Entender o mundo do outro é tentar se colocar no lugar do outro. Diante da situação o criticamos, mesmo que internamente. Mas é possível, com a prática da compaixão, sermos empáticos sem julgamentos.
Entretanto nem sempre isso acontece ao mesmo tempo para todo mundo. É preciso exercitar pelo nosso próprio bem evolutivo. Pela nossa própria felicidade.
‘Escutarás muita gente a falar de compreensão e talvez que, sob reflexo condicionando, repetirás os belos conceitos que ouviste, através de preleções que te angariarão simpatia e respeito. Entretanto, se não colocares o assunto nas entranhas da alma, situando-te no lugar daqueles que precisam de entendimento, quase nada saberás de compreensão, além da certeza de que temos nela preciosa virtude’. (André Luiz/Chico Xavier)
Portanto, colocar em prática essa ação de compaixão, se colocando no lugar do próximo, é essencial para nosso bem-estar da alma, muitas vezes impaciente pelo externo que não controlamos.
Cada um é um mundo por si só
O outro tem um tempo diferente do nosso. Passou por situações diferentes da nossa. Nos comparar. Exigir. Tudo isso é desonesto com o outro e nós mesmos. Cada um é um mundo por si só.
Mesmo quando o outro claramente parece não se esforçar por uma questão que nos envolve, é necessário exercer a compaixão.
Manter o diálogo, mas compreender que esse momento que pode ser internamente considero como atraso, trata-se de um aprendizado evolutivo.
Se aprendermos com cada momento…
… estaríamos bem à frente do que onde estamos. Mas buscamos lamentar e perder um tempo significativo dizendo o quanto o externo nos atrapalha, sem afirmar o quanto poderia aprender com a situação.
Portanto, aprenda diante da situação e não lamente a situação como se fosse ‘contemplado com um azar divino’. Era para acontecer, era para essa pessoa estar em seu e falta nós aprendermos com tudo isso.