quinta-feira, 9 de maio de 2019

Dia das Mães - próximo domingo, dia 12 de maio


Este ano, aqui no Brasil, comemoramos dia 12 de maio. Anualmente é comemorado sempre no segundo domingo do mês de maio.

É comum, no mundo contemporâneo, a comemoração do Dia das Mães. Essa data já se tornou sinônimo de afeto, carinho e consideração pelas genitoras. 

O Dia das Mães é uma data de singular importância para o mundo ocidental, sobretudo por reforçar os vínculos familiares.

Um pouco de história...

A mais antiga comemoração do dia das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. A Enciclopédia Britânica diz: "Uma festividade derivada do costume de adorar a mãe, na antiga Grécia. A adoração formal da mãe, com cerimônias para Cibele ou Rhea, a Grande Mãe dos Deuses, era realizada nos idos de março, em toda a Ásia Menor."

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada pela ativista Ann Maria Reeves Jarvis, que fundou em 1858 os Mothers Days Works Clubs com o objetivo de diminuir a mortalidade de crianças em famílias de trabalhadores. 

Jarvis organizou em 1865 o Mother's Friendship Days (dias de amizade para as mães) para melhorar as condições dos feridos na Guerra de Secessão que assolou os Estados Unidos no período. Em 1870 a escritora Julia Ward Howe (autora de O Hino de Batalha da República) publicou o manifesto Mother's Day Proclamation, pedindo paz e desarmamento depois da Guerra de Secessão.

Reconhecida como idealizadora do Dia das Mães na sua forma atual é a filha de Ann Maria Reeves Jarvis, a metodista Anna Jarvis, que em 12 de maio de 1907, dois anos após a morte de sua mãe, criou um memorial à sua mãe e iniciou uma campanha para que o Dia das Mães fosse um feriado reconhecido. Ela obteve sucesso ao torná-lo reconhecido nos Estados Unidos em 8 de maio de 1914, aprovada a data pelo Congresso dos Estados Unidos, instalando-se assim, ao segundo domingo do mês de maio como Dia das Mães. 

Assim, o Dia das Mães foi celebrado pela primeira vez em 9 de maio de 1914.

A primeira celebração no Brasil ocorreu em 12 de maio de 1918, em Porto Alegre. Aos poucos, a festividade foi se espalhando pelo país e, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas, a pedido das feministas da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, oficializou a data no segundo domingo de maio.

Importância das mães

Uma figura que é fundamental para uma vida mais feliz é a presença positiva da mãe. 

Até por uma questão biológica, a mãe prioriza a vida dos próprios filhos ao invés da dela, fazendo o possível e o impossível para a felicidade de seus filhos.

A criança é gerada dentro da mulher, portanto, até mesmo antes da noção de sua própria existência, a mãe já zela e a ama desde sempre. É a primeira pessoa a ensinar a criança o significado de amor. Muitos, quando chegam na vida adulta, até acreditam que a única e verdadeira experiência amorosa na vida é a de mãe. “Amor é só de mãe”, já diz uma popular frase da sabedoria humana, que carrega uma parcela muito verdadeira.

Num artigo intitulado "Espiritismo e o Dia das Mães", publicado no site Espírito Imortal, escrito por Morel Felipe Wilkon, há alguns pontos interessantes sobre a visão espírita sobre o papel materno:

"O Espiritismo produz uma farta literatura. E a literatura espírita é pródiga em exemplos de mães que se desvelam por seus filhos mesmo além da esfera carnal. O Dia das Mães nos induz a pensar sobre isso.

(...)

A Mãe é quem nos recepciona e orienta neste plano de que não temos lembrança quando aqui chegamos. É quem nos passa as primeiras informações de como a coisas funcionam por aqui. E se for uma Mãe como se espera que seja, vai nos lembrar valores que estão adormecidos dentro de nós, e que precisam ser reativados para que possamos utilizá-los. E vai perceber e corrigir desvios de caráter de que ainda não nos livramos, e que trazemos junto com o resto de nossa bagagem milenar.

Estranho ser, este, chamado Mãe. Se apega tanto aos seres que reencarnaram por seu intermédio que nem sempre sabe quando é o momento de deixar que eles caminhem com seus próprios pés, e que caiam de vez em quando para que aprendam a se levantar. Leva tão a sério o seu papel de recepcionista e instrutora do ser que brotou dentro dela, que custa a perceber e aceitar que este ser já existia há muito tempo, que não pertence a ela, que é um ser único, individual, um ser de ninguém. Filho de Deus, como todo mundo.


(...)

A literatura espírita é cheia de exemplos de mães que zelam durante séculos por seus filhos, no astral. A obra de André Luiz traz exemplos muito interessantes de mães bastante evoluídas espiritualmente que deixaram de desfrutar dos planos a que teriam direito para não se afastarem daqueles a quem permanecem amando como filhos do seu coração."


O Espírito André Luiz, no livro Entre a Terra e o Céu, psicografado pelo querido médium Chico Xavier, editado pela FEB, diz em suas páginas a respeito da maternidade: “é sagrado serviço espiritual em que a alma se demora séculos, na maioria das vezes aperfeiçoando qualidades do sentimento”.

Fontes: Wikipedia, Brasil Escola, Eu sem Fronteiras.