A 1ª edição da obra veio à luz, em Paris, no dia 6 de janeiro de 1868.
Seguindo-se, nesse mesmo ano, a publicação da 2ª e da 3ª Edições, absolutamente idênticas, meras reimpressões do anterior.
A 4ª edição, embora contendo na capa e na folha de rosto o ano de 1868, só foi publicada no primeiro semestre de 1869, já desencarnado o Codificador, mas guardando as mesmas características das três primeiras edições, com as quais não se diferencia em ponto algum.
Três edições lançadas em seguida uma da outra mostra o sucesso que tal obra teve.
Com 'A Gênese' completa-se o quinto volume das chamadas Obras Básicas da Codificação.
Ao longo do ano de 1868 transcreveu vários trechos dessa nova obra na Revista Espírita.
Há muito controvérsia sobre as edições e traduções do livro, principalmente das publicações após o desencarne de Kardec.
Nas edições da FEB, apenas a traduzida pelo Evandro Noleto Bezerra, a partir da 5ª edição francesa de 1870, traz uma nota de rodapé no item 67 do capítulo XV, anotando que há uma diferença com relação à edição de 1868, com Kardec ainda encarnado. Justifica que “ao revisar a obra com vistas à 4ª edição, Allan Kardec houve por bem suprimir o item 67 que constava nas edições anteriores”.
O Livro
A Gênese – os milagres e as predições segundo o Espiritismo, é seu título completo. A primeira parte analisa a origem da Terra e as gêneses orgânica, espiritual e mosaica, de forma lógica e racional, deixando de lado as interpretações misteriosas e as fantasias pueris sobre a criação do mundo.
A segunda parte aborda a questão dos “milagres” de Jesus, explicando a natureza dos fluidos e os fatos extraordinários contidos no Evangelho.
A terceira parte enfoca as predições do Evangelho, os sinais dos tempos e a geração nova, concitando os homens à prática da justiça, da paz e da fraternidade, abrindo assim uma Nova Era para a regeneração da humanidade.