O Lar Espírita Aprendizes do Evangelho (LEAE), na próxima segunda-feira, dia 13, fará uma homenagem às mães. As apresentações começam às 19h45. Pedimos a todos que compareçam e participem da festividade.
Diz uma lenda que
o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe
perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.
Em quê, afinal de
contas, ela era tão especial?
O bondoso e
paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe,
pelo que merecia especial cuidado.
Ela deveria ter
um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até
namoro terminado.
Deveria ser
dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do
filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.

Mãos que
soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de
passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase
insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe
deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas
fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças
estão tramando no quarto fechado.
Outro par para
ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para
fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não
tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.

Um modelo
delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da
adversidade e proteger os filhos.
De superar a
própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com
o pão do amor.
Uma mulher com
capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de
idade.
Uma mulher com
capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir
para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique
seu progresso maior.
Uma mulher com
lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de
desapontamento e de solidão.
Uma mulher de
lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse
sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices
feitas.

Uma mulher. Uma
mãe.
*
* *
Ser mãe é missão
de graves responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de receber
nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.
Enquanto haja
mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a
meta da perfeição que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que
vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem felicidade e
paz.
Redação do Momento Espírita.
Disponível no cd Momento Espírita, v. 5 e no livro Momento Espírita v. 1, ed. Fep.
Em 19.10.2011.