segunda-feira, 4 de maio de 2020

Não se esqueça dessas atitudes!











Perfil do Instagram @euamopsicologia







Na empatia, o outro é o outro

Talvez seja a parte mais difícil, ou o desafio maior, no campo da empatia, a compreensão de que para sermos empáticos devamos entender que o outro é o outro.

Mas como assim? Se ao exercitar a empatia eu deva me colocar no lugar do outro, estender-lhe as mãos, oferecer-lhe o ombro amigo, aconchegá-lo nas minhas vibrações de paz e de carinho, ajudá-lo a resolver os problemas pelos quais está passando e mostrar-lhe um caminho de possibilidades a percorrer? Como assim, na empatia, o outro é o outro?

Pois bem! Diante desses questionamentos, possamos entender e compreender que ao nos colocarmos no lugar do outro não significa substituir o outro, nem ser o outro. É termos a consciência de que devemos fazer ao outro somente aquilo que gostaríamos que nos fosse feito, conforme nos ensina o mestre Jesus, no evangelho de Mateus, capítulo 7, versículo 12. É estarmos com o outro, praticando a virtude da misericórdia, colocando o coração a serviço do outro, a fim de auxiliá-lo nas resoluções dos conflitos. É assisti-lo na parte que nos cabe, dando-lhe suporte para que ele (o outro) possa tirar as próprias conclusões e decidir por si mesmo, fazendo o uso do seu poder de escolhas, caso tenha condições para isso.

A título de ilustração, recordemos a passagem evangélica de João, capítulo 8, versículos 1 a 11, que trata do episódio intitulado “A mulher adúltera”, levada a julgamento (apedrejamento) em praça pública, sendo um dos exemplos de empatia vivenciados pelo mestre Jesus.

Durante o julgamento que se resultaria em apedrejamento, embora Jesus tenha se posicionado ao lado da referida mulher, passando-lhe vibrações positivas naquele momento difícil e correndo o risco de também ser apedrejado, não a substituiu na questão que cabia somente a ela resolver, justamente porque o outro é o outro.

Jesus, ao escrever no chão, e ordenando aos que não tivessem pecado que atirassem pedra sobre aquela mulher, a “ficha foi caindo” na consciência de cada um dos acusadores, pelo que foram saindo daquele local, um a um, começando pelos mais velhos até o mais novo de todos.

Ficando a sós na praça pública, Jesus disse àquela mulher que ele também não a condenaria, pelo que entendemos que naquele instante o mais importante para Jesus era praticar a empatia. Estar ao lado dela, dando-lhe força naquele momento de crise pelo qual ela passava.

Ao recomendar-lhe “vai e não voltes a errar”, o mestre Jesus estava liberando-a para que ela pudesse seguir o seu próprio caminho, levando consigo as lições na bagagem, para que ela mesma, no exercício do seu livre-arbítrio, fosse resolvendo as suas pendências pelo caminho.

Diante do exposto, fica a sugestão para todos nós, espíritas ou não, ao exercer a empatia, tenhamos o devido cuidado em não nos envolvermos no problema do outro a ponto de nos confundirmos com o outro nas complicações dos desafios que cabem ao outro resolver; em não nos tornarmos intrusos na vida do outro; em não impormos ao outro que siga à risca as nossas orientações.

O empático não está em posição superior ao outro e deve sempre respeitar as suas decisões, porque, na verdadeira empatia, o outro é o outro.

Yé Gonçalves para o site de O Consolador

O narcisismo nas redes sociais – Interpretando a Vida

Com as câmeras do celular, podemos registrar qualquer momento e compartilhar com nossos seguidores nas redes sociais. 

Mas esse processo pode gerar um narcisismo exacerbado? Neste programa, Alexandre Caldini fala sobre o ego na internet a partir do ponto de vista espírita e comenta como estamos usando as tecnologias para criar imagens de nós de correspondem à realidade. Acompanhe agora o Interpretando a Vida!



Site TV Mundo Maior

Por que nos sentimos mal em determinados ambientes?

Você já esteve em ambientes em que se sentiu mal, constrangido, pouco à vontade?

Ao comentar essas coisas com alguém pode ser que tenham dito que é coisa de sua cabeça, ou, então, má vontade de sua parte para com aquela "turma".

Até pode ser, mas... nem sempre é má vontade de nossa parte.

Ocorre que nossa alma sente, por intermédio da expansão do perispírito, se aquele ambiente ou aquelas pessoas têm fluidos simpáticos aos nossos.

O corpo engana, os gestos podem ser perfeitamente traçados e planejados para agradarmos os outros, mas o mesmo não ocorre com os fluidos que não podem ser manipulados por algo que não seja o pensamento.

Os fluidos não se corrompem com as aparências e os sorrisos falsos, eis por que podemos sentir uma estranha sensação de mal querer mesmo ver todos nos tratando de forma simpática.

Nossos fluidos, pois, conforme ensina Kardec, interpenetram-se com os de outros Espíritos e sentimos bem ou mal-estar, a depender dos Espíritos encarnados ou desencarnados que estejam ao nosso redor.

Eis a razão pela qual buscamos, até de forma inconsciente, estar ao lado de pessoas que possuem valores semelhantes aos nossos.

É que nossa alma anseia a calmaria e busca ficar longe dos embates, principalmente os embates psíquicos, internos, que ocorrem longe da vista de todos.

Em nossa relação com as pessoas, ou com os Espíritos, há muito mais do que atração dos corpos, há, sobretudo, uma busca da alma, da essência que existe em nós, por fluidos que se combinem com os nossos.

Nosso ser almeja a felicidade mesmo que relativa, e impossível é ser feliz num ambiente de constante intriga, malquerer, inveja, portanto, de fluidos que não se combinam.

Não é sem razão que os Espíritos informam ser uma das maiores felicidades da Terra estar ao lado de almas amigas, que têm valores muito próximos aos que temos.

Entretanto, vale salientar que, conforme crescemos, levaremos em nós somente o amor e a simpatia, de tal modo que teremos poucas antipatias e muitas afeições.

Mas isto é fruto de um intenso labor do Espírito por conquistar a capacidade de amor incondicional.

Um dia chegaremos lá e teremos apenas afetos, amores, pessoas pelas quais simpatizamos, pois pouco importará o fluido que emana do outro, porquanto o fundamental será o fluido que nós emanamos, e este será, tão somente, salpicado de amor e bem-querer.

Wellington Balbo para o site Espiritismo na Rede

03 de Maio - Dia do Pau-Brasil

A data homenageia a árvore que deu origem ao nome do país: o Pau-Brasil. O objetivo é organizar ações de reflorestamento e conscientização em escolas e nas comunidades sobre a importância desta espécie para a história do Brasil, criando o senso de proteção para evitar a exploração ilegal do pau-brasil.

Com o nome científico de Caesalpinia echinata?, o pau-brasil foi decretado a árvore oficial nacional no dia 7 de dezembro de 1978, através da Lei nº 6.607. O pau-brasil está desde 1992 na lista brasileira de árvores com risco de extinção.

A árvore símbolo do Brasil também possui outros nomes, como: ibirapitanga, pau-vermelho, pau-de-pernambuco, arabutã, ibirabitã, muirapitanga, orabutã, pau-rosado e pau-de-tinta.

O pau-brasil existia em abundância na Mata Atlântica, no entanto, com a intensa exploração dos portugueses e demais colonizadores do Brasil, a árvore começou a ficar cada vez mais escassa. A madeira era utilizada para produção de móveis na Europa, devido a sua alta qualidade.

As árvores se cobrem de flores amarelas de outubro a novembro, e podem atingir a até 30 metros de altura na floresta nativa. A madeira é muito pesada, lisa e dura e, por isso, muito cobiçada para a construção naval e marcenaria de luxo. Ainda hoje, com planos de manejo, o pau-brasil continua sendo usado na confecção de arcos de violino e exportada em pequenas quantidades.

O pau-brasil é a única árvore no Brasil protegida por uma lei exclusiva, que considera a exploração e exportação da madeira ilegal.

Calendarr

Estimule a Química da Felicidade

Não é no coração que sentimos as emoções. Não é o coração que se quebra quando um relacionamento acaba, não é no coração que sentimos a tal da felicidade.É no cérebro e a felicidade é química pura. Antes apenas explicando porque atribuímos ao coração, isso ocorre porque o coração acelera os batimentos como reação às emoções. Por isso achamos que os sentimentos estão no coração.

Posto isso vamos falar de quem realmente está no comando e na ação dos nossos sentimentos, o cérebro. Ele é bem espertinho e cuida para que sejamos felizes.

Entenda alguns das principais substâncias químicas utilizada pelos neurônios na comunicação do sistema nervoso.






Perfil do Instagram @_psicologias

O acolhimento à religiosidade das pessoas pelas instituições religiosas

"O sal é bom, mas, se deixar de ser salgado, como restaurar o seu sabor? Tenham sal em vocês mesmos e vivam em paz uns com os outros." Marcos 9:50

RELIGIÃO: Conjunto compartilhado de crenças, dogmas, rituais e práticas para o estabelecimento de uma relação com Deus.

RELIGIOSIDADE: Processo pessoal de busca de contato com a dimensão espiritual.  
Somos seres religiosos, e buscamos nos integrar com os afins com os quais dividimos o mesmo credo de Fé. 

Entretanto, nem sempre nos sentimos integrados à Instituição religiosa, não digo enquanto à Fé em si, mas enquanto às pessoas que abraçam o mesmo credo de Fé. Essa experiência inesperada poderá nos desorganizar emocionalmente e sentimentalmente, a ponto de sairmos em busca de outras religiões.

Acontece que passamos a ver o credo através das pessoas, e se as pessoas não nos envolvem, o credo é que não é envolvente.

Recentemente recebi um desabafo de uma amiga, a qual veio para a Doutrina Espírita advinda da Igreja Evangélica, e, não se sentindo acolhida, voltou para a crença de origem. Entretanto, talvez não obtendo as respostas aos seus questionamentos filosóficos, voltou     à Casa Espírita ( outra ), até que um dia ela me confiou o seguinte desabafo “Tenho lido livros da Igreja Adventista, porque são os únicos que vêm em minha casa, que me dão atenção. O pessoal de Casa Espírita nem lembra de mim”. 

Diante desse desabafo, voltei no tempo, quando da observação de uma sobrinha- hoje trabalhadora espírita- quando adolescente me expôs em relação à Casa Espírita “Não sei exatamente o que é, mas falta algo aqui, sinto falta de alguma coisa...”.

A comunidade religiosa constitui, sem dúvida alguma, um espaço onde as pessoas buscam se unir em clima de solidariedade. É de tal forma importante como agente de integração, a ponto de interferir na religiosidade das pessoas, impactando-as emocionalmente quando estas não se sentem acolhidas verdadeiramente, e entram num sentimento de exclusão por parte de alguns. 

Fato é que as pessoas, por não se sentirem acolhidas pela comunidade religiosa muitas vezes mudam sua religião.

O que é o ACOLHIMENTO nesse contexto? 

ACOLHIMENTO é a maneira de receber ou ser recebido por alguém; é o jeito de como nos aproximamos ou nos deixamos aproximar por alguém, quando teremos a oportunidade demonstrar gentileza, generosidade, carinho, afeto e respeito, sendo esses caracteres da bondade de coração. 

Não se trata apenas de demonstrações físicas, muitas vezes exaltadas e fora do contexto, em expressão puramente exterior, e por isso mesmo fugazes, superficiais. Trata-se de sentir e integrar a atmosfera psíquica de ambas as partes, buscando sincera vontade de conhecer para integrar, com movimentos interiores de grandes vibrações e exteriorizações físicas muitas vezes sutis. Mais do que oferecer sorrisos e abraços, significa oferecer escuta com atenção, e demonstrações do quanto se está feliz pelo fato da pessoa existir e permitir que a comunidade tenha oportunidade de conviver com ela. O verdadeiro acolhimento encanta, aceita, aprende, compreende, alegra-se, comove-se, cuida e retribui. O acolhimento aproxima as pessoas, cria laços, e trata-se da prática da caridade que devemos ter uns para com os outros. Como em Hebreus 13:1 “Conserve-se entre vós a caridade fraterna”.

Tratando-se da Doutrina Espírita, temos como recomendação “Amai-vos, eis o primeiro mandamento; instrui-vos, eis o segundo”.

Espiritismo é fé raciocinada, ou FÉ=CONHECER+CONFIAR. Ao conhecimento adicionamos a necessidade da entrega incondicional, a qual só é possível quando há confiança total. Ora, como confiar, sem conviver; como se entregar à convivência se não sentirmos acolhimento por parte dos companheiros? 

Quando apreendermos que a Fé é raciocinada, passaremos a apreender a encantar com o coração. 

Rosária Soares, Coordenadora de Estudo e Doutrina do LEAE

sexta-feira, 1 de maio de 2020

01 de Maio - Inserção dos livros espíritas no Index

Em 01 de Maio de 1864 a Igreja Católica colocou os livros espíritas no “Index Librorum Prohibitorum” (Índice dos Livros Proibidos).

A criação de um órgão especial na cúpula da Igreja—a Sagrada Congregação do índice foi uma tentativa obstinada para manter a censura e a proibição de livros e enfrentar as novas condições do mundo. Os primeiros índices foram organizados pelo Papa Paulo IV, em 1550, mas a instituição do “Index” propriamente dita data do decreto baixado pelo Concílio de Trento (1563), publicado pelo Papa Pio IV no ano seguinte.

Obras eram incluídas na lista caso contivessem teorias que a Igreja Católica Apostólica Romana não apoiava. A última edição do índice foi publicada em 1948 e o Index só foi abolido pela Igreja Católica em 1966 pelo Papa Paulo VI.

Site da Associação Cultural Espírita de Santarém

01 de Maio - Nascimento Eurípedes Barsanulfo

Eurípedes Barsanulfo nasceu em 01 de maio de 1880 em Sacramento, MG, e foi um educador, político, jornalista, e médium brasileiro, um dos expoentes e pioneiros do espiritismo no país. 

Fisicamente franzino, teve uma infância muito pobre. Sua mãe era o centro de sua atenção, e por sofrer insidiosa enfermidade com crises periódicas constituía sua maior preocupação, apesar da pouca idade.

Notório principalmente por sua atividade na educação brasileira e no tratamento espiritual, fundou o primeiro colégio espírita do país, o Colégio Allan Kardec, que disponibilizou educação gratuita para milhares de pobres e órfãos.

Baseava-se na orientação pedagógica de Johann Heinrich Pestalozzi, visto que se fazia amigo dos alunos e não apenas mestre, não impunha castigos - numa época em que ainda se aplicava a Palmatória -, não se limitava a transferir conhecimentos aos alunos mas educava-os no caminho do bem, e criou a "Associação dos Amiguinhos dos Pobres", junto com os jovens, que fazia leilões aos sábados com o que arrecadavam com parentes e amigos: livros, frutas, objetos. Além disso, gostava de lecionar manuseando o livro da natureza, tanto astronomia como as demais ciências naturais.

No dia 1º de novembro de 1918, às 18horas, rodeado de parentes e amigos, Eurípedes retorna à Pátria Espiritual, legando à posteridade o exemplo de uma vida dedicada integralmente à vivência do amor e à prática da caridade.

Wikipedia e site do Centro Espírita O Consolador

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Por que devemos perdoar 70 vezes 7?

O que Jesus quis dizer quando responde a Pedro que devemos perdoar não 7 vezes, mas 70 vezes 7? Não é possível construir nada de bom na sociedade, enquanto não relevarmos os deslizes do próximo, porque ninguém é totalmente mal. Quando perdoamos estamos compactuando com o erro do outro? Acompanhe estas e outras dúvidas com Maria Izilda Netto aqui no Sem Dúvida.


Tv Mundo Maior