Não
tenha pressa de responder, mas ouça atentamente a historieta que vamos
contar.
Um
homem estava passando por uma séria dificuldade financeira.
Já
há algum tempo andava desempregado e, devido a sua idade, estava sendo muito
difícil arranjar um emprego.
Há
dias que não fazia uma refeição decente e o desânimo havia tomado conta de sua
vontade, por isso perambulava, agora, pelas ruas, sem destino.
Num
dado trecho do caminho, enxergou no chão o que pareceu ser uma nota de
dinheiro.
Correu
em direção ao papel e viu que se tratava de uma cédula de valor.
Não
era muito, mas, antes de recolhê-la da calçada, olhou por todos os lados, para
ver se ninguém por perto reclamava a falta do dinheiro.
Não,
não havia ninguém com ar de ter perdido alguma coisa.
O
homem pensou: É
bom demais para ser verdade!
Apesar
da quantia não ser tão expressiva, já serviria para amenizar-lhe a fome naquele
dia.
Quase
num sobressalto, ajuntou a nota, desamassando-a.
Porém,
que decepção! A nota, na verdade era apenas a metade da cédula.
Irritado,
rasgou em pedacinhos o pedaço de papel, jogando-os num bueiro.
Continuou
a caminhada, amolentado, esbravejando em pensamento.
Contudo,
alguns metros adiante, para surpresa sua, encontraria a mesma nota. Era a outra
metade da primeira!
* * *
Os
grandes problemas da impaciência são as perdas que o impaciente
sofre.
A
primeira delas é, obviamente, a perda da serenidade.
Sem
serenidade, não temos condições de avaliar com frieza as circunstâncias que nos
envolvem, de modo que possamos enxergar as saídas e soluções
possíveis.
Perdendo
a serenidade, perdemos
também o bom senso.
Sem
o bom senso, nos
tornamos impotentes, ou apenas nos sentimos impotentes.
Paciência
é respeito.
Respeito
aos outros e a nós mesmos.
Seja
paciente você também.
Você
verá que é muito mais produtivo trabalharmos pacientemente do que nos irritarmos
com o que não será modificado do dia para a noite.
Ademais,
quem não sabe esperar, também não sabe usufruir!
* * *
Tomas
Edison, o grande inventor, já estava na tentativa número seiscentos e sete para
incandescer um filamento e conseguir inventar a lâmpada.
O
seu assistente, cansado, insistiu para que ele desistisse.
Edison
perseverou. Resultado: dessa vez, o invento alcançou êxito.
Você
acaba de perceber o que a paciência pode conseguir.
A
pessoa paciente é aquela que aguarda o momento certo de agir, a hora ideal para
falar e o instante oportuno de calar.
Paciência
não significa passividade, indolência ou subserviência.
Paciência é a atitude inteligente de quem compreende que as pessoas nem sempre são como os outros desejariam que fossem.
Redação
do Momento Espírita.
Em
25.7.2012