sexta-feira, 27 de setembro de 2019

27 de Setembro - Dia Nacional da Doação de Órgãos

O principal objetivo desta data é conscientizar a população em geral sobre a importância de ser doador de órgãos. Tal prática tem o intuito de ajudar milhares de pessoas que lutam por uma oportunidade de salvar as suas vidas.

Para isso, a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) organiza anualmente a Campanha Nacional de Doação de Órgãos, com ações informativas e eventos sociais em todas as capitais brasileiras.

Em São Paulo, a Lei nº 15.463, de 18 de junho de 2014, institui o mês de setembro como dedicado especialmente à conscientização em favor da doação de órgãos, mês este que passou a ser conhecido como “Setembro Verde”.

Em referência ao “Setembro Verde”, a ABTO também realiza o chamado “Brasil Verde”, uma série de eventos em todas as capitais brasileiras que reforçam o debate sobre a importância da doação de órgãos.

Como ser doador de órgãos?

De acordo com a legislação brasileira (lei nº 10.211, de 23 de março de 2001), a retirada dos órgãos e tecidos para doação só pode ser feita após autorização dos membros da família.

Para a doação, o doador deve ter sofrido de morte encefálica, pois somente assim os seus principais órgãos vitais permanecerão aptos para serem transplantados para outra pessoa.

Pessoas vivas também podem ser doadoras de órgãos, mas apenas aqueles que são considerados “duplos”, ou seja, que não prejudicarão as aptidões vitais do doador após o transplante.

Um dos rins ou pulmões, parte do fígado, do pâncreas e da medula óssea são exemplos de órgãos que podem ser doados por pessoas ainda em vida.

O que o espiritismo diz sobre a doação de órgãos?

Ao desencarnamos, o corpo físico não possui mais a função de ser a morada de um espírita, com isso, durante o desligamento o espírito será atendido de acordo com suas necessidades.

André Marouço, no quadro Boletim, da TV Mundo Maior, disse que a doação é um ato de caridade. E finalizou:

“Estes conhecimentos médicos foram autorizados por autoridades superiores para minimizar a dor daquele que sofre no ambiente terreno, quando são acometidos por doenças que muitas vezes não podem ser curadas com medicamentos”.

Já Chico Xavier, no Plantão de respostas do programa Pinga – fogo, disse:

“Mesmo que a separação entre o Espírito e o corpo não se tenha completado, a espiritualidade dispõe de recursos para impedir impressões penosas e sofrimentos aos doadores. A doação de órgãos não é contrária às Leis da Natureza, porque beneficia, além disso, é uma oportunidade para que se desenvolvam os conhecimentos científicos, colocando-os a serviço de vários necessitados.”

A doação de órgãos é uma maneira de caridade, e a doutrina espírita acompanha as situações permitindo ou não a continuação de um vida, segundo o merecimento e a resignação moral.

Com informações do site da Rádio Boa Nova e Calendarr