O principal objetivo desta data é conscientizar as pessoas dos males que a poluição sonora provoca, em diversos aspectos, para a queda da qualidade de vida das pessoas.
Além de consequências físicas, o excesso de ruídos também prejudica a concentração e eleva os níveis de stress.
Por este motivo, o Dia do Silêncio convida a toda a população a separar uns minutos durante o dia e desfrutar do total silêncio!
Fazer meditações ou simplesmente estar num ambiente longe dos constantes ruídos que você está acostumado a ouvir diariamente é uma das propostas do Dia do Silêncio.
Origem do Dia do Silêncio
Não existe um consenso sobre a origem do Dia do Silêncio, mas supõe-se que tenha surgido popularmente a partir da inspiração provocada pela praticas milenares da meditação.
O filósofo estadunidense William James, um dos fundadores da psicologia moderna, conseguiu definir a essência da importância do silêncio na seguinte frase: “o exercício do silêncio é tão importante quanto a prática da palavra”.
Como usar o silêncio de forma positiva
A vertiginosa velocidade com que tudo acontece na atualidade também pode ser motivo para o desassossego, conduzindo ao desequilíbrio psíquico, caso providências preventivas não sejam adotadas.
O silêncio faz grande falta na civilização contemporânea. Fala-se em demasia, e, por conseguinte, fala-se do que se não deve, se não sabe, não convém, apenas pelo hábito de falar.
Há uma preocupação muito excessiva em falar, opinar, mesmo quando se desconhece a questão. Parece de bom-tom a postura de referir-se a tudo, de tudo estar a par. Aumenta, assim, a maledicência, confundem-se as opiniões, entorpecem-se os conteúdos morais das palavras.
Se cada pessoa falasse apenas o necessário e no momento oportuno, haveria um salutar silêncio na Terra.
Faze silêncio diante de observações pejorativas, de assuntos prejudiciais, matando, ao surgir, a informação malsã.
Quando te tragam opiniões infelizes, reclamações, queixas que põem mal diante de ti o ausente, seja ele quem for, não te deixes contaminar pelo morbo da palavra insensata.
Há pessoas que se autonomeiam fiscais do próximo e não se detêm a examinar a conduta, deste modo, reprochável.
Raramente, falam bem, referem-se ao lado bom das pessoas e dos acontecimentos. Usa o silêncio necessário. Não a mudez caprichosa, vingadora. Mas a discreta atitude de quietação e respeito. O silêncio faz bem àquele que o conserva.