terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Amar é sofrer?

Quem disse que “amar é sofrer” jamais amou.

O beijo do ar da madrugada desperta a vida que dorme.

O sorriso da lua engrinaldada de estrelas diminui as sombras.

A carícia do sol vitaliza todas as coisas.

E a chuva que lava a terra, e reverdece o chão, e abençoa o mundo, correndo no rio, esvoaçando na nuvem esgarçada, são as tuas expressões de amor, construtor real, demonstrando o teu poder, a tua grandeza e a minha pequenez. Quem ama, sempre doa, e não sofre, porque ama.


Quem diz que amar é sofrer ainda está esperando pelo amor e jamais amou.

As palavras do poeta Tagore são fortes. Desafiam todos os autores que até hoje cantaram, emocionados, as dores do amor.

E foram tantos... E ainda são.

O amor do mundo sempre esteve vinculado à dor, pois sempre foi um amor apego, um amorposse, um amor desespero.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Memorial Chico Xavier impulsionará turismo religioso

Com investimento de R$ 2,9 milhões do Ministério do Turismo, obra será inaugurada em 2015, na cidade de Uberaba

Residência do médium foi transformada em museu, com todos os seus pertences pessoaisDivulgação/ Prefeitura Municipal de Uberaba
A cidade de Uberaba (MG) recebe uma média 2.500 visitantes por semana interessados em conhecer o museu e o túmulo do médium espírita Chico Xavier, falecido em 2002.
Segundo dados da prefeitura da cidade, o turismo religioso é um dos principais atrativos do município e o segmento promete ganhar um incremento com a finalização das obras do Memorial Chico Xavier, que está sendo erguido no terreno ao lado do Parque Municipal Mata do Carrinho.

Suicídio, a sós ou assistido, jamais!

A parte mais triste do suicídio assistido de Brittany Maynard (veja sobre o caso aqui), amplamente divulgado  pela imprensa  mundial, será o acréscimo de sofrimento que a autora atraiu para si pelo  desconhecimento da espiritualidade e da presença de Deus em nossas vidas. Somente Ele, que dá a vida, tem o direito de decidir quando ela termina para nosso próprio bem. Aqueles que pensam driblar a Sabedoria Divina, fugindo ou sendo expulsos voluntariamente do corpo carnal, despertam no após morte mais sofridos e alienados do que antes. Terão,  depois, que  retornar à Terra para dar continuidade ao resgate de seus erros cometidos em vidas passadas. E geralmente  voltam em corpos iguais ou menos sadios do que aqueles que  supunham se livrar…
A propósito, Adelino da Silveira, em seu livro Chico de Francisco, conta que o médium  Chico Xavier, durante muitos anos, visitou um jovem que tinha o corpo totalmente deformado e que morava num casebre à beira de uma mata. A mãe deste jovem era também muito doente e o Chico a ajudava a banhá-lo, alimentá-lo e a fazer a limpeza do pequeno barraco em que moravam.

Nossa responsabilidade

Muitos dos desentendimentos que ocorrem em nossas vidas são frutos da nossa ignorância espiritual. Não aprendemos a pensar antes de falar e muito menos avaliar o nosso cotidiano.
Somos ilustres desconhecidos de nós mesmos... E certamente se não nos conhecemos fica difícil conhecer e compreender o nosso próximo.
Agimos como autômatos ao acordar e seguimos a agenda diária fazendo com que os dias pareçam iguais e monótonos. Talvez por estarmos agindo assim a vida possa parecer sem graça e complicada. Que pena!
 
É preciso acordar para a vida! Ser presente em todos os momentos, buscar conhecimento e sabedoria para que haja evolução espiritual é questão de sobrevivência para todos nós. A acomodação geral tem contribuído para que os desentendimentos aumentem e o mal estar das guerras nos faça sofrer e muito. O ser humano é luz e assim deve proceder. De alguma maneira cada um precisa encontrar o seu caminho da evolução. Não importa qual doutrina ou religião resolva escolher para a sua iluminação e compreensão do seu pertencimento a Deus e a humanidade. Não podemos perder tempo, pois o momento de transformação para o bem é agora.

Gestão de Centros Espíritas – garanta sua vaga para 2015

Capacitação em Gestão de Centros Espíritas: 6.253 inscritos até novembro/2014.
Em qual deles você ainda não participou?
Garanta sua vaga para Fevereiro/2015.
Se você já é trabalhador de uma Casa Espírita e ainda não conhece o projeto, inscreva-se no Curso I – Centro Espírita – Visão Geral e depois siga a sequência.
São cursos gratuitos, pela internet, com horário flexível de acesso e duração de trinta dias. Acesse:www.febnet.org.br .
“Espíritas: amai-vos, eis o primeiro mandamento; instruí-vos, eis o segundo.” Espírito de Verdade – Cap. VI, item 5 do Evangelho Segundo o Espiritismo.
 

Livro Inédito de Chico Xavier

Em parceria histórica, a Federação Espírita Brasileira e o Centro Espírita União (FEB e CEU) lançam livro inédito de Chico Xavier.
Trata-se da obra Fé e vida, ditada por Espíritos diversos ao inesquecível apóstolo do bem e médium mineiro de 1936 a 1989. Dentre os autores espirituais figuram: André Luiz; Casimiro Cunha; Cornélio Pires; Emmanuel; Eurípedes Barsanulfo; Irmão X; Jésus Gonçalves; João de Deus; Maria Dolores; e Meimei.
Importantes temas da atualidade e de interesse público, em poemas e prosas, são veiculados no livro psicografado por Chico que a FEB Editora e o CEU trazem à publicidade para conhecimento de todos. O problema da paz, as provações coletivas, perseverança e amor, o homem e o evangelho, convidados difíceis e a história de um coração maternal são alguns dos assuntos para nossa leitura e reflexão.

O tratamento e a cura

Chico Xavier sempre conviveu com problemas nos olhos, particularmente um deles, que exigia permanente cuidado, não raro sangrando e dolorido.
 
Numa dessas crises, pediu a Emmanuel: – O senhor poderia pedir ao doutor Bezerra de Menezes ou outro benfeitor um tratamento de cura?
 
A resposta do guia o deixou apreensivo: – Continue o tratamento médico e tenha paciência e resignação, porque seu mal não tem cura e nada posso fazer.
 
– Mas, se é assim, como vou continuar meu trabalho mediúnico?
 
E Emmanuel: – Não tem cura, mas tem tratamento! Continue cuidando dos olhos.
 
***
 
A resposta de Emmanuel resume um tratado de resignação ativa. Estranhou a adjetivação, leitor amigo? É que considero a existência de dois tipos de resignação – ativa e passiva.
 
Embora ambas exprimam uma aceitação dos males da existência, dizem respeito a posturas diametralmente opostas. Senão, vejamos:
 
Resignação passiva: aceitação acomodada que paralisa a iniciativa e nos situa na lamentável condição do coitadinho, a inspirar a comiseração alheia.

Número de consultas em Centros ultrapassa o de grandes hospitais

Um levantamento realizado em 55 centros espíritas da cidade de São Paulo aponta que, juntos, os atendimentos espirituais chegam a cerca de 15 mil por semana (60 mil ao mês). “Este número é muito superior ao atendimento mensal de hospitais como a Santa Casa, que atende cerca de 30 mil pessoas, ou do Hospital das Clínicas, com cerca de 20 mil atendimentos”, destaca o médico psiquiatra Homero Pinto Vallada Filho, professor do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).
 
A média relatada de atendimentos semanais em cada instituição foi de 261 pessoas.“Sabemos, por meio de vários estudos, que a abordagem do tema religiosidade ou espiritualidade exerce um efeito bastante positivo na saúde de muitos pacientes. Por isso, podemos considerar a terapia complementar religiosa ou espiritual como uma aliada dos serviços de saúde”, revela, lembrando que, geralmente, o paciente não tem o hábito de falar sobre suas crenças religiosas e muito menos de contar que realiza tratamentos espirituais em centros espíritas.
 
Vallada Filho foi o orientador da dissertação de mestrado 'Descrição da terapia complementar religiosa em centros espíritas da cidade de São Paulo com ênfase na abordagem sobre problemas de saúde mental', de autoria da médica Alessandra Lamas Granero Lucchetti, apresentada ao Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP em dezembro.

Superinteressante: Chico Xavier, o homem, os espíritos, a polêmica

A publicação salienta a pessoa caridosa que fora o médium, e seu importante trabalho, que inclui a psicografia de suas 439 obras
 
A revista Superinteressante de setembro de 2014 (Ed. Abril) dedicou sua edição a Chico Xavier. Desde a capa, com imagem do médium psicografando, e mais de sessenta páginas da edição, a publicação dá foco às inúmeras realizações que aconteceram na história do Espiritismo no Brasil, ressaltando a importância de Chico Xavier, que dedicou sua vida para o bem e para a divulgação da doutrina espírita.
 
 Trazendo informações expressivas, a matéria divulga dados interessantes: “Existem cerca de 15 mil centros espíritas no mundo. O Brasil tem 14 mil deles, ou 92%. Desde o século 19, quando o espiritismo surgiu na Europa, o espiritismo foi moda em alguns países, como França e Inglaterra, mas pegou mesmo no Brasil. Uma série de razões explicam por que a religião cresceu mais aqui do que em qualquer lugar: a opção pela assistência aos pobres (em contraponto à vertente científica que vigorou na Europa), a criação da Federação Espírita Brasileira, responsável por unir o movimento, e o fim da perseguição aos seguidores de Allan Kardec, uma vitória no início do período republicano no País. No entanto, nada disso teria dado tanta popularidade à religião se não houvesse surgido outro fenômeno: Chico Xavier”.

Não desistir jamais!

Você já pensou em abandonar algum compromisso, alguma atividade antes de acabá-la, só porque estava difícil demais?

Já se viu desistindo de resolver um grande problema, porque ele se mostrou maior do que você estava disposto a solucionar?

Talvez muitos de nós já tenhamos passado por alguma dessas situações. O de desistir de algo, de algum intento, de algo previamente planejado.

Algumas vezes o motivo é o cansaço, outros o desestímulo, ainda pode ser a falta de perspectiva... Seja qual for a causa, o resultado é sempre o mesmo: tarefa inacabada, tarefa adiada.

Nosso livre-arbítrio nos permite tal ação, mas a resposta da vida será sempre a mesma: em algum momento, nos encontraremos novamente com o compromisso, a fim de concluí-lo.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Pesquisa científica avalia veracidade das cartas de Chico Xavier

RIO — O domingo de 3 de fevereiro de 1974 prometia muitas alegrias para o estudante de Engenharia Jair Presente. Ele havia saído de casa, onde morava com os pais e a irmã, para um animado fim de semana com os amigos. Mas, o passeio terminaria em tragédia: Jair morreria afogado na Praia Azul, em Americana, a 37 quilômetros de Campinas. A história do rapaz, porém, não acabaria ali. Ele teria escrito 13 cartas após a morte, reproduzidas em psicografias do médium Chico Xavier. Quarenta anos depois, uma pesquisa científica investigou o conteúdo das mensagens e comprovou a autenticidade das informações.
 
O resultado do trabalho foi publicado pela revista científica “Explore”, da Editora Elservier, sediada em Amsterdã, na Holanda.
 
– Estas cartas produzem informações verificáveis. Não são informações genéricas. Trazem nomes de pessoas, situações que aconteceram, e estas informações eram, de modo geral, verídicas – observa o psiquiatra Alexander Moreira-Almeida, o diretor do Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde (Nupes), da Universidade Federal de Juiz de Fora, o orientador da pesquisa.

Mauricio de Sousa lança ‘Meu pequeno evangelho’...

... livro da Turma da Mônica sobre espiritismo
 
Espírita, primo do pai de Cascão ensina aos personagens a doutrina de Allan Kardec
 
A Turma da Mônica agora vai difundir os ensinamentos do espiritismo, doutrina codificada no século XIX pelo francês Allan Kardec. Mauricio de Sousa está lançando “Meu pequeno evangelho” (Editora Boa Nova), livro em que Cebolinha, Cascão, Magali, Anjinho, Penadinho e companhia aprendem os ensinamentos de Jesus contido no “Evangelho segundo o espiritismo”, principal obra do kardecismo.Nas 64 páginas da história ilustrada por Mauricio e idealizada pelo designer peruano Luis Hu Rivas e pelo administrador baiano Alã Mitchell, ambos espíritas, a Turma da Mônica recebe a visita de André, um primo de Seu Antenor, pai do Cascão, que é seguidor da religião.

A família em primeiro lugar

O administrador Stephen Kanitz, colunista da revista Veja, escreveu em edição de fevereiro de 2002 mais ou menos o seguinte:

Há vinte anos presenciei uma cena que modificou radicalmente minha vida. Foi num almoço com um empresário respeitado e bem mais velho que eu.

O encontro foi na própria empresa. Ele não tinha tempo para almoçar com a família em casa, nem com os amigos num restaurante. Os amigos tinham de ir até ele.

Seus olhos estavam estranhos. Achei até que vi uma lágrima no olho esquerdo. “Bobagem minha”, pensei. Homens não choram, especialmente na frente dos outros.

Mas, durante a sobremesa, ele começou a chorar copiosamente. Fiquei imaginando o que eu poderia ter dito de errado. Supus que ele tivesse se lembrado dos impostos pagos no dia.