Estamos passando por um momento difícil, turbulento, por isso, muitos acabam perdendo a fé, acabam desacreditando em muitas coisas. Entretanto, são nestas horas que devemos confiar em Deus, nos espíritos superiores.
Você tem fé?
A palavra é derivada do latim “fides” e significa fidelidade. E ainda, ela é histórica e essencial para a natureza humana.
Para completar, ela é capaz de quebrar as barreiras do orgulho, do egoísmo, do preconceito. Além de nos mostra o caminho do amor. Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, nos ensina que:
A fé é verdadeira e sempre calma. Confere a paciência que sabe esperar, porque estando apoiada na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao fim.
Por isso, a fé não deve ser cega, ela precisa ser raciocinada e não motivada por paixões exacerbadas.
Fé cega e fé raciocinada
O espiritismo nos ensina que a fé raciocinada é utilizada com raciocínio, com inteligência. E ainda, o indivíduo sente as energias e toda a carga emocional de suas crenças, porém, usa o livre-arbítrio e razão para questionar uma série de incertezas e informações.
Para completar, no programa Interpretando a Vida, Alexandre Caldini, disse que ela não pode ser desmentida pela razão. Por exemplo:
Se alguém lhe falar alguma coisa no centro espírita que não faz muito sentido, você tem que falar: ‘mas porque disso?’
Caldini, completou:
Se não tem sentido e se não há lógica, não acredite. A fé raciocinada passa pelo crivo da razão.
E enquanto a cega, que é aquela irracional, provoca segregação cultural, violência, etc. A raciocinada ultrapassa a saúde espiritual e expande e influencia uma sociedade porque o indivíduo a utiliza em todas as áreas da sua vida. Já o cego, por outro lado, restringe seus aprendizados, inclusive o seu progresso moral.
Para finalizar, devemos sempre lembrar que ter fé é acreditar em alguma coisa. Porém, devemos sempre utilizar a razão e a crítica de maneira positiva.
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