Quem imaginava que o mundo estaria nesta situação que estamos hoje? Quando poderíamos pensar que sentiríamos falta das coisas mais simples? Vivemos um tempo de incertezas cuja maior certeza é que estamos vivendo dias em que manter o bem-estar físico e emocional é essencial.
A pergunta é: como enfrentar o medo e sobreviver a tudo isso? Ninguém tem uma resposta definitiva. Não há uma fórmula para permanecer livre dos pensamentos ruins, mantendo o foco, a produtividade e a positividade. O que temos isolados em casa? Temos saudade. Saudade dos amigos, da família, do convívio social, das viagens e de sentir-se acolhido.
Em “Colo, por favor”, o autor Fabrício Carpinejar escolhe 40 frases para encabeçar 40 crônicas que falam sobre os efeitos da pandemia e do distanciamento social. Essas reflexões têm o objetivo de oferecer um alento aos leitores. O objetivo é trazer conforto a quem está confinado em casa, muitas vezes com espaço de sobra apenas para a negatividade.
Entre as recomendações do poeta, vencedor do prêmio Jabuti em 2009, estão: “Gargalhe com bobagens, faça mais piadas e memes com aqueles que estão próximos. Regue as plantas e reorganize as roupas no armário, para voltar a vestir as peças que andam esquecidas pela pressa. Cozinhe receitas da vó, para recuperar sabores perdidos. Como não há como ir para o salão, por que não brincar de manicure e cabeleireiro com o pessoal de casa? Não se sentir culpado por se divertir. Especialmente isso. Não sofrer de modo desnecessário é respeitar quem está realmente sofrendo. Não se prender ao “se”, abolir o “se” do vocabulário, não penar por antecipação. Palavras amáveis são fáceis e nos abrigam para sempre. O canto dos pássaros é o nosso despertador interior.”
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