Na execução das tarefas que o Senhor nos concede, encontramos obstáculos de todo gênero:
Aqueles que procedem das circunstâncias, como sejam:
- os empecilhos do tempo;
- a condução difícil;
- as exigências sociais;
- as atividades extras da profissão.
Aqueles que nascem de casa:
- a festa imprevista;
- o parente enfermo;
- a visita inesperada;
- o impedimento doméstico.
Muitos que nos chegam dos entes queridos, quais estes:
- a oposição dos pontos de vista;
- a incompreensão;
- o apelo insistente a regozijos menos felizes;
- a dificuldade, em comum, que exige apoio.
Os que se originam no grupo de trabalho:
- o azedume dos companheiros;
- a ausência de concurso fraterno;
- a crítica destrutiva;
- a falta de entendimento.
E aqueles outros dos piores, os que nascem de nós mesmos:
- o desânimo;
- a irritação;
- a rebeldia;
- a intemperança mental;
- a doença de gravidade imaginária;
- o cansaço suposto invencível.
Toda vez que obstáculos se nos interponham entre o dever da ação e a necessidade da cooperação no serviço do bem aos semelhantes, que redundará sempre em benefício a nós mesmos, peçamos o Auxílio Divino, através da prece silenciosa, e atendamos a todos aqueles que nos digam respeito à tranquilidade da consciência, mas, à frente de quaisquer outros, sem qualquer fundamento sério na vida espiritual, tenhamos suficiente coragem para romper com eles, na certeza de que, com a Bênção de Deus, saberemos atravessar todas as crises e empeços da luta cotidiana, se nos dispusermos a trabalhar.