Janeiro chega com o desejo de ter uma vida mais leve. Quase sempre não é preciso muito para ser feliz. Pequenos prazeres como ler, dançar, assistir a um filme, cuidar das plantas, jogar conversa fora ou simplesmente ficar de pernas para o ar nos garantem momentos ímpares. Fazer nada é fazer alguma coisa!
Em janeiro, o sonho costuma ter gostinho de realidade. Mas os dias vão passando, semanas e meses se sucedem e, quando se percebe, a sensação de leveza deu lugar à mesma correria, estresse, cansaço e frustrações da antiga rotina. O que fazer, então, para garantir que a promessa de ano novo não caia no vazio?
O desapego pode ajudar. Refletir sobre o que de fato é importante e vale o investimento de nossos afetos. Reconhecer o que é possível soltar, deixar seguir seu próprio curso. Entender a diferença entre o que realmente necessito e no que insisto por desejo, orgulho ou teimosia ajuda a seguir por um caminho menos arenoso.
Perceber a importância de reservar momentos para cuidar de si é preciso. A prática do autocuidado pode auxiliar a preservar a paz interior. Viver em plenitude demanda calma e requer paciência. O agir de forma desenfreada, fazendo tudo ao mesmo tempo, pode resultar em sobrecarga física e emocional além de gerar ansiedade; pode deixa um saldo negativo e a sensação de que o dia precisa ter mais de 24 horas. Procurar fazer uma coisa de cada vez, com total presença naquilo que é fruto da atenção, pode fazer diferença.
Cultivar bons relacionamentos, os que representam pontes, também é fundamental. As relações tóxicas consomem, exigem muito mais energia do que se imagina. Cobranças, desrespeito, reclamações e julgamentos desgastam. Amorosidade, empatia e simpatia, ao contrário, são palavrinhas mágicas, que podem evocar a felicidade.
O contentamento pode estar nas coisas simples. Desistir de hábitos prejudiciais é difícil, mas não impossível. O processo é lento, cada um tem seu tempo, mas é preciso começar. Que tal tentar ser mais janeiro no decorrer deste ano? Talvez assim seja possível chegar em 2021 com mais motivos para celebrar uma vida plena e feliz.
Fonte: site CVV, escrito por Leila (CVV Brasília)