Durante o avanço da pandemia do novo coronavírus no mundo, houve uma explosão nas pesquisas sobre a palavra “oração” nos mecanismos de buscas da internet, segundo um estudo divulgado pelo portal americano The Christian Post.
O levantamento foi realizado por Jeanet Sinding Bentzen, professora associada da Universidade de Copenhague e diretora executiva da Associação para o Estudo da Religião, Economia e Cultura.
O estudo de Jeanet pode ser considerado um dos primeiros publicados no mundo relacionados à associação entre a fé e a pandemia do novo coronavírus. O documento foi publicado em um artigo chamado “Em Crise, Oramos: Religiosidade e a Pandemia de COVID- 19”.
“Em tempos de crise, os humanos tendem a recorrer à religião para aliviar o stress e buscar explicação. A pandemia de COVID-19 em 2020 não é exceção”, diz a autora.
“Ocorrem em todos os continentes e para cristãos e muçulmanos. Até a Dinamarca, um dos países menos religiosos do mundo, vê um aumento sistemático nas pesquisas sobre oração na internet”, afirma ela.
É compreensível que neste momento incerto as pessoas procurem conforto com palavras de carinho, de direcionamento religioso... porém não podemos esquecer de que as orações não precisam necessariamente de palavras pré-determinadas. Podem ser aquelas vindas do coração, pedidos sinceros e agradecimentos verdadeiros.
Claro que se é daqueles tímidos que precisam de um 'norte' a melhor coisa é procurar inspiração mesmo.
Não se pode perder de vista, ainda, que a prece, a oração, para alcançar o seu melhor resultado, deverá ser seguida de ação, de atitude, da vontade de mudar positivamente o nosso comportamento, nossa postura e compostura, do desejo sincero de proceder melhor a cada dia, mesmo que a pouco e pouco, mas de modo continuado e permanente, tornando-nos pessoas de mais fácil convivência e, sobretudo, pessoas de Bem, voltadas para o Bem e para a sua prática, sem um átimo de hesitação, seja qual for a circunstância, seja qual for a situação.