O Lar Espírita Aprendizes do Evangelho (LEAE), na próxima segunda-feira, dia 13, fará uma homenagem às mães. As apresentações começam às 19h45. Pedimos a todos que compareçam e participem da festividade.
Diz uma lenda que
o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe
perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.
Em quê, afinal de
contas, ela era tão especial?
O bondoso e
paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe,
pelo que merecia especial cuidado.
Ela deveria ter
um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até
namoro terminado.
Deveria ser
dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do
filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
Que tivesse
noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que
aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da
alma ferida e magoada.
Mãos que
soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de
passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase
insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe
deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas
fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças
estão tramando no quarto fechado.
Outro par para
ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para
fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não
tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.
O modelo de mãe
deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a
tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na
hora.
Um modelo
delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da
adversidade e proteger os filhos.
De superar a
própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com
o pão do amor.
Uma mulher com
capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de
idade.
Uma mulher com
capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir
para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique
seu progresso maior.
Uma mulher com
lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de
desapontamento e de solidão.
Uma mulher de
lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse
sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices
feitas.
Lábios que
soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de
exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.
Uma mulher. Uma
mãe.
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* *
Ser mãe é missão
de graves responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de receber
nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.
Enquanto haja
mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a
meta da perfeição que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que
vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem felicidade e
paz.
Redação do Momento Espírita.
Disponível no cd Momento Espírita, v. 5 e no livro Momento Espírita v. 1, ed. Fep.
Em 19.10.2011.