sexta-feira, 8 de março de 2019

O Papel da Mulher Segundo o Espiritismo

O poeta francês Victor Hugo descreveu a beleza de ser mulher em um de seus famosos poemas, do qual destacamos um pequeno trecho:

“O homem é o cérebro; a mulher, o coração. O cérebro produz a luz; o coração produz amor. A luz fecunda; o amor ressuscita”.

Entre sentimentos, aspirações e sonhos que fazem parte do universo feminino, encontramos na questão 822 de O Livro dos Espíritos esclarecimentos sobre o papel da mulher segundo o espiritismo. “Sendo iguais perante a lei de Deus, devem os homens ser iguais também perante as leis humanas? “A lei humana, para ser equitativa, deve consagrar a igualdade dos direitos do homem e da mulher. Todo privilégio a um ou a outro concedido é contrário à justiça.  A emancipação da mulher acompanha o progresso da civilização”.

E se o assunto é igualdade, ela só será conquistada a partir de uma consciência maior de toda sociedade. Como enfatiza a ONU Mulheres Brasil, criada, para unir, fortalecer e ampliar os esforços mundiais em defesa dos direitos humanos das mulheres: 

“As mulheres e meninas ao redor do mundo têm o direito a uma vida livre de discriminação, violência e pobreza, e de que a igualdade de gênero é um requisito central para se alcançar o desenvolvimento”.

Um entendimento sobre a mulher do ponto de vista espiritual

compreende-se que além do corpo feminino, existe um espírito imortal que agrega experiências como resultado de suas múltiplas reencarnações, tanto como homem, como mulher.

Com base nesses esclarecimentos, podemos refletir que na caminhada evolutiva, os princípios de igualdade e respeito podem ser aplicados em qualquer tempo e para qualquer papel que se vivencie.

A partir dessa consciência, homens e mulheres viverão em maior harmonia. Nos ensina a Doutrina Espírita que cabe a cada nova experiência que vivenciamos, nos desenvolvermos, adquirindo novos conhecimentos e aprendizados.

Muitas mulheres inspiraram e continuam a inspirar o caminho de outras mulheres, com exemplos de força, coragem e ao mesmo tempo com a delicadeza feminina. Mulheres que lutam por um mundo melhor, lutam por seus direitos, educam seres humanos. Vivem dignamente o papel de ser mulher, dando sua contribuição e fazendo a diferença na sociedade.

“Com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à fraqueza, mas é um direito alicerçado nas próprias leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era da emancipação legal da mulher, assim como abre a da igualdade e da fraternidade”.(Revista Espírita- Janeiro 1866)

Texto publicado no site TV Mundo Maior.