Como já anunciado aqui no blog, entre as comemorações dos 100 anos do Centro Espírita Cuiabá, a jornalista e companheira espírita Cristina Piloni lançou o livro “Centro Espírita Cuiabá – 1911/ 2011 - 100 anos iluminando consciências".
Segue uma matéria veiculada em um jornal de Mato Grosso sobre o livro e o movimento espírita.
Localizado no coração de Cuiabá, no calçadão da Galdino Pimentel ou Rua de Baixo como era antigamente conhecida, o Centro Espírita Cuiabá completa seu primeiro centenário sendo protagonista de uma obra literária. Com o tema “Centro Espírita Cuiabá – 1911- 2011- 100 anos iluminando consciências”, a professora e jornalista Cristina Piloni lança seu primeiro livro, contando sobre o florescimento da doutrina codificada por Allan Kardec em solo cuiabano.
A ideia surgiu curiosamente de duas frentes: tanto a diretoria do Centro Espírita fez o convite, quanto à diretoria da Entrelinhas Editora lançou o desafio à jornalista. Para a autora, foi um privilégio realizar esse trabalho, tendo em vista que, conforme declarou, ao longo de cem anos, o Centro Espírita Cuiabá tem contribuído, por meio da disseminação dos princípios consoladores do Espiritismo, para o desenvolvimento de uma conduta cristã. “A mim, coube a honrosa tarefa de garimpar fatos, datas, documentos e lembranças que compusessem essa história”.
A obra foi escrita com muita pesquisa e entrevistas. E, durante esse processo, fatos interessantes surgiram. “Para uma época em que Mato Grosso era afastado dos grandes centros urbanos, foi surpreendente constatar uma efervescência sócio- cultural, com uma elite cultural que tomava conhecimento das novidades literárias, filosóficas e científicas que vinham da Europa praticamente ao mesmo tempo em que elas chegavam ao Rio de Janeiro.”
A autora lembra que a doutrina espírita surgiu em 1857 na França e, em meados de 1890, já se abriam as primeiras casas espíritas de Mato Grosso, simultaneamente ao que acontecia em outros pontos do Brasil. Cita que o Centro Espírita Cuiabá que é um dos mais antigos do Brasil foi o terceiro a ser fundado na Capital e o sexto a surgir no Estado, sendo hoje, juntamente com o Centro Espírita Mateus, de Cáceres, estabelecido desde 1896, as duas instituições espíritas mais antigas de Mato Grosso ainda em funcionamento.
Outro ponto em destaque no livro é o quadro social e político da capital mato-grossense servindo como pano de fundo para a consolidação da doutrina espírita. Segundo Cristina Piloni, grandes nomes da história regional se fundem ao do Centro Espírita Cuiabá. Políticos, empresários, maçons e militares fazem parte desse contexto. Exemplo disso são personagens como o capitão Pedro Ponce, o comerciante Rafael Verlangieri, o juiz Luís Alves da Silva Carvalho, o ex-prefeito de Cuiabá Manoel Miraglia e o tenente Aristotelino Alves Praeiro. “A história da capital mato-grossense se entremeia com a do próprio Centro”.
A ampliação dos trabalhos e do próprio espaço físico da Casa se deve à vinda de imigrantes e da Marcha para o Oeste. Na década de 1970, o Centro passou por uma reforma e construiu um novo salão para palestras públicas que é utilizado até hoje. Com o aumento de espíritas oriundos de outros estados, o Centro Espírita Cuiabá se modernizou e expandiu suas áreas de atuação no campo dos estudos doutrinários e do serviço assistencial. A autora avalia que o Centro Espírita Cuiabá é uma porta de entrada para novos espíritas e para confrades vindos de outras regiões. Sua estrutura e localização colaboraram também para o crescimento do Espiritismo e para sua finalidade, sendo uma doutrina cristã, que apresenta um caminho de transformação e evolução moral através da prática da caridade e do estudo.
Outro ponto em destaque no livro é o quadro social e político da capital mato-grossense servindo como pano de fundo para a consolidação da doutrina espírita. Segundo Cristina Piloni, grandes nomes da história regional se fundem ao do Centro Espírita Cuiabá. Políticos, empresários, maçons e militares fazem parte desse contexto. Exemplo disso são personagens como o capitão Pedro Ponce, o comerciante Rafael Verlangieri, o juiz Luís Alves da Silva Carvalho, o ex-prefeito de Cuiabá Manoel Miraglia e o tenente Aristotelino Alves Praeiro. “A história da capital mato-grossense se entremeia com a do próprio Centro”.
A ampliação dos trabalhos e do próprio espaço físico da Casa se deve à vinda de imigrantes e da Marcha para o Oeste. Na década de 1970, o Centro passou por uma reforma e construiu um novo salão para palestras públicas que é utilizado até hoje. Com o aumento de espíritas oriundos de outros estados, o Centro Espírita Cuiabá se modernizou e expandiu suas áreas de atuação no campo dos estudos doutrinários e do serviço assistencial. A autora avalia que o Centro Espírita Cuiabá é uma porta de entrada para novos espíritas e para confrades vindos de outras regiões. Sua estrutura e localização colaboraram também para o crescimento do Espiritismo e para sua finalidade, sendo uma doutrina cristã, que apresenta um caminho de transformação e evolução moral através da prática da caridade e do estudo.
Durante a elaboração do livro, não foi possível contabilizar o número de pessoas que foram atendidas pela Instituição, mas estima-se que milhares de corações foram consolados e outras tantas almas foram alimentadas com as lições de Jesus.
O Centro Hoje
O Centro Hoje
Atualmente, o Centro Espírita Cuiabá é dividido em coordenadorias de trabalho especializado: Infância e Juventude; Doutrina e Estudo; Apoio Fraterno; Serviço Assistencial; Assuntos Mediúnicos; Relações Públicas e Divulgação; e Patrimônio. Entre os trabalhos, destacam-se a evangelização, cinco palestras públicas semanais, o estudo sistematizado da doutrina com 27 grupos em andamento, a prática da mediunidade com reuniões privativas, além de atividades assistenciais e de promoção humana como visitas semanais ao Abrigo Bom Jesus de Cuiabá e ao Pronto Socorro de Cuiabá. O Centro mantém, ainda, o Posto Avançado Irmão Praeiro, no bairro Castelo Branco onde se realizam trabalhos com crianças e suas famílias.
Sobre a autora
Sobre a autora
Nascida em Barra do Piraí, RJ e atualmente com 62 anos, Maria Cristina de Carvalho Sousa Lima Piloni é graduada em Comunicação Social- Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e em Letras pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), possuindo pós-graduação lato sensu em Pedagogia Waldorf pela Universidade Estadual de Mato Grosso. Mora em Cuiabá desde 1978 onde exerce o cargo de assessora de imprensa como funcionária pública concursada da UFMT e também de tradutora juramentada em inglês para o estado de Mato Grosso. É espírita desde os 16 anos de idade e atuante no Centro Espírita Cuiabá há 32 anos. É palestrante espírita, professora de estudos doutrinários, médium e evangelizadora.
*Notícia extraída do site do jornal Circuito Mato Grosso, com modificações da Equipe de Comunicação do LEAE.
*Notícia extraída do site do jornal Circuito Mato Grosso, com modificações da Equipe de Comunicação do LEAE.