segunda-feira, 18 de maio de 2020

15 de Maio - Dia Internacional da Família

Esta data homenageia a instituição familiar, um núcleo essencial para a formação moral de todos os indivíduos.

Vale lembrar que família é o grupo de indivíduos que protegem, cuidam e amam você. Uma família pode ser formada por diferentes membros, não apenas um pai, uma mãe, por exemplo. Existem famílias com dois pais, duas mães, pais ou mães solteiros, tios, avós e etc.

Família - uma visão espiritualista

Muitos já se perguntaram porque justamente determinada pessoa faz parte de sua família: pai, mãe, irmão, tio... Por que justamente aquela pessoa e não outra? Ou "por que nasci nesta família"? Karma, reencarnação, destino? Dentre as várias possíveis respostas e especulações, as filosofias espiritualistas atribuem razões que tentam explicar o porquê das pessoas se encontrarem em convívio dentro de um determinado núcleo familiar e de relacionamentos. Vamos conferir de perto essas questões:

Uma família seria um agrupamento de espíritos ligados entre si por laços espirituais, que podem ter sido gerados de quatro formas possíveis:

1 - Laços cármicos de afinidade

Seriam espíritos que se atraem pelo sentimento de amor que nutrem uns pelos outros, ou espíritos simpáticos, atraídos pela semelhança de inclinações e interesses que cultivaram ao longo de sua existência, e que se reúnem na mesma família para ajudarem uns aos outros em suas jornadas evolutivas e para progredirem juntos. Os espíritos que se aproximaram por laços de afinidades são aqueles familiares que se relacionam bem entre si.

2 - Laços cármicos de divergência

Seriam desafetos que se ligaram por sentimentos de ódio ou conflitos que ainda não conseguiram resolver, e que reencarnam na mesma família justamente para resolver suas pendências, fazer as pazes, perdoar e buscar a reconciliação e harmonização entre si. Os espíritos reunidos por laços de divergências são aqueles que têm antipatia gratuita ou até mesmo aversão um pelo outro.

3 - Programação dos benfeitores

Os espíritos também podem ser reunidos na mesma família por uma programação reencarnatória feita por benfeitores espirituais, em função das necessidades evolutivas dos reencarnantes, com a finalidade de resgatarem suas faltas, servirem de provações e auxiliarem uns aos outros em seus processos de aprendizagem evolutiva.

4 - Ato de bondade de espíritos mais evoluídos

Seriam os casos de espíritos mais evoluídos que, por um ato de bondade, se propõem a ajudar espíritos menos evoluídos, e então reencarnam na mesma família.

A constituição da família, portanto, não seria uma simples obra do acaso, mas sim a consequência de ligações construídas por nós mesmos em vidas passadas e no mundo espiritual nos períodos entre uma reencarnação e outra, ou o resultado de planejamentos de espíritos benfeitores em função das nossas necessidades evolutivas, ou escolhas de espíritos mais evoluídos que resolveram nos ajudar.

Consequentemente, nas famílias onde todos os membros são espíritos mais evoluídos, onde todos se dão bem e se respeitam, praticamente não há conflitos. No lado oposto, também há famílias onde todos os membros são de um nível evolutivo menor, onde ninguém se dá bem com ninguém e os desentendimentos são constantes. E entre esses dois extremos há inúmeras combinações possíveis quanto aos graus evolutivos dos pais, filhos e irmãos, definidos pelos diversos níveis de saber e de ignorância, de bondade e de maldade, que cada um carrega.

A responsabilidade dos pais em receber àquele filho ou filha já teria se iniciado muito antes do nascimento ou da fecundação. Na grande maioria dos casos, esta responsabilidade teria se iniciado quando essas vidas se cruzaram em encarnações passadas, gerando ligações espirituais, de afinidades ou conflitos. Sua responsabilidade também pode ter iniciado por ocasião do planejamento reencarnatório, quando receberam a missão de serem pais de determinados filhos. Em todos os casos, a responsabilidade dos pais é grande porque têm influência direta em sua própria evolução espiritual e na de seus filhos.

A responsabilidade dos pais seria educar os filhos com amor, prudência e equilíbrio, sem demasiada severidade e sem demasiada benevolência - ou seja, com equilíbrio. E os exemplos de conduta são fundamentais para essa educação. O compromisso com os espíritos que estão como filhos começou antes da sua concepção - começou lá no mundo espiritual - e o amor dedicado a eles lá no plano espiritual e aqui - durante a gestação, infância, juventude, vida de adulto e velhice - é a mais significativa contribuição que pode ser dada para a sua evolução. Ser pai ou mãe seria, então, uma grande oportunidade de exercitar a capacidade de amar de forma incondicional, principalmente quando os filhos apresentam defeitos físicos, morais ou intelectuais.

Calendarr e trechos de um artigo do site Compra Zen