A mensagem acima nos sugere
ainda:
“Afague o filhinho querido (...)
Acarinhe a pessoa amada (...) de modo a transmitir-lhe a sua boa emoção. (...)
Demonstre o sentimento afetivo a outra pessoa. (...)
Externe, mediante palavras e atos, as suas emoções superiores em relação àqueles que o sensibilizam positivamente. (...)
“Afague o filhinho querido (...)
Acarinhe a pessoa amada (...) de modo a transmitir-lhe a sua boa emoção. (...)
Demonstre o sentimento afetivo a outra pessoa. (...)
Externe, mediante palavras e atos, as suas emoções superiores em relação àqueles que o sensibilizam positivamente. (...)
Não basta amar. É necessário dizê-lo, demonstrá-lo, alimentar-se de afetividade. (...)
Irradie a amizade onde se encontre e, no círculo da sua afetividade, não poupe a dádiva do carinho...”.
Diz mais: as crianças não
acarinhadas adoecem; os ditadores isolam em cubículos exíguos aqueles que se
lhes opõem, a fim de dobrá-los à sua vontade.
*
Pessoa amiga relatou-nos que, ao atender carinhosamente um pedinte idoso que lhe bateu à porta, desculpava-se com ele, pela insignificância do que lhe oferecia. Ele, contudo, se pôs a conversar com ela, dizendo de seus sofrimentos, de suas necessidades que o obrigavam a mendigar e a suportar pelas ruas todo tipo de incompreensão. Tinha vergonha, mas se não pedisse, passaria fome, ele e alguns netinhos.
*
Pessoa amiga relatou-nos que, ao atender carinhosamente um pedinte idoso que lhe bateu à porta, desculpava-se com ele, pela insignificância do que lhe oferecia. Ele, contudo, se pôs a conversar com ela, dizendo de seus sofrimentos, de suas necessidades que o obrigavam a mendigar e a suportar pelas ruas todo tipo de incompreensão. Tinha vergonha, mas se não pedisse, passaria fome, ele e alguns netinhos.
Se pede, é humilhado e agredido.
Muitos, quando lhe doam qualquer coisa, nem sequer lhe ouvem os agradecimentos,
dando-lhe as costas. E afirmava-lhe que a dádiva maior que lhe ofertara fora a
atenção que lhe dispensara, a boa palavra. Era-lhe, pois, muito
grato.
Refere-nos outro amigo que, anos
atrás, quando funcionário público, o Estado de Goiás atrasara o pagamento do
funcionalismo por vários meses. Ele e alguns colegas que exerciam outras
atividades sofriam menos. Mas muitos só possuíam aquela fonte de renda e
esgotaram a capacidade de se endividarem: no armazém, na farmácia, junto a
familiares e onde mais obtivessem créditos.
Os filhos estavam com as roupas
apertadas e curtas, os sapatos gastos. Faltavam-lhes materiais
escolares.
Indispensável receber uma parcela
dos atrasados, ainda que apenas o salário de um mês, para renovar o crédito do
armazém e atender às urgências mais prementes!
Reuniram-se e decidiram ir ao
Palácio para expor suas agruras ao governador – provisório “inquilino da Casa
Verde” – e rogar-lhe que amenizasse suas angústias e a dos entes
amados.
Subiam a pé, em caravana, a Avenida
Goiás, em direção ao Palácio das Esmeraldas, quando se aproximou deles um
pedinte, homem velho, encanecido pelos sofrimentos que a vida lhe
impusera.
E estendeu mãos trêmulas a um
deles, que estava vestido de terno, por dever de ofício, mas que, dentre todos,
era aquele de situação mais difícil.
Ao mirar o homem alquebrado, de
mãos suplicantes e olhar humilde, sofrido, nosso personagem comparou a própria
desgraça com a daquela criatura que, certamente, após muitas labutas, não
contava com outro meio de sobrevivência que não o de buscar a caridade pública.
Nessa busca, quem sabe quantas humilhações lhe eram impostas! Tudo isso
refletiu, num átimo de tempo.
Seu coração encheu-se de compaixão
pelo outro. E, à maneira do samaritano da parábola de Jesus, comovido,
apertou-lhe calorosamente a mão, com todo o vigor e carinho de seu coração,
olhando-o nos olhos, e a dizer-lhe:
– Deus te abençoe, meu
irmão!...
E repetiu, baixinho, com os olhos
em silenciosas lágrimas, traduzindo a emoção que lhe ia na alma:
– Deus te abençoe, meu
irmão!...
Para surpresa sua e dos
circunstantes, o esmoler se pôs a chorar convulsivamente, pois que lhe sentiu a
vibração de amor, naquele toque fraterno, generoso, de alma para
alma!
Àqueles que se acercaram, curiosos,
sem compreender o que se passava, a imaginar que agredira o mendicante,
disse-lhes que se acalmassem e aguardassem a explicação do próprio
homem.
Ao ser indagado, quando se
recompôs, respondeu-lhes:
– É porque há muito tempo não sou
tratado com carinho! Há muito não sou visto como gente! Todos me escorraçam,
maltratam ou dão-me algo com desprezo, virando as costas, para se livrarem de
mim!
Deu-lhe mais com a vibração e as
palavras fraternas, com o aperto de mão, do que se lhe desse algum recurso, por
maior que fosse!
*
Reportagem da TV Cultura informou
que, no distrito do Brooklyn, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, a
comunidade estimulou a volta de valores singelos como cumprimentar as pessoas,
conhecidas ou não – simples dever de urbanidade, hoje pouco cultivado – para,
com sucesso, diminuir a violência.
É preciso cultivar a gentileza, ver o outro, valorizá-lo, a partir do cumprimento, do aperto de mão! Essas, também, são formas de amar, de expressar fraternidade e construir um mundo melhor, pois que o silêncio e a indiferença são formas de violência.
É preciso cultivar a gentileza, ver o outro, valorizá-lo, a partir do cumprimento, do aperto de mão! Essas, também, são formas de amar, de expressar fraternidade e construir um mundo melhor, pois que o silêncio e a indiferença são formas de violência.
Quantas vezes deixamos passar
oportunidades preciosas para amenizar sofrimentos, encorajar alguém que se ache
abandonado ou enfermo; quantas vezes negamos o bem precioso do alimento ao
faminto; mas, sobretudo, quantas vezes negamos o sorriso, a palavra boa, o
aperto de mão, o simples mas precioso olhar de compreensão!...
Egoístas, isolamo-nos, a buscar
soluções apenas para necessidades passageiras, sem levar em conta aqueles que
cruzam nossos caminhos, sem amá-los, sem lhes doar algo de nós
mesmos.
Há dois mil anos Jesus ensinou-nos
preciosa filosofia de vida – que se resume no amar o próximo como a si mesmo –,
a qual nos harmonizará com as Leis Cósmicas. Respeitá-la e aplicá-la em nossos
relacionamentos é a forma ideal de evoluirmos conscientemente.
A dádiva do carinho está ao nosso
alcance. É só nos educarmos para essa indispensável doação, que belamente
expressa o amor ao semelhante!
Jesus veio até nós. Quando nos decidiremos ir até Ele, vivenciando seus ensinos?
(*) Mensagem recebida pelo médium Divaldo P. Franco, em 4.12.89, no Centro Espírita ‘Caminho de Redenção’, em Salvador-BA.
Extraída do site de O Consolador, em Crônicas e Artigos, Ano 7 - N° 323 - 4 de Agosto de 2013.
Jesus veio até nós. Quando nos decidiremos ir até Ele, vivenciando seus ensinos?
(*) Mensagem recebida pelo médium Divaldo P. Franco, em 4.12.89, no Centro Espírita ‘Caminho de Redenção’, em Salvador-BA.
Extraída do site de O Consolador, em Crônicas e Artigos, Ano 7 - N° 323 - 4 de Agosto de 2013.