Muitos perguntam por que o número de obras de Francisco Cândido Xavier continua aumentando, se ele já morreu há quase 13 anos. A explicação é simples. Em 75 anos de exercício da mediunidade, Chico psicografou milhares e milhares de mensagens individuais que por algum motivo foram mantidas inéditas pelos destinatários.
Depois de sua morte, alguns resolveram e outros podem ainda publicá-las. Assim, se em 30 de junho de 2002, quando deixou este mundo, eram pouco mais de 400 seus livros, este número já ultrapassa 485 e deve crescer. Essa estatística é de Geraldo Lemos Neto, seu amigo de longa data e fundador da Casa de Chico Xavier, em Pedro Leopoldo, onde nasceu e viveu o médium a primeira parte de sua vida, antes de se mudar, em 1958, para Uberaba. A Editora Vinha de Luz, em Belo Horizonte, de sua propriedade, já publicou mais de uma centena de obras sobre o saudoso mestre.
Autoridade maior nesse assunto em Goiás é Weimar Muniz de Oliveira, juiz de Direito aposentado, fundador e vice-presidente da Associação Brasileira dos Magistrados Espíritas, duas vezes presidente da Federação Espírita do Estado de Goiás, diretor- secretário do Centro Espírita Lar de Jesus e autor de numerosas obras sobre Chico, de quem se fez colaborador desde a década de 50. Eis uma de suas conclusões: Emmanuel, o guia do grande extra-sensorial, nos legou 103 livros de autoria própria, colaborando em outros 293 de autores diversos.