
Durante a primeira viagem que fez à África na
pré-produção de “Caras & Bocas”, em 2008, um sonho formou a sinopse em sua
cabeça, deixando-o determinado a transformar aquilo em romance. “A trama foi
toda narrada para mim e me senti no dever de contá-la. Não tinha relação com
nada que eu estava fazendo naquele período, mas não dava para deixar de lado”,
lembra.
O livro é narrado sob a perspectiva do advogado
Alan, profissional conceituado na faixa dos 40 anos que nunca se apaixonou. E
tem muitas de suas noites de sono interrompidas por um sonho que se repete e
remete a uma vida passada dele. Nas imagens, ele vê uma mulher sendo queimada
viva e, impotente diante da execução, promete amá-la para sempre. Assim como
alguns de seus trabalhos na tevê, como “Alma Gêmea” e “Sete Pecados”, Walcyr usa
na história conceitos do espiritismo. “A minha forma de ver a vida está em todos
os meus trabalhos. Certos valores vão aparecer sempre. Por exemplo, eu acredito
em reencarnação, então meu livro fala sobre isso”, explica.
A obra foi escrita ao longo de um ano e o texto
foi finalizado por Walcyr em novembro de 2012. O que significa que esse trabalho
foi realizado simultaneamente à produção de “Gabriela”, folhetim que o autor
adaptou do original “Gabriela, Cravo e Canela”, de Jorge Amado, para a faixa das
23 horas da Globo, com transmissão pela TV Diário. Mas, garante, não se dividiu
de maneira matemática entre as duas obras, deixando que o próprio ritmo de
trabalho determinasse qual seria priorizado em cada dia. “Fazer muitas coisas ao
mesmo tempo é corrido, mas também dá um gás diferente. Particularmente, prefiro
viver assim, quase perigosamente na profissão”, exagera.
É nesse ritmo acelerado que ele lança o romance
e, ao mesmo tempo, se prepara para a estreia de “Amor à Vida”. Desta vez, a
trama gira em torno de médicos. Assim como seus sucessos recentes, Walcyr
escolheu São Paulo para ambientar a história. E aposta, pela terceira vez
seguida, em Mateus Solano na pele de um dos principais papéis do folhetim.
“Nasci no interior de São Paulo e moro na capital há muitos anos. Por mais que
eu goste do Rio, não escondo que sou apaixonado por São Paulo e, por isso, acabo
escolhendo-a como cenário das minhas obras”, argumenta. Na trama, Paolla
Oliveira interpreta a médica Paloma, que tem a filha roubada pelo irmão Félix,
papel de Mateus Solano. O bebê é jogado em uma caçamba por ele e acaba sendo
adotado por Bruno, de Malvino Salvador. Ele, então, conhece Paloma, vivendo um
romance com ela e fazendo com que mãe e filha se reaproximem, sem saber. “O que
Félix mais quer é ser filho único. Então, ele tenta aniquilar tudo que tem a ver
com a irmã”, adianta Carrasco.
Sem dar muitos detalhes sobre o folhetim, o autor
assume que não deixará de lado o humor que o consagrou na faixa das seis e das
sete. Para dar vida a uma “periguete” que batalha por um casamento com um
ricaço, ele e os diretores Wolf Maya e Mauro Mendonça Filho escolheram a ex-MTV
Tatá Werneck. E como a ideia fixa de fazer um bom casamento é constante na vida
da personagem, a equipe garantiu uma participação especial para ser a primeira
presa da moça em cena: o jogador Neymar. “Ela acha que ele vai vê-la, se
encantar e querer ficar com ela. A Tatá é um trunfo forte na comédia. Em São
Paulo, ela já tem uma legião de fãs e acho que vai agregar ainda mais agora,
fazendo novelas”, avalia. (Marcio Maio/TV Press)
EDITORA: ARQUEIRO
CATEGORIA: LITERATURA NACIONAL / ROMANCE
ENCADERNAÇÃO: BROCHURA
FORMATO: 16 x 23
PÁGINAS: 208
ANO DE EDIÇÃO: 2013
EDIÇÃO: 1ª
FORMATO: 16 x 23
PÁGINAS: 208
ANO DE EDIÇÃO: 2013
EDIÇÃO: 1ª
PREÇO MÉDIO R$: 25,00
*Notícia exrtraída do site do jornal O Diário