Primeiro, tira a paz do próprio egoísta, que se angustia em suas tentativas de tentar fazer com que o mundo obedeça aos seus interesses.
Segundo, causa danos à sociedade, que não pode ser harmônica enquanto seus integrantes brigam entre si.
Já a solidariedade e a preocupação com o bem-estar coletivo disseminam a felicidade.
Tome-se como exemplo a questão da segurança.
Se a preocupação com os próprios interesses fosse menor, poderiam ser encontradas formas de resolver muitos dos problema da humanidade como a questão da segurança, gentileza, convivência em sociedade.
Mas, para isso, o objetivo das criaturas não poderia ser fazer crescer a qualquer custo o próprio patrimônio.
É bom e natural que os homens se preocupem em conquistar bens que lhes garantam uma vida digna, e fomentem o progresso.
Mas quando a busca das coisas materiais é exacerbada, ela causa grandes problemas.
Numa sociedade em que a grande maioria está despreocupada com o bem-estar coletivo, as disparidades crescem.
É impossível que todos conquistem exatamente o mesmo nível de conforto.
Os homens são diferentes em talentos e habilidades. Mas é necessário assegurar condições para que todos conquistem o mínimo indispensável a um viver digno.
Quando o homem consegue ver o próximo como um semelhante, torna-se solidário. A dor do outro dói tanto quanto a sua. A miséria e o desemprego na casa do vizinho são tão trágicos como se fossem na sua residência.
Imagine como seria bom viver em uma sociedade segura.
Sair tranquilo na rua, mesmo à noite.
Está nas mãos de todos adotar as providências iniciais para uma reforma social.
Essa reforma principia pela modificação do próprio comportamento.
A reforma íntima é uma dura batalha.
Cada qual vive no meio que lhe é mais adequado.
Se você deseja viver em paz, comece a trabalhar o seu interior.
Preste atenção em todas as suas atitudes que revelam egoísmo.
Esse egoísmo pode ser pessoal, familiar ou de classe.
Analise o que você deseja para você, para sua família ou para sua classe profissional.
Certamente vale a pena moderar um pouco os próprios desejos, em prol de uma vida harmoniosa.
De nada adianta enriquecer causando o empobrecimento alheio.
Não é possível viver em paz em meio à miséria e a dor dos semelhantes.
A genuína felicidade surge quando se aprende a compartilhar.
Quem experimenta a ventura da solidariedade jamais volta atrás.
Redação do Momento Espírita com modificações da Equipe de Comunicação do LEAE.