A Bienal do Livro de 2010 foi marcada pela explosão das histórias de vampiros e das séries adolescentes (livros de Paula Pimenta e Thalita Rebouças). Mas a edição deste ano deve ser marcada pela quantidade de lançamentos com conteúdo religioso.
Temas como a recente história política brasileira e obras relacionadas a negócios e carreiras também terão destaque.
Com investimento de mais de R$ 32 milhões, a Bienal de 2012 estará recheada de atrações culturais. O evento também terá um aumento expressivo no número de expositores. Serão 346 editoras nacionais e 134 representantes internacionais, respectivamente 22% e 100% maiores que a edição de 2010.
“O Brasil está no centro das atenções, apesar dos gargalos de infraestrutura”, afirma o diretor da 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Este ano, o evento acontece entre 9 e 19 de agosto, no Pavilhão de Exposições do Anhembi. São esperadas 800 mil pessoas nos dez dias.
Mansur Bassit é o diretor executivo da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e um dos organizadores da Bienal. Ele ressalta que “O segmento religioso, por exemplo, está entre os que mais crescem”. Talvez por isso o tema escolhido para 2012 é “Livros transformam o mundo, livros transformam pessoas”.
No último ano, com o lançamento de filmes sobre o médium Chico Xavier fizeram com que os livros que falam do tema espiritismo venham subindo no ranking dos mais vendidos. “O espiritismo está em alta, os filmes atraíram muitas pessoas ao cinema e despertou curiosidade, gerou debate e divulgou ainda mais o tema”, explica.
Em 2011, o aumento nas vendas de livros no Brasil, de todas as áreas, foi 7,2% maior que em 2010, segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe), traz boas perspectivas para a Bienal.
Além disso, estima-se que, no ano passado, os brasileiros compraram cerca de 470 milhões de livros, um recorde de vendas para o setor.
*Notícia extraída do site GospelPrime com modificações da Equipe de Comunicação do LEAE.