Sua força está na sua filosofia, no apelo que faz à razão e ao bom senso.
Na Antiguidade ele era objeto de estudos misteriosos, cuidadosamente ocultos ao vulgo.
Hoje, não tem segredos para ninguém: fala uma linguagem clara, sem ambiguidades; nada há nele de místico, nada de alegorias suscetíveis de falsas interpretações.
Ele quer ser compreendido por todos porque chegaram os tempos de se fazer que os homens conheçam a verdade.
Longe de se opor à difusão da luz, ele a deseja para todos; não reclama uma crença cega, mas quer que se saiba por que se crê, e como se apoia na razão será sempre mais forte do que as doutrinas que se apoiam sobre o nada.
Os entraves que se tentassem oferecer à liberdade das manifestações poderiam abafá-las?
Não, porque produziriam o efeito de todas as perseguições: o de excitar a curiosidade e o desejo de conhecer aquilo que foi proibido.
– Allan Kardec. O Livro dos Espíritos, conclusão VI.
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