terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Sorrir: a melhor escolha para a saúde mental, física e espiritual

Alegria que contagia. O sorriso é uma resposta consciente e poderosa para viver melhor, tem poder curativo, além de atrair e seduzir tudo ao seu redor

“Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: amor no coração e sorriso”, sabedoria de Martin Luther King que deve ser acolhida por todos ao longo de 2021, ano que começa dando a cada um a oportunidade de renovar a esperança, a fé, os sonhos e resgatar o sorriso, que para muitos foi em menor dose em 2020. Os desafios vão se apresentar, a pandemia permanece presente, mas nada como um sorriso, riso ou gargalhada para enfrentar o que vier pela frente.

O filósofo e sociólogo alemão Helmuth Plessner deu ao sorriso uma posição especial ao pensar sobre as expressões faciais do ser humano. Além de apontar a “diversidade de tons afetivos”, ele foi definitivo ao dizer que o sorriso é a “expressão facial do espírito”. Confiante de que o sorriso contagia, o Bem Viver faz um convite e propõe aos leitores aceitar o compromisso de sorrir mais em 2021. Interpretado como uma manifestação universal de alegria entre os seres humanos, sorrir é curativo. Sorria para si, para o mundo, de você, consigo e com o outro. Sorrir é de graça, leva ao estado de graça e está disponível para todos se esbaldarem dos benefícios, sem contraindicações. Comece agora, em janeiro.

Para a terapeuta Isabela Capelão o sorriso é uma demonstração de afeto e de empatia e tem o poder de provocar sorrisos nas outras pessoas. “Sorrimos quando vemos alguém sorrir ou rir porque os 'neurônios-espelho' são ativados no cérebro, isto é, são neurônios especiais que disparam um estímulo e refletem ou imitam as ações que estamos observando. Estão relacionados a comportamentos empáticos. Melhor ainda saber que, mesmo de máscara, é possível sorrir tanto com os olhos quanto com diversas máscaras de proteção divertidas que circulam por aí, contribuindo com a cultura do sorriso”, diz.

Conforme Isabela Capelão, Slavutzky ressalta que o humor é coisa séria, a quinta essência da sabedoria. “Complemento com Viktor Frankl, neuropsiquiatra austríaco que sobreviveu aos horrores dos campos de concentração, que escreveu: 'O humor foi uma arma na luta pela autopreservação'.”

Inúmeros estudos mostram a importância desses recursos na saúde física e mental. Eles são recursos terapêuticos importantes para a felicidade, qualidade de vida e longevidade. Além disso, influenciam as pessoas e o meio social. Estimulam o sistema imunológico, aumentam a disposição, diminuem as dores e protegem contra os efeitos negativos do estresse. “A habilidade de rir, a coragem de sorrir, a tendência ao otimismo e a capacidade de irradiar o bom humor precisam fazer parte da vida das pessoas”, afirma.

E para quem pensa que sorrir e rir num momento como este, de pandemia e tantas perdas, é tarefa impossível, ela propõe: “Inspire-se na frase de Charles Chaplin: 'É saudável rir das coisas mais sinistras da vida. O riso é um tônico, um alívio, uma pausa que permite atenuar a dor'”.

Trechos da postagem feita pelo site Estado de Minas e 17 de janeiro de 2021