Esta data é destinada a homenagear uma das manifestações artísticas mais antigas da humanidade, em especial os artistas brasileiros desta área.
A primeira forma de teatro surgiu no Oriente, apesar de ser um conceito de teatro relacionado com rituais religiosos. O teatro como forma de arte surgiu na Grécia Antiga.
No Brasil, o teatro nasceu no século XVI, e tinha como objetivo espalhar a crença religiosa.
Porém, o teatro como forma de entretenimento só começou a ser comum no Brasil após a chegada da Família Real Portuguesa, em 1808. Naquela época, o rei costumava convidar companhias de teatro estrangeiras para fazer as suas apresentações para a nobreza.
No entanto, em meados do século XIX começam a surgir os primeiros grupos de teatro nacionais, principalmente no gênero cômico.
Mais tarde, esta manifestação artística sofreu um retrocesso significativo por causa da censura imposta pela ditadura militar. O fim da ditadura militar significou um novo fôlego e uma nova relevância para os artistas e para o teatro.
Em 19 de setembro, de acordo com o Projeto de Lei nº 6.139/13, aprovado na Câmara dos Deputados, também é celebrado o "Dia Nacional do Teatro Acessível”.
O Teatro e Divulgação Espírita
Segundo o Espírito Emmanuel, o maior serviço que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação.
Há muitas maneiras de se levar a mensagem edificante dos espíritos. O teatro é um deles e possui uma gama enorme de possibilidades técnicas para tornar a linguagem espírita acessível ao grande público.
O teatro em toda sua extensão estética e criativa valoriza sempre o belo e o bom, fazendo com que o resultado atenda exclusivamente a mensagem dramática com todas as suas nuances.
Utilizá-lo como meio de divulgação do espiritismo: eis aí uma boa ideia, já que ele serve tanto como ferramenta pedagógica quanto entretenimento de diversão.
Na Grécia antiga, o teatro tinha o papel divulgador das questões sociais e políticas, religiosas etc.
No Espiritismo não será diferente, visto ser uma Ciência que trata das Leis Naturais, onde os temas abordados pelos os Espíritos Superiores cabem perfeitamente como textos adaptados para os espaços cênicos.
A responsabilidade maior, inicialmente, são os cuidados que se deve ter com a formatação do que se vai divulgar, para que estejam devidamente fundamentados, tanto doutrinariamente quanto aos aspectos técnicos de dramaturgia.
Allan Kardec nos deixou inúmeros textos, em forma de diálogos, que podem muito bem atender às necessidades cênicas. Outros tantos espíritos, através da mediunidade de Chico Xavier, ditaram seus romances, contos, poemas, poesias, sonetos e trovas, que, também, estão adequados às encenações nos centros espíritas e nos espaços afins.
É natural que as pessoas através do teatro percebam com mais facilidade esses temas doutrinários, pois a encenação favorece consideravelmente sua abstração, além de despertar para o estudo sistematizado nos centros espíritas.
Quando o saudoso diretor Augusto César Vanucci foi interpelado pelo também saudoso Chico Xavier, em Uberaba, quanto à necessidade de ser encenada uma peça para teatro visando ampliar os horizontes do Espiritismo, surgiu o espetáculo Além da Vida, que muito sucesso fez de público e de crítica. As sessões lotavam e os espectadores avaliaram uma doutrina de amor e de esperança, eliminando o sobrenatural e o fantástico.
A partir dessa iniciativa, outros atores e atrizes comprometidos com a Boa Nova também trilharam no mesmo caminho e produziram excelentes espetáculos em todo Brasil, colaborando assim com a manutenção dessa divulgação.