sábado, 18 de abril de 2020

A necessidade da reforma íntima

Para nós espíritas nada se torna mais constante dilema do que a constante lembrança da necessidade da reforma íntima. Mas afinal o que seria a reforma íntima? estamos realmente entendendo o que precisamos e como precisamos realizar este importante passo para nossa evolução?

Os espíritos nos falam sobre a importância do homem encontrar nele mesmo suas má condutas e suas tendências inferiores para nelas trabalhar a fim de colher os frutos de sua boa vontade e sua disciplina ante as provações e à responsabilidade enquanto espírito encarnado de progredir moralmente. Com isso, temos então a missão de todas as vidas. A evolução espiritual demanda caridade para com as imperfeições alheias, o que talvez seja o ato mais difícil atualmente. Vivemos uma época em que erros não são perdoados e mágoas são eternizadas.

Não temos nenhuma responsabilidade sobre como os outros lidam com alguma situação mas temos o DEVER de lidar com esta situação da melhor maneira possível. Sendo caridosos e buscando, na dúvida, o nosso maior exemplo de homem de bem que seria Jesus Cristo. Se pensarmos como o Mestre agiria na situação que estamos nos deparando a resposta pode ser a solução que tanto buscamos.

A reforma íntima não é uma conquista que se forja da noite para o dia. Demanda tempo, boa vontade, disciplina e esforço incessante de nossa parte. Muita resignação e luta contra nossas próprias tendencias inferiores e principalmente estar vigilante para seus defeitos e ter foco na tarefa de se melhorar. Ao outro cabe somente a ele mesmo buscar a própria reforma íntima, a nós, a responsabilidade é somente sobre nossas atitudes.

“Lembre-se de que você mesmo é o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seus ideais, a mais clara demonstração de seus princípios, o mais alto padrão do ensino superior que seu espírito abraça e a mensagem viva das elevadas noções que você transmite aos outros. Não se esqueça, igualmente, de que o maior inimigo de suas realizações mais nobres, a completa ou incompleta negação do idealismo sublime que você apregoa, a nota discordante da sinfonia do bem que pretende executar, o arquiteto de suas aflições e o destruidor de suas oportunidades de elevação – é você mesmo.” (Francisco Cândido Xavier)

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