quinta-feira, 20 de abril de 2017

Casa espírita mais antiga de MT é homenageada em solenidade

Os 160 anos do surgimento do espiritismo foram celebrados em uma solenidade realizada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso na última terça-feira com postado aqui antes. Na sessão, representantes da religião e do poder público lembraram as origens da doutrina e destacaram a importância do debate para o esclarecimento de preconceitos e combate à intolerância.

Além disso, a casa espírita mais antiga do Estado, Casa Matheus, foi homenageada na ocasião. Localizada em Cáceres (240 km de Cuiabá), a casa foi a quarta a ser fundada no Brasil, de acordo com seu atual presidente, Antônio Dan.  “A fundação aconteceu no dia 30 de novembro de 1896, o livro dos espíritos fazia uns trinta anos. Mas certamente esses pioneiros já se reuniam antes para iniciar os estudos, então houve esse marco que foi a fundação de uma associação’, diz.

Para Antônio, a realização da Solenidade é importante porque desperta a curiosidade das pessoas para conhecer melhor o assunto. “A gente sente esse preconceito no meio social, quando nos apresentamos em alguns ambientes não espíritas, alguns olham como se fosse algo mal, mas é falta de conhecimento. Sinto que já melhorou muito, antes era pior.”

Ele também ressalta que a grande lição do espiritismo, repassada por meio de obras psicografadas por médiuns como Chico Xavier, é a prática da caridade. Deste modo, seu trabalho na cidade se estende também ao Lar Servas de Maria, que abriga 37 idosos, e à Casa Unidade, Fé e Caridade, onde são recebidas pessoas carentes. Lá, elas ouvem o evangelho e recebem ajuda material. O presidente também garante que todos aqueles que buscam conhecer melhor a religião são bem vindos.  

“O espírita que não pratica a caridade a gente considera que não é, não está participando de forma completa. Estamos abertos a todas as pessoas, sem preconceito nenhum. Este é um dos nossos princípios e está no estatuto, como a primeira cláusula: não pode ter preconceito de espécie alguma.”

Notícia publicada no site Olhar Conceito com modificações da Equipe de Comunicação do LEAE