quinta-feira, 4 de maio de 2017

Como podemos nos tornar pessoas melhores?

Como retirar do coração e da mente sentimentos e valores que não apreciamos mais, que não nos fazem bem?

Com certeza, esse tipo de pensamento, esse desejo, essa preocupação nos ocorre, com certa frequência.

Perdemos a calma quando desejaríamos ter muita paciência.

Falamos rispidamente quando teríamos preferido não alterar a voz.

Utilizamos palavras rudes quando melhor seria que mantivéssemos a gentileza e os bons tratos.

Quantas vezes isso ocorre?

Quantas vezes não nos vemos exatamente nessas situações?

Depois que os momentos de fúria passam, sentimos como que uma ressaca moral a nos maltratar, arrependidos por termos agido de forma tão desagradável.

Nesse momento, voltamos a nos perguntar: Como nos tornarmos pessoas melhores?

Como nos modificarmos de dentro para fora?

Esse é o grande desafio de todos nós: conquistar o progresso moral, insculpindo em nossa intimidade valores nobres.

Porém, logo nos perguntamos: Como aprender aquilo que ainda não sabemos?

Como nos alfabetizarmos nas lições que ainda não dominamos?

A lógica nos diz que, para um bom aprendizado, é necessário um bom mestre e uma boa cartilha.

Para se iniciar em um campo que desconhecemos, busquemos o melhor exemplo, a melhor referência.

E, quando falamos de progresso moral, da busca de virtudes que nos farão melhores, qual a melhor referência?

Quando questionados a respeito do tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem para lhe servir de guia e modelo, os Espíritos superiores responderam a Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, em uma síntese perfeita: Jesus.

É por isso que, sem sombra de dúvida, afirmamos que Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que podemos aspirar na Terra.

Não há melhor Mestre para nos ensinar as virtudes do que Ele, o pastor das nossas almas.

Amoroso sem perder a firmeza, compreensivo sem ser complacente, Jesus oferece em Suas lições o melhor roteiro para as dificuldades morais que ainda atravessamos.

Reflitamos sobre as bem-aventuranças…

Quantos de nós investimos nossa vida, ou educamos nossos filhos para que sejamos todos misericordiosos, ou mansos ou pacíficos?

Quantos acreditamos que é uma ventura ter sede e fome de justiça ou ainda chorar e ser pobre de espírito?

Sabedor das nossas dificuldades e mazelas, foi Jesus quem nos indicou buscá-Lo, quando estivéssemos cansados e aflitos pois Ele nos aliviaria.

Ensinando que Seu fardo é leve e suave o Seu jugo, esclareceu que o grande alívio da alma é Sua proposta de amar.

Portanto, quando cansados de nós mesmos, quando fartos de repetir os mesmos erros e tropeçar nas mesmas dificuldades, busquemo-Lo.

Seja na reflexão em torno de Seu Evangelho, seja na prece a nos conectar com Ele, buscar Jesus será sempre a terapia maior para nossa alma.

Quando, corajosamente, O adotarmos como o Modelo e Guia para nossos dias, alegrias e venturas terão morada permanente em nossos corações.

E, finalmente, alcançaremos a reforma interior que tanto desejamos.

Texto de Roger Andrade postado no site Um Caminho