essa tarefa e para quem são destinados seus benefícios.
A tarefa de atendimento/apoio fraterno envolve alta responsabilidade, pois é a porta de entrada de muitos que chegam na casa. Quem promove essa atividade representa não apenas a casa espírita, mas também a doutrina e o que podemos extrair dela como auxílio em nossa vida e evolução espiritual e emocional.
O Atendimento Fraterno consiste em receber a pessoa que busca a compreensão espírita, proporcionando lhe oportunidade de expor livremente, em caráter privativo, suas dificuldades, fornecendo-lhe breves orientações evangélico-doutrinárias para compreensão de seus problemas, assim como encaminhá-la, se assim desejar, aos recursos espirituais que a Casa Espírita possui, assim como transmitir-lhe estímulos de que esteja precisando.
Nesta ação de apoio entendemos uma relação que deve estar presente em todas as atividades da vida humana e nas relações interpessoais.
Aqui faço uma pequena provocação: o trabalhador da casa espírita está isento desta necessidade? Se respondeu automaticamente que ‘sim’, revido-lhe assim: já viu algum médico precisar de atendimento médico/hospitalar? Pois bem, como ser humano, encarnado num corpo físico material, apresenta necessidades de sarar enfermidades do corpo, não?
Trabalhadores da Casa Espírita com certeza têm mazelas emocionais e espirituais, como todos em evolução neste planeta. Então a ideia de serem os primeiros a utilizar desta atividade benéfica não é absurda, não é? O “apoio fraterno” é autoexplicativo. Quando se entende que trata-se de um amparo entre irmãos, e no nosso caso, utilizando das ferramentas que o espiritismo nos dá, fica fácil entender que todos nós, trabalhadores da casa, devemos utilizar-nos dele. Apoiarmos em dificuldade, esclarecermos dúvidas, obtermos novas visões dos acontecimentos... são maneiras de trocarmos experiências para um bem maior.
Procuremos nos fortalecer com os recursos que nossa casa nos proporciona!
Equipe de Comunicação do LEAE