sábado, 29 de agosto de 2020

Dar bom dia faz diferença!

O seu "Bom dia" pode fazer toda a diferença no dia de alguém.

Um simples bom dia tem o poder fazer com que o dia de outra pessoa comece de maneira positiva e mais feliz, ainda mais quando acompanhado de um sorriso sincero!

Ele parece simples e até insignificante, mas pode mudar o ambiente em que você se encontra, tanto familiar como de trabalho.

Muitas vezes é esquecido pelo corre-corre da falta de tempo, pelo mau humor que nos atinge, pelo status que faz acreditar que não se faz necessário ou pelo simples hábito de não se utilizar no vocabulário.

O Bom Dia é uma palavra positiva para você e para quem ouve, transmitindo pensamentos positivos e fazendo com que nós também busquemos nosso bom dia.

Pense nisso e se permita a realmente desejar um bom dia, do fundo do seu coração e a ter um bom dia também.

Que esta palavra não seja apenas etiqueta, mas faça parte de seu cotidiano para que, ao despertar de um novo dia você tenha bons momentos e passe este desejo aos outros.

Veja o vídeo:



Vídeo do Canal Amidos da Luz (YouTube) e texto de Nadiane Nardi (empresária, proprietária da NN Coaching & Consultoria)

29 de Agosto - Nascimento Dr. Bezerra de Menezes

29 de agosto de 1831, em Riacho do Sangue, no Ceará, nasce Adolfo Bezerra de Menezes, descendente das primeiras famílias que vieram do sul povoar aquele estado.

Bezerra queria tornar-se médico, mas o pai, que enfrentava dificuldades financeiras, não podia custear-lhe os estudos. Em 1851, aos 19 anos, tomou ele a iniciativa de ir para o Rio de Janeiro, a então capital do Império, a fim de cursar medicina, levando consigo a importância de 400 mil réis, que os parentes lhe deram para ajudar na viagem. Com muito esforço e dedicação Bezerra conseguiu se tornar um médico.

Conheceu a Doutrina Espírita através de um amigo,o também médico Dr. Joaquim Carlos Travassos, que fez a tradução da obra Livro dos Espíritos para o português e deu um exemplar com dedicatória à Bezerra.

Consolidava-lhe de vez o seu ideal de amor ao próximo, como um incansável trabalhador e exemplo vivo de integridade, coerência e humanismo e aos 63 anos de idade assumiu a presidência da Federação Espírita Brasileira.

Dr. Bezerra de Menezes exemplificou, em todos os lances da sua experiência na carne, o desapego às coisas do mundo. Em 11 de abril de 1900, às 11h30, ele desencarnou no Rio de Janeiro, mas suas atividades aqui não se encerraram. Até hoje, o médico dos pobres continua servindo do plano espiritual para nós encarnados aqui na Terra.

Informações do site da TV Mundo Maior

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Atendimento Fraterno

O Lar Espírita Aprendizes do Evangelho (LEAE) está com suas atividades presenciais suspensas, porém, estamos ofertando o Atendimento Fraterno

Entendendo ser essencial este momento de acolhimento e escuta, continuamos o Atendimento Fraterno por meio de chamada de vídeo, de forma ética e sigilosa, àqueles que necessitam conversar neste momento de dificuldades, e claro, tudo sob a orientação da Doutrina Espírita.

Entre em contato, por WhatsApp, para agendamento através do número 99971-3822.

Atendimento Fraterno: O atendimento fraterno no Centro Espírita é uma oportunidade de falarmos sem julgamentos ou medos. A ajuda espiritual contribui na compreensão de nossas atitudes e relações familiares, por exemplo.

Geralmente a pessoa que vai até o Centro Espírita busca palavras de conforto e um direcionamento. Com base na Doutrina Espírita, as conversas fazem você mesmo refletir sobre as questões que te afligem.

Equipe do Atendimento Fraterno - LEAE

O vírus potente do amor

O novo contágio que a humanidade está sofrendo é o amor. A sua relação com a medicina, o seu efeito devastador e os seus principais sintomas com Evelyn Freire (estudiosa da Doutrina Espírita há mais de 30 anos, roteirista das revistinhas infantis da e colunista da Revista Letra Espírita).

Rádio Boa Nova

Espetáculo virtual “Memórias de um Suicida”

Nos dias 12 e 19 de setembro a peça teatral “Memórias de um Suicida” será transmitida pela plataforma Zoom.

Este espetáculo INÉDITO onde Camilo Cândido Botelho, pseudônimo de autor Camilo Castelo Branco, descreve à médium Yvonne A. Pereira sua dolorosa experiência pós-morte pelo suicídio. Este espetáculo traz não somente um “apelo à valorização pela vida” mas também trata da grandeza da Misericórdia Divina para com os suicidas. Esta obra, que é uma das mais significantes obras sobre o tema, nos oferece a oportunidade de conhecer o Universo e a vida em sua plena concepção.

A imortalidade da alma e  a moral cristã são temas confortadores aos corações em sofrimentos, bem como outros temas relevantes estudados para a compreensão de que “nenhuma tentativa para o reerguimento moral será eficiente se continuarmos presos à ignorância de nós mesmos”.

A morte não é o fim e há um caminho de reconstrução para todos.

Um belíssimo espetáculo que fará uma imersão nos valores cristãos e nos ensinamentos da Caridade e Amor.

Garanta já o seu ingresso por aqui

Veja o teaser:


Vamos pensar também sobre valores? Lições ilustradas sobre convivência e ética com a Turma da Mônica


Vamos pensar também sobre valores? propõe aos jovens leitores novas reflexões sobre filosofia, ética e convivência. As 35 lições presentes no livro reve­lam a diversidade de pensamentos e assuntos que são comuns a todos nós, como a memória, o afeto e o aprendizado.


O livro ainda apresenta ideias de pensadores de diferentes épocas como ferramenta para aguçar nossa maneira de pensar e aumentar nosso repertório.

A parceria entre Mario Sergio Cortella e Mauricio de Sousa teve início em 2017, com o lançamento do primeiro título da coleção Vamos pensar um pouco? e, em 2018, com a publicação do segundo livro Vamos pensar + pouco?


Cortez Editora


Autor: Mauricio de Sousa e Mario Ser­gio Cortella
Número de páginas: 80
Áreas: Infantojuvenil e Filosofia
Preço: R$ 36


SINOPSE: Neste livro, Mauricio e Cortella tratam de temas como ética, convivên­cia, formação e justiça. E falam também de outros assuntos relevantes na nossa trajetória, tais como aprendizados, artes, afetos e memórias.

A reunião de talentos de Cortella e Mau­ricio traz à tona diversos personagens e ideias bacanas neste livro. E aí? Vamos continuar pensando?

Wendele Nascimento

28 de Agosto - Dia Nacional do Voluntariado


Os voluntários são os indivíduos que doam seu tempo para realizar trabalhos sem fins lucrativos. Eles praticam ações que são de interesse social e comunitário, ajudando quem precisa e sendo solidário.
 

Muitas organizações sobrevivem graças ao trabalho dos voluntários, entre elas algumas bem conhecidas, como a Cruz Vermelha e o Médicos Sem Fronteiras.

Nós mesmos, trabalhadores das Casas Espíritas, em nossa maioria somos trabalhadores voluntários!

Em 1985, no Brasil, foi criado o Dia Nacional do Voluntário, que é atualmente comemorado em 28 de agosto. Esta data serve para homenagear e destacar o trabalho das pessoas que atuam como voluntárias em diversas causas para o bem da comunidade.


A honra também se ensina

A honra também se ensina

É comum, em nossos dias, ouvirmos reclamações por parte de pessoas que se sentiram desrespeitadas em seus direitos.
É o médico que marca uma hora com o paciente e o deixa esperando por longo tempo, sem dar satisfação.

É o advogado que assume uma causa e depois não lhe dá o encaminhamento necessário, deixando o cliente em situação difícil.

É o contador que se compromete perante a empresa a providenciar todos os documentos exigidos por lei e, passados alguns meses, a empresa é autuada por irregularidades que esse diz desconhecer.

É o engenheiro que toma a responsabilidade de uma obra, que mais tarde começa a ruir, sem que ele assuma a parte que lhe diz respeito.

É o político que faz muitas promessas e, depois de eleito, ignora a palavra empenhada junto aos seus eleitores.

Esses e outros tantos casos acontecem com frequência nos dias atuais.

É natural que as pessoas envolvidas em tais situações, exponham a sua indignação junto à sociedade, e reclamem os seus direitos perante a justiça.

Todavia, vale a pena refletir um pouco sobre a origem dessa falta de honradez por parte de alguns cidadãos.

Temos de convir que todos eles passaram pela infância e, em tese, podemos dizer que não receberam as primeiras lições de honra como deveriam.

Quando os filhos são pequenos não damos a devida importância às suas más inclinações ou, o que é pior, as incentivamos com o próprio exemplo.

Se nosso filho desrespeita os horários estabelecidos, não costumamos cobrar dele a devida atenção.

Se prometem alguma coisa e não cumprem, não lhes falamos sobre o valor de uma palavra empenhada.

Ademais, há pais que são os próprios exemplos de desonra. Prometem e não cumprem. Dizem que vão fazer e não fazem. Falam, mas a sua palavra não vale nada.

É importante que pensemos a respeito das causas, antes de reclamar dos efeitos.

É imprescindível que passemos aos filhos lições de honradez.

Ensinar aos meninos que as filhas dos outros devem ser respeitadas tanto quanto suas próprias irmãs.

Ensinar que a palavra sempre deve ser honrada por aquele que a empenha.

Ensinar o respeito aos semelhantes, não os fazendo esperar horas e horas para, só depois, atender, como se estivéssemos fazendo um grande favor.

Enfim, ensinar-lhes a fazer aos outros o que gostariam que os outros lhes fizessem, conforme orientou Jesus.

* * *
Não há efeito sem causa. Todo efeito negativo, tem uma causa igualmente negativa.

Por essa razão, antes de reclamar dos efeitos, devemos pensar se não estamos contribuindo com as causas, direta ou indiretamente.

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita. Disponível no CD Momento Espírita, v. 5, ed. FEP. Em 31.7.2020.

O que é positividade tóxica e como isso pode ser prejudicial

Muita gente sofre pressão para repelir os chamados sentimentos negativos e, assim, esconder o que sente de verdade.

Muitas pessoas sofrem por não saberem lidar com a vida tal como ela é, cheia de percalços e tropeços nossos mesmos e também das demais pessoas ao nosso redor, que nem sempre querem dar o seu melhor para nós.

CULTURA DA POSITIVIDADE TÓXICA

Será que realmente essa cultura da positividade tóxica mostra quem somos de verdade? Certamente, não.

Tentar ter só conversas e pensamentos positivos pode ser uma das piores torturas que se pode cometer consigo mesmo e com os demais ao seu redor.

Isso porque se cria a crença (falsa) de que, ao sermos positivos, podemos construir uma realidade só de situações boas e com pessoa boas, mas, de fato, o que pode ser bom para você pode não ser bom para o outro, certo?

Já dessa diferença, temos maneiras distintas de experienciar o que é viver.

O que é muito incoerente na positividade tóxica é a atitude excludente do que é considerado ruim, que se associa à ideia que temos do que é nocivo e danoso.

Ter pensamentos de que algo parece que não vai dar certo não pode ser recriminado, ou visto como uma condição em que você cria uma situação para que ela dê errado.

Ser uma pessoa positiva requer até mesmo evitar determinadas palavras que são consideradas feias e atrativas de energias negativas, como palavrões.

TODOS NÓS TEMOS DIAS RUINS

Dias, momentos, horas, minutos, meses, anos… Enfim, cada um de nós pode enfrentar fases difíceis, períodos menos ou mais longos…

Depende de cada um de nós e, principalmente, depende de como cada um de nós escolhe passar por esses momentos.

Entender que fingir ser perfeito, repleto de positividade e cobrar que o outro também atue assim só estraga as relações.

Ninguém precisa ser igual a ninguém, certo? Então, repensar sua maneira de viver e sentir a vida pode deixar de ser tão cinza, mas também nem tão colorida como você quer pintá-la.

Aceitar bem a realidade faz com que nós possamos reinventá-la de uma maneira mais leve, mais em paz conosco e com os demais ao nosso redor.

Então, por que não buscar ajuda para aprender a lidar com suas questões, com seus nós e dificuldades que te impedem de seguir na realização dos seus sonhos?

Trechos do texto de Bruna Rafaele, psicanalista, especialista em Saúde Mental.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

19 de Agosto - 1º Programa Espírita de Rádio

Em 1936, a Rádio Cultura de Araraquara, no interior do estado de São Paulo, com Cairbar Schutel inicia o primeiro programa radiofônico espírita no país, dia 19 de agosto.

A importância das afirmações positivas

As afirmações positivas são palavras ou frases que causam bem-estar para quem escuta. Junto disso, elas podem mudar um padrão vibratório e até uma crença limitante.

No universo, o que muitas vezes diferencia uma coisa da outra é o seu padrão vibratório. Entendemos que quase tudo o que os nossos sentidos alcançam são ondas. As cores são ondas, a luz do sol chega até nós em formas de ondas, o som dos relâmpagos são ondas, e assim por diante. Contudo, a frequência dessas ondas pode variar e muito.

As nossas palavras, sejam faladas ou pensadas, manifestam energias diferentes em nós, que podem harmonizar todo um campo energético (aura) ou desequilibrar, inclusive, o campo eletromagnético de uma casa inteira.

As palavras e as frases carregam todo um campo de energia com elas, logo, para termos uma melhor qualidade de vida, relacionamento e um campo energético saudável, precisamos cuidar daquilo que colocamos para dentro e, em conjunto, do que soltamos, nesse caso, em forma de pensamentos e falas.

As afirmações positivas nos auxiliam a mudar formas de pensar e, como consequência, com o tempo, até de sentir, tendo em vista que os sentimentos são muito influenciados por pensamentos.

Palavras e pensamentos positivos podem mudar o padrão energético ao ponto de ajudar alguém a sair de uma depressão, angústias e vícios. Podem auxiliar a novas crenças serem formadas, podem fazer uma pessoa dormir mais tranquilamente e crianças nutrirem crenças mais positivas.

Tente incrementar na sua vida mais palavras e pensamentos positivos. Você pode perceber que alguns dos seus pensamentos e das suas falas são automáticos; pode perceber o quanto você julga, critica os outros ou a si mesmo. Mas, além disso tudo, você pode perceber o quanto carrega uma força de mudança. E não se esqueça do quanto você possui o poder da mudança, quando quiser e o quanto puder.

Trechos do texto de Gabriella Hausen para o site Eu Sem Fronteiras

A Transição é Planetária, mas a ascensão é individual

A Terra não é um barco à deriva que recebe socorro e todos os seus tripulantes se salvam. Em vez disso, ela é uma Escola que ofereceu aprendizado para uma humanidade imensa por longos milênios.

Tantas oportunidades! Tanto tempo! Centenas, quiçá milhares de encarnações com indas e vindas pelo além-túmulo. Cada ser humano teve os mesmos Mestres, as mesmas lições, as mesmas oportunidades e o mesmo tempo disponível para esse aprendizado.

Os níveis evolutivos seguem sempre o grau de conhecimento individual. A Escola é coletiva, mas os degraus precisam ser galgados de forma individual. Nem todos são aprovados ao mesmo tempo. Em cada grupo, sempre há os que se habilitam primeiro e há também os que demoram mais para absorver os ensinamentos oferecidos à classe toda.

A Terra fará o seu movimento para um nível mais elevado em suas vibrações e, consequentemente, as consciências humanas também se expandirão a fim de acompanhar e se adequar ao novo ciclo de aprendizado, ou seja, à nova Escola.

Tudo isso vai acontecer independentemente de você fazer ou não a tua ascensão. Certamente haverá uma parcela da humanidade que acompanhará tal movimento e seguirá junto para a Nova Terra.

Trechos do texto escrito por Vital Frosi para o site Eu Sem Fronteiras

Vamos rir?

 

CARIDADE. Qual doação faz toda diferença?

Qual é a caridade material que fará toda a diferença para você? E será que a doação precisa ser feita através de roupas e alimentos? Assista ao vídeo com Pedro Neves e entenda.



Certezas da vida

Possivelmente já tenhamos ouvido a expressão: A única certeza que temos na vida é que vamos morrer. Esta frase nos fala da naturalidade do fenômeno da desencarnação, que acontecerá com todos, cedo ou tarde.

Ela carrega um sentido de inevitabilidade pessimista, isto é, de que a única certeza que teríamos na existência terrestre seria de algo terrível.

Precisamos rever esses conceitos.

Primeiramente retirar da morte do corpo esse peso tão grande, esse fardo de fim definitivo que ela carrega. Não há fim de tudo. Somente fim de uma etapa, de um capítulo do grande livro da existência de cada Espírito.

Em segundo lugar, o que também é preocupante na expressão, é essa visão de que não temos certezas na vida. Essa mentalidade gera insegurança, medo, causadores de muitos dos transtornos psicológicos que jorram aos borbotões pelos consultórios especializados.

Não, essa não é a única certeza que temos.

Quando passamos a enxergar a existência e a nós mesmos, sob o ponto de vista espiritual, além da casca material, ganhamos muitas outras certezas.

A certeza de que a encarnação é uma oportunidade sem igual de crescer, de aprender, de amadurecer a alma. A certeza de que o amor que cultivamos será colhido em algum momento, seja no hoje ou no amanhã. A certeza de que os laços de amor que criamos ou fortificamos permanecem conosco para sempre. Nada se perde. A certeza de que não há injustiçados nesse mundo, embora ainda haja tanta injustiça. A certeza de que há uma inteligência maior no leme, no comando de tudo e que não precisamos nos desesperar quando as coisas saem do nosso controle. A certeza da vida, antes da certeza da morte. A certeza de que cada minuto importa, de que cada dia é um tesouro inestimável.

*  *   *

Ante a fragilidade da vida material, da vida do corpo, percebamos a resistência e a exuberância da vida da alma.

Um vírus imperceptível pode nos fazer adoecer e pode nos levar a passar pelo umbral da morte a qualquer instante.

No entanto, que isso não revele nossa fraqueza e sim nossa grandiosidade.

Somos Espíritos e temos um corpo, lembrando de que esse temos não traduz posse, pois não há propriedade absoluta no campo da materialidade.

Somos Espíritos e essa essência só avança, não retrograda e não tem fim. Estamos aqui de passagem. A Terra é escola, é hospital, é campo de semeadura.

Que possamos usar o tempo que temos para nos educar, para nos curar e para trabalhar sempre pelo bem.

Não nos deixemos desanimar perante as crises, perante os momentos de sofrimento. São as provas escolares apenas, que se realizam a cada término de período letivo.

Passemos bem pelas avaliações, sejamos alunos aplicados neste mundo de provas e expiações e logo poderemos merecer fazer parte de uma escola melhor, da escola da regeneração.

Esta é mais uma certeza que temos: de que a dor não dura para sempre e de que podemos ser hoje melhores do que fomos ontem.

Redação do Momento Espírita. Em 17.8.2020.

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

A mentira e as suas consequências

Dada a persistência de inúmeras ocorrências desagradáveis relacionadas ao hábito de mentir, volto ao tema. Por que escrevo novamente sobre esse tema? Porque me causa espanto – e certamente o mesmo acontece para muitos – saber que se trata de comportamento corriqueiro em nosso país. Talvez também seja em outras nações do mundo, particularmente naquelas onde a ética ainda não constitua uma preocupação geral. Em todo caso, não é comum encontrar notícias dessa natureza no noticiário internacional, exceção aos Estados Unidos por motivos óbvios.

A questão é que a mentira apresenta muitas facetas. Aliás, não é, por exemplo, a chamada fake news uma atividade espúria que visa, nada mais nada menos, do que macular reputações ilibadas através da disseminação de mentiras? Com efeito, há atualmente um esforço para no mínimo tolher esta prática abjeta, que, por incrível que pareça, é abraçada por muita gente que faz disto uma profissão de fé.

As fake news, cumpre recordar, distorcem, confundem e, principalmente, entesouram inverdades cruéis, que tornam mais complicada a vida das vítimas dos comentários levianos. Portanto, é decepcionante perceber que há indivíduos que ainda se dedicam, de maneira contumaz, ao mister da mentira. Não bastasse isto, a prática de mentir propriamente dita – é preciso reconhecer – envolve todos os segmentos da sociedade.

Nesse sentido, já é de amplo conhecimento que, conforme revelam recrutadores profissionais, os candidatos a emprego têm a péssima mania de “inflar” os seus currículos, normalmente listando uma língua que não dominam ou experiências que nem chegaram perto de ter. Em face disso, o profissional de recrutamento precisa ser meticuloso em sua análise, checando e rechecando as informações prestadas pelo aspirante ao cargo, para que a sua indicação seja precisa.

É igualmente comum – embora indesejável – observar políticos exagerarem os seus supostos feitos ou proezas em discursos ou falas. Lembro-me, por sinal, de uma famosa novela exibida na minha adolescência, O Bem-Amado, cujo protagonista, o prefeito Odorico Paraguaçu, extraordinariamente interpretado pelo ator Paulo Gracindo, fazia estripulias no campo da linguagem em seus pronunciamentos para justificar as suas tramoias.

Histórias à parte, tal hábito, infelizmente, continua entranhado em nosso meio. Aliás, recordo-me igualmente de certo político do passado da minha querida São Paulo, que costumava usar este expediente para ganhar a simpatia do eleitorado. A sua fala caricaturada era tão distante da realidade, tão eivada de inverdades, que, geralmente no dia seguinte, os jornais tratavam de publicar artigos desmentindo-o com veemência. Triste figura!

No entanto, mais triste ainda é o fato de se tratar de atitude generalizada, isto é, muito longe de ser apanágio exclusivo dos políticos espertalhões. Sabe-se agora que também educadores mentem descaradamente sobre os seus cursos e diplomas. A propósito, um candidato a ministro recentemente teve o seu currículo acadêmico devassado e, para a sua infelicidade, inúmeras inconsistências foram encontradas.

O resultado foi a simples retirada do convite para assumir posição altamente relevante na administração pública do país. Por conta disso, esse indivíduo – embora não seja o único, vale frisar – terá de conviver com uma dolorosa pecha para o resto dos seus dias. O seu caso despertou a atenção para outros que também mentiram sobre os seus títulos, mas que gozam de maior complacência. Até mesmo no Espiritismo – valha-me Deus – há gente que afirma ter conhecido em tom de jactância este ou aquele expoente, esquecendo-se da sempre elogiável discrição como princípio.

Seja como for, a questão central é que mentir não é uma atitude sã. Tal desvio de conduta revela que o seu portador possui alguma anormalidade que o impede de se apresentar ao mundo tal como é. Por isso, independentemente das nossas características intrínsecas ou extrínsecas, não devemos temer a atitude de empregar a verdade em todas as ocasiões. O cultivo da verdade é diretriz seguida por almas essencialmente maduras, cientes da sua real condição, e que não sucumbem mais aos apelos das falsas aparências.  

Consagrar-se ao hábito de mentir, por outro lado, é conduta típica daqueles que não conseguem alcançar o estado ou condição que propalam, e que se valem desse recurso obscuro para alcançar vantagens ou conquistas imerecidas. Mas como não há mal que fique indefinidamente encoberto, um dia a verdade vem à tona e com ela a vergonha de ser desmascarado. Na verdade, os recursos tecnológicos ora existentes contribuem significativamente para desvendar a verdadeira identidade de cada um. Diria, por isso, que mentir é fundamentalmente perda de tempo, já que se gasta o precioso recurso em atividades que não se sustentarão para sempre.

Posto isto, recorro uma vez mais ao ensinamento do Espírito Joanna de Ângelis, no livro Luz da Esperança (psicografia de Divaldo Pereira Franco): “Acostuma-te a ser fiel à verdade e ela estará à tua frente, abrindo-te os caminhos por onde palmilharás, sem que receies ser por ela seguido, corrigindo as tuas informações e dando a dimensão do teu comportamento, como sucede ao mentiroso”.

Sendo assim, sejamos verdadeiros em todas as circunstâncias de nossas vidas. Não atribuamos a nós características ou feitos que ainda não somos capazes de realizar.

Por Anselmo Ferreira Vasconcelos para O Consolador

Consumir conteúdos violentos pode influenciar seu bem estar? Vídeo

A mídia tem o poder de nos influenciar, seja para o bem ou para o mal. Neste programa, Alexandre Caldini comenta sobre como os conteúdos violentos podem mexer com nosso bem estar e abalar o equilíbrio mental e espiritual. Acompanhe agora o Interpretando a Vida!



Rádio Boa Nova

DESTINO é inevitável?

 O destino é uma coisa inevitável. Quando nascemos já está ‘escrito’ tudo o que acontecerá conosco. Hoje, o espírita Pedro Neves trata desta questão que tem dois lados. Confira o vídeo:



Site Jundaí Agora

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Reflexões sobre a Gratidão


Como muitas vezes acabamos nos focando nas coisas negativas, vamos começar a buscar a entender a gratidão a partir de seu oposto: a ingratidão.



Ela nasce de uma insatisfação com algo ou alguém; é um sentimento negativo diante de coisas que não saem como gostaríamos ou esperávamos. Isso mostra a nossa infantilidade, pois que nossos caprichos não foram satisfeitos ou não recebemos do Outro ou da vida, de acordo com nossa “expectativa”. Além disso, podemos percebê-la como o esquecimento dos benefícios que já recebemos, seja da vida ou de alguma pessoa, e talvez aqui, conseguimos perceber melhor o que chamamos de ingratidão.



E essa situação, que é mais corriqueira em nosso íntimo do que gostaríamos, nos faz agir também de forma imatura, pois, começamos a reclamar. E quando nos dedicamos a isso, perdemos energia e a oportunidade de sermos úteis, entrando numa frequência negativa e infeliz.



Pela nossa condição evolutiva, acabamos por ter o “hábito” de reclamar. Não desenvolvemos um certo “olhar” que nos faz perceber o lado bom e positivo das coisas e, cotidianamente tudo pode ser motivo para reclamação: se está frio ou calor; se estamos trabalhando muito ou temos uma folga; se as crianças estão barulhentas ou muito quietas, acabamos sempre expressando alguma insatisfação. Quantas pessoas queriam mais tempo em casa, e agora, com a pandemia, não suportam ficar em casa (e consigo mesmas) para manter o distanciamento social.



Se temos sempre porque reclamar, porque não mudamos a forma de perceber o mundo e as situações, as pessoas e as oportunidades, e passamos a agradecer?!



Quando tudo está indo bem, mesmo vivendo momentos felizes, não costumamos agradecer. Dificilmente “reconhecemos” a intercessão de Deus no nosso cotidiano, nos abençoando abundantemente. E quando chega de verdade a Dor: Expiação, Evolução ou Auxílio? Ai que reclamamos e mal dizemos a Deus!



É a dor que vai nos colocar na posição humilde diante de Deus, porque ela tem o “dom” de nos acordar. Mas Deus precisa de reconhecimento? Ele está nos punindo?



Não, mas nós precisamos desenvolver a humildade e o sentido de filiação, reconhecer que somos Seus Filhos bem amados, partes e coparticipes da criação. Assim, aprendemos que a dor chega como uma necessidade que nós mesmos criamos, para desenvolvermos virtudes que ainda não “despertamos”, porque tudo de positivo está em nós, aguardando seu desenvolvimento, e não há punição. Temos que ser burilados, inclusive, em nossa ingratidão que é filha do orgulho e do egoísmo.



Isso nos mostra que precisamos ver a vida a partir de outras perspectivas!



Quando realmente sentimos que a reencarnação é oportunidade, uma concessão de Deus para recomeçarmos, passamos a agradecer o retorno à existência física, mesmo com suas dores, mas sobretudo, com suas infinitas possibilidades de crescer e RECONSTRUIR. Os encontros, ‘aparentes’ desencontros e reencontros nada mais são do que oportunidades de nos melhorar e reformar, por exemplo, para consertar o que destruímos ou abandonamos, lá no passado.



Reclamar não resolve, gasta energia desnecessária, mas orar nos acalma, conforta e nos sintoniza com espíritos benfeitores, que nos haurem forças para seguir.



Dar atenção ao que é positivo, marcar aquilo que é bom e simples e somar todas as benção recebidas são exercícios para cultivarmos a GRATIDÃO. Perceba que tudo é energia e, “semelhante atrai semelhante”, então, por que não focar no que é bom e positivo, para sintonizarmos exatamente com isso!



Ter disciplina e o controle de pensamentos e sentimentos - rebatendo o negativo com o que é positivo, por exemplo, nos traz mudança de sentimentos e atitudes. Quanto mais compreendemos a vida e a nós mesmos, consequentemente, aceitamos as ações equivocadas das pessoas e desenvolvemos a compaixão; paramos de reclamar e passamos a ter uma postura diferente diante da vida e das situações “aparentemente” aflitivas. Nos tornamos mais otimistas, compassivos e maduros, saindo de uma infância espiritual. Isso gera LEVEZA!



Quem vive a vida em agradecimento, já descortinou novos horizontes. E isso nos ajuda imensamente a parar de reagir para AGIR diante da vida. Quando conseguimos ser gratos é porque já atingimos um certo grau de maturidade e vibramos em outra sintonia. Mas isso não acontece num passe de mágica, não basta querer ser grato e se cobrar por isso, é preciso vontade, esforço e disciplina. Precisaremos mudar um hábito e, isso não é simples ou rápido, mas com o tempo, teremos um comportamento que nos levará a um novo SENTIR.



Podemos começar a exercitar a gratidão, como hábito, pelas manhãs ao acordar: que benção ter uma noite de descanso! E antes de dormir, agradecendo ao dia: que foi produtivo, alegre, sem problemas ou mesmo que os tivemos, temos recursos para superá-los - certamente que há várias situações a bendizer. É preciso pararmos para analisar como funcionamos, para começar a buscar “sentir” as bênçãos, começando pelas pequenas coisas do dia a dia.



Enquanto reclamar denota orgulho, revolta, presunção e egoísmo, a gratidão reflete nossa humildade, o reconhecimento do constante amparo divino, nos levando à serenidade diante da vida. Que benção entender que somos filhos de Deus, imensamente amados e cuidados por Ele e, que tudo que “temos” é obra da Sua misericórdia!



A gratidão abre portas e mostra soluções, nos destrava, fazendo com que as coisas simplesmente fluam. E Servir ao próximo, AGINDO no bem, é a nossa melhor forma de expressar nossa gratidão à Deus. Quando fazemos isso, nos sentimos úteis e nos envolvemos em energias benéficas, além de angaria a simpatia dos amigos espirituais daqueles a quem servimos.


Agradecer é reconhecer à benção da vida e sentir-se sempre feliz, independente das condições em que a vida nos coloque ou que nós mesmos nos coloquemos, afinal, tudo é aprendizado e estamos em constante evolução.

Luciana Pereira - Trabalhadora do LEAE

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

01 de Agosto: Lançamento de O Céu e o Inferno

No dia 1º de agosto de 1865 era lançado o quarto livro da Codificação da Doutrina Espírita, O Céu e o Inferno.  Seu principal objetivo é explicar a Justiça de Deus à luz do Espiritismo. 

Demonstra a imortalidade do Espírito e a condição que ele usufruirá no Mundo Espiritual, como consequência de seus próprios atos.

FEB

"Tem alguém aí?": Exposição em Paris reúne obras de médiuns pioneiros da pintura espírita ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/rfi/2020/07/31/tem-alguem-ai-exposicao-em-paris-reune-obras-de-mediuns-pioneiros-da-pintura-espirita

A mostra “Esprit es-tu là”,.fica em cartaz até 1° de novembro,
propõe um percurso histórico-cronológico e
temático que revela o início do espiritismo no século 19
(Adagp, Paris, 2020/ Fotomontagem RFI)
A exposição "Esprit es-tu là?" ("Tem alguém aí?") em cartaz no Museu Maillol de Paris é no mínimo surpreendente. Ela reúne cerca de 100 quadros realizados por artistas espíritas que, guiados por vozes, consagraram suas vidas ao desenho e à pintura. A exposição "Esprit es-tu là?" ("Tem alguém aí?") em cartaz no Museu Maillol de Paris é no mínimo surpreendente. Ela reúne cerca de 100 quadros realizados por artistas espíritas que, guiados por vozes, consagraram suas vidas ao desenho e à pintura. A mostra "Esprit es-tu là?" propõe um percurso histórico-cronológico e temático que revela o início do espiritismo no século 19. 

Na primeira sala, mesas girantes, bolas de cristal e tabuleiros de ouija lembram a emergência da prática de invocar e falar com os mortos, nos Estados Unidos. Rapidamente, a moda cruzou o Atlântico e se transformou em um verdadeiro fenômeno de sociedade, antes de inspirar Alan Kardec a escrever, em 1857, o "Livro dos Espíritos", com as bases de uma nova doutrina religiosa. O ser humano é médium, isto é, capaz de se comunicar com os espíritos que nos rondam, diz Kardec, fundador do espiritismo. A exposição do Museu Maillol reúne não textos, mas quadros psicografados.

Ela é construída em torno de três artistas centrais da arte espírita. Os três são franceses, naturais do norte do país, que viveram entre o final do século 19 e meados do século 20: Augustin Lesage (1876-1954) Victor Simon (1903-1976) e Fleury-Joseph Crépin (1875-1948). Eles eram trabalhadores, nunca tinham manejado um pincel ou lápis em suas vidas, antes de ouvirem vozes ordenando que começassem a pintar, isto é, todos os três eram autodidatas, como ressalta a curadora da mostra Savine Faupin

Apesar das dificuldades que enfrentam, eles vão abraçar a carreira artística e  desenvolver uma arte singular e original. A obra deles é extremamente detalhista, colorida e tem uma grande qualidade plástica. Pensados como construções espirituais, elas associam influências e motivos de origens diversas, como cristã, hindu, oriental ou do Egito antigo. O ornamento e a simetria são traços dominantes.

"O que é maravilhoso é que eles transformam essa fé espírita em quadros incríveis, com essas cores surpreendentes que eles utilizam. Tem também a perseverança de uma vida. A obra deles será construída ao longo da vida deles, mesmo se eles não eram conhecidos. Os três só terão reconhecimento artístico fora do meio espírita a posteriori", diz o curador Christophe Boulanger.

A exposição "Tem alguém aí?" também revela a obra de artistas espíritas pioneiros, como Théophile Bra ou Fernand Desmoulin, que executaram seus quadros muitas vezes em transe, mas também de pintores contemporâneos. 

As mulheres, que tiveram um papel importante no espiritismo, mas até agora pouco conhecido, têm destaque na mostra do Museu Maillol. A arte espírita lhes trouxe emancipação e reconhecimento raros para a época.

O Brasil é o país com o maior número de adeptos do espiritismo, com quase 4 milhões de praticantes. Com as fronteiras fechadas devido à pandemia de coronavírus ainda por tempo indeterminado, vai ser difícil para os brasileiros apreciar os quadros ao vivo, mas uma visita ao site do Museu Maillol dá uma ideia da surpreendente arte espírita revelada na exposição "Tem alguém aí?" 

Notícias Uol com modificações da Equipe de Comunicação do LEAE