Existe uma verdade universal incontestável desde que o mundo foi criado, e aposto como você concorda com ela: absolutamente ninguém é igual a ninguém, seja física, emocional ou espiritualmente. Os seres humanos foram criados com características ímpares, únicas, cada qual indispensável para o curso da humanidade. Não é, portanto, sábio e nem justo as pessoas fazerem comparações acerca de seus atributos, opiniões e crenças.
Veja três propostas importantes para que aprendamos a viver bem com nossos semelhantes:
1. Aceitar as diferenças
Um dos maiores desafios está na aceitação às diferenças que existem entre as pessoas, e essas diferenças são imprescindíveis para o progresso tanto individual quanto coletivo dos seres humanos.
Muitas vezes, desavenças surgem de forma devastadora quando as pessoas não conseguem aceitar que a opinião ou as características do outro são naturalmente diferentes. Sabe por que devastadora? Porque muitas pessoas, além de não aceitarem essas diferenças, agem com palavras e ações intolerantes, muitas vezes até cruéis, contra aqueles que não professam o mesmo pensamento, dizendo palavras ofensivas e insensíveis, não medindo as palavras e nem procurando calcular as consequências desses atos. Quando abrimos nossos lábios para dizer palavras duras contra nossos semelhantes, pensamos no que essas palavras podem causar naquela pessoa? Será que pensamos que uma simples frase de desaprovação, dependendo como a dizemos, pode causar um sofrimento real e duradouro à outra pessoa e prejudicá-la verdadeiramente se ela tiver problemas de autoestima?
As ofensas jamais ajudarão em nada. Não pense que cuspindo palavras duras contra o seu semelhante você vai ensiná-lo alguma coisa. O mais provável a acontecer é você abrir uma ferida duradoura e marcante.
2. Respeitar as diferenças
Não aceitar a opinião do outro é normal e até mesmo saudável para o progresso da humanidade. Precisamos ter nossos próprios pontos de vista, mas também podemos crescer ao ponderar sobre aquilo que as outras pessoas pensam, e temos todo o direito de não concordar com o que o outro pensa ou diz, temos o direito, inclusive, de defender nossos pensamentos, mas existem maneiras e maneiras de se fazer isso.
O que precisamos de fato é mensurar nossas atitudes em relação às diferenças alheiras. Embora haja liberdade de expressão, temos que tomar cuidado com o que escrevemos, dizemos ou fazemos ao nos dirigirmos a nossos irmãos. Palavras machucam e ecoam em nossas mentes e nossos corações para sempre.
Defender a própria opinião não significa que seja necessário rebaixar uma ideia contrária ou simplesmente diferente. E respeitar a opinião alheia não quer dizer que não temos a nossa própria, mas sim, que não somos a mesma pessoa e temos todo o direito de acreditar naquilo que quisermos.
3. Celebrar as diferenças
Já que estamos falando sobre diferenças, que tal fazermos a seguinte análise? Creio que todos já passaram por esse questionamento uma vez ou outra na vida, especialmente na infância. Que graça haveria se todos fossem iguais, não é mesmo? Fico realmente indignada ao pensar que algumas pessoas se acham superiores por ser de certo nível social ou ter determinada profissão, ao passo que outras não tiveram uma formação acadêmica e têm trabalhos “humildes”. Por acaso o médico que tem tanto dinheiro e conhecimento não precisou de um grande e experiente pedreiro e um marceneiro para morar em uma bela casa com lindos móveis sob medida? Se houvesse superioridade nesse caso, então um não precisaria do outro para ter um lindo ambiente para morar, ou para curar suas doenças. Uma única pessoa faria tudo sozinha, sem o auxílio de mais ninguém.
Enfim, antes de julgar nossos semelhantes, que possamos pensar que ele não é e nunca vai ser igual a mais ninguém. Antes de criticá-lo cruelmente, que tentemos compreender seu ponto de vista. E antes que façamos comparações injustas, que possamos enxergar em nós e em nossos semelhantes os atributos que tornam o mundo tão cheio de riquezas e diversidades. E aquilo com o que não concordamos que possamos ao menos respeitar para que possamos ser respeitados quando as nossas ideias também forem únicas.
Há um pequeno vídeo que o Pastor Caio Lucas disponibilizou em seu Facebook que nos deixa a refletir... Assistam:
Fonte site Familia.com.br com modificações da Equipe de Comunicação do LEAE.