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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

O que é positividade tóxica e como isso pode ser prejudicial

Muita gente sofre pressão para repelir os chamados sentimentos negativos e, assim, esconder o que sente de verdade.

Muitas pessoas sofrem por não saberem lidar com a vida tal como ela é, cheia de percalços e tropeços nossos mesmos e também das demais pessoas ao nosso redor, que nem sempre querem dar o seu melhor para nós.

CULTURA DA POSITIVIDADE TÓXICA

Será que realmente essa cultura da positividade tóxica mostra quem somos de verdade? Certamente, não.

Tentar ter só conversas e pensamentos positivos pode ser uma das piores torturas que se pode cometer consigo mesmo e com os demais ao seu redor.

Isso porque se cria a crença (falsa) de que, ao sermos positivos, podemos construir uma realidade só de situações boas e com pessoa boas, mas, de fato, o que pode ser bom para você pode não ser bom para o outro, certo?

Já dessa diferença, temos maneiras distintas de experienciar o que é viver.

O que é muito incoerente na positividade tóxica é a atitude excludente do que é considerado ruim, que se associa à ideia que temos do que é nocivo e danoso.

Ter pensamentos de que algo parece que não vai dar certo não pode ser recriminado, ou visto como uma condição em que você cria uma situação para que ela dê errado.

Ser uma pessoa positiva requer até mesmo evitar determinadas palavras que são consideradas feias e atrativas de energias negativas, como palavrões.

TODOS NÓS TEMOS DIAS RUINS

Dias, momentos, horas, minutos, meses, anos… Enfim, cada um de nós pode enfrentar fases difíceis, períodos menos ou mais longos…

Depende de cada um de nós e, principalmente, depende de como cada um de nós escolhe passar por esses momentos.

Entender que fingir ser perfeito, repleto de positividade e cobrar que o outro também atue assim só estraga as relações.

Ninguém precisa ser igual a ninguém, certo? Então, repensar sua maneira de viver e sentir a vida pode deixar de ser tão cinza, mas também nem tão colorida como você quer pintá-la.

Aceitar bem a realidade faz com que nós possamos reinventá-la de uma maneira mais leve, mais em paz conosco e com os demais ao nosso redor.

Então, por que não buscar ajuda para aprender a lidar com suas questões, com seus nós e dificuldades que te impedem de seguir na realização dos seus sonhos?

Trechos do texto de Bruna Rafaele, psicanalista, especialista em Saúde Mental.

terça-feira, 30 de junho de 2020

A importância de vibrar energias positivas para alcançar o equilíbrio emocional

Em quantos momentos você já se sentiu paralisado por medo? Medo de morrer. Medo da perda material. Medo de não conseguir se reintegrar após esse período de pandemia. Medo de mudar de rumo. O medo é energia e assim como a raiva, insegurança e desmotivação, possui baixa frequência que atrai outras emoções e situações semelhantes.

Durante esse período de pandemia, em que muitas pessoas estão alimentando esse nível de sentimentos, a energia do planeta passa a vibrar nesta frequência baixa, fazendo com que seja ainda mais difícil enfrentar esse momento.

O processo para mudar essa frequência de sentimentos negativos envolve autoconhecimento. Quanto mais você se conhece, mais entende a origem do que sente! Passa a reconhecer os gatilhos dessas emoções, ou seja, quais situações fazem essa tempestade vir à tona e como controlá-las, transformá-las e levá-las a um padrão vibracional mais alto, como sentimentos de amor, confiança, coragem.

O equilíbrio emocional depende de um esforço individual de autoconhecimento e autoaceitação. Precisamos conhecer quais são os gatilhos para os sentimentos negativos, entender se o que nos amedronta tem o tamanho real que criamos ou nosso medo é que aumentou o monstro que nos apavora, pois muitas vezes criamos ou aumentamos uma situação e passamos a enxergar apenas o lado negativo das coisas.

Substituir o medo por pensamentos positivos é o primeiro passo para a abertura para energias superiores. Assim, a paz, o amor, a coragem e tantas outras emoções positivas voltam a vibrar em nosso ser.

Reiki, meditação, aromaterapia e tantas outras terapias, exercícios físicos, alimentação equilibrada, são grandes auxílios para essa harmonização.

Quanto mais elevarmos nossa frequência vibracional, mais fortes sairemos dessa fase e auxiliaremos na recuperação da humanidade por abrirmos caminho às energias de amor e cura.

Por Michelle Akiyoshi postado no site Portal da Cidade Paranavaí

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Estimule a Química da Felicidade

Não é no coração que sentimos as emoções. Não é o coração que se quebra quando um relacionamento acaba, não é no coração que sentimos a tal da felicidade.É no cérebro e a felicidade é química pura. Antes apenas explicando porque atribuímos ao coração, isso ocorre porque o coração acelera os batimentos como reação às emoções. Por isso achamos que os sentimentos estão no coração.

Posto isso vamos falar de quem realmente está no comando e na ação dos nossos sentimentos, o cérebro. Ele é bem espertinho e cuida para que sejamos felizes.

Entenda alguns das principais substâncias químicas utilizada pelos neurônios na comunicação do sistema nervoso.






Perfil do Instagram @_psicologias

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Jesus e a Inteligência Emocional

Afirma Daniel Goleman em seu livro “Inteligência Emocional” que os grandes mestres espirituais como Jesus e Buda “tocaram o coração dos seus discípulos falando na linguagem da emoção, ensinando por parábolas, fábulas e contos”. Segundo o escritor estes mestres espirituais falam no “vernáculo do coração”, o que do ponto de vista racional tem pouco sentido.

Goleman explica ainda que segundo Freud, em seu “conceito primário” de pensamento, essa lógica da mente emocional é a “lógica da religião e da poesia, da psicose e das crianças, do sonho e do mito”. Isto engloba também as metáforas e imagens como as artes, romances, filmes, novelas, música, teatro, ópera, etc., pois tocam de forma direta a mente emocional.

Isto nos leva a entender por que as expressões religiosas e artísticas agradam tanto: é que a imensa maioria das pessoas é dominada pela emoção. Também explica o motivo dessa preferência das multidões a essas crenças novas, rotuladas de evangélicas, que manipulam as emoções como fator de atração e direcionamento de seus adeptos.

Mas, o que é a EMOÇÃO? O dicionário registra: qualquer agitação ou perturbação da mente; sentimento; paixão; qualquer sentimento veemente ou excitado.

Segundo Goleman: “EMOÇÃO se refere a um sentimento e seus pensamentos distintos, estados psicológicos e biológicos, e a uma gama de tendências para agir.”

Não podemos perder de vista as sutilezas em que as emoções se manifestam, para melhor entendimento do assunto e encaminhamento do nosso raciocínio.

Os estudiosos do tema propõem famílias básicas (assim co­mo as cores básicas); mencionaremos algumas:

IRA: fúria, revolta, ressentimento, raiva, exasperação, indignação vexame, animosidade, aborrecimento, irritabilidade, hostilidade e, no extremo, ódio e violência patológicos.

TRISTEZA: sofrimento, mágoa, desânimo, desalento, melancolia, autopiedade, solidão, desamparo, desespero e, quando patológica, severa depressão.

MEDO: ansiedade, apreensão, nervosismo, preocupação, consternação, cautela, escrúpulo, inquietação, pavor, susto, terror e, como psicopatologia, fobia e pânico.

PRAZER: felicidade, alegria, alívio, contentamento, deleite, diversão, orgulho, prazer sensual, emoção, arrebatamento, gratificação, satisfação, bom humor, euforia, êxtase e, no extremo, mania.

AMOR: aceitação, amizade, confiança, afinidade, dedicação, adoração, paixão, ágape (caridade).

E as virtudes e vícios que vão desde a fé, compaixão, esperança, coragem, altruísmo, perdão, equanimidade até dúvida, preguiça, tédio, etc. Há um debate científico sobre como classificar as emoções, já que podem ser igualmente um estado de espírito, temperamento ou se transformarem em distúrbios emocionais como depressão, angústia, ansiedade, fobias, etc.

Depreende-se, portanto, que em várias circunstâncias de nossa vida as emoções prevalecem e nos dominam. Quantas vezes nos surpreendemos diante de nossas alternâncias de estado de espírito, pois podemos ser muito racionais num momento e irracionais no seguinte quando o calor da emoção passa a comandar nossas atitudes.

É exatamente nos estados extremos das emoções que as pessoas cometem ações das quais se arrependem amargamente no minuto seguinte, quando a mente racional começa a reagir. É este o caminho dos crimes passionais, quando se diz que houve “privação dos sentidos”.

Portanto, emoções são sentimentos a se expressarem em impulsos e numa vasta gama de intensidade, gerando idéias, condutas, ações e reações. Quando burilados, equilibrados e bem conduzidos transformam-se em sentimentos elevados, sublimados, tomando-se, aí sim — virtudes.

O livro de Daniel Goleman traz-nos preciosas contribuições que devem ser analisadas à luz da Doutrina Espirita. Observemos, em princípio, o que consideramos a contribuição fundamental de sua obra: a distinção entre inteligência emocional e racional, em que “linguagem” a primeira se manifesta e todas as conseqüências que daí advêm. Mas, iremos analisar, especificamente, o discurso de Jesus, sob esta ótica.

Segundo o autor e conforme mencionamos linhas atrás, Jesus utilizou-se do “vernáculo do coração”, falava, portanto, a linguagem da emoção, e acrescentamos: do sentimento sublimado — por isto se diz que Ele trouxe a Lei de Amor.

Todavia, para a mentalidade racional que impera no Ocidente, nas elites intelectuais, sobretudo, essa mensagem passou a ser vista como sinônimo de psicose, infantilidade, poesia e utopia. Por outro lado, os principais fatores que geraram esse tipo de leitura foram as distorções, as interpolações e mutilações que o Evangelho sofreu e que o transformaram nesse cristianismo dos tempos atuais, muito distante da verdadeira Boa-Nova.

É exatamente no momento crucial em que a Europa, liderada pela França, entroniza a “deusa Razão”, zombando dos valores espirituais cultivados pela religião dominante, que a Terceira Revelação chega à Terra. O Espiritismo veio fazer uma leitura do Evangelho através da razão. Tendo em suas bases a moral cristã em sua pureza primitiva, interpretada, todavia, na linha do raciocínio a fim de que o seu aspecto emocional passe agora pela mente racional e possa ser aceita, assimilada pela mentalidade que prevalece em nossa época.

Cremos que a resistência na aceitação da Doutrina Espírita por parte dos países europeus (e mesmo norte-americanos), deve-se ao fato de não terem conseguido ainda assimilar essa nova mentalidade, pois destacam, de forma predominante, os valores intelectuais, a linha racional, não admitindo a prevalência da emoção ou a sua equiparação com a razão.

A Doutrina Espírita vem colocar o Evangelho do Cristo na linguagem da razão, com explicações racionais, filosóficas e científicas, mas, vejamos bem, sem abandonar, sem deixar de lado o aspecto emocional que é colocado na sua expressão mais alta, tal como o pretendeu Jesus, ou seja o sentimento sublimado, demonstrando assim que o SENTIMENTO E A RAZÃO podem e devem caminhar pela mesma via, pois constituem as duas asas de libertação definitiva do ser humano: O AMOR E A SABEDORIA.

A questão 627 de “O Livro dos Espíritos” traz-nos primorosa síntese das finalidades do Espiritismo e, a certa altura da resposta transmitida pelos Espíritos Superiores afirma: “O ensino dos Espíritos tem que ser claro e sem equívocos, para que ninguém possa pretextar ignorância e para que todos o possam julgar e apreciar com a razão. Estamos incumbidos de preparar o reino do bem que Jesus anunciou. Daí a necessidade de que a ninguém seja possível interpretar a lei de Deus ao sabor de suas paixões, nem falsear o sentido de uma lei toda de amor e de caridade.”

Suely Caldas Schubert, postado no Blog Espiritismo na Rede

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Os Pensamentos e as Emoções

Os pensamentos e as emoções reverberam de tal maneira, que criam assim campos de vibração. Por isso a importância de equilibrar nossas emoções e manter nossas pensamentos positivos. 

Muitos dos nossos conflitos emocionais acontecem por um estado imaginário, ou seja, algo que nós criamos significado. São eles: para tudo que vemos; ouvimos; e interagimos. Entretanto, às vezes criamos um significado que não corresponde à realidade. É através do autoconhecimento e dos acessos ao inconsciente, que conseguimos entender as causas e significados equivocados, que demos as ocorrências.

É impressionante a força que temos quando pensamos em algo. Os pensamentos e as emoções são ligados de certa forma. Seus pensamentos vão refletir assim, tudo aquilo que seu coração estiver sentindo. 

Portanto, ao entendermos essa situação, compreenderemos a importância que orar e vigiar possui quanto às questões energéticas e psíquicas do espírito. Decerto também que um alimenta o outro. Quanto mais negativo, mas difícil de quebrar esse ciclo de crescimento de emoções e pensamentos viciosos. 

Portanto, ter fé, esperança e confiança na espiritualidade amiga pode te auxiliar nesse processo de reequilíbrio de pensamentos e emoções. Estar em contato com Deus e ter sempre certezas e amor no coração é algo precioso. 

Busque assim alimentar os pensamentos e as emoções de energias boas. Em prece peça o equilíbrio e emane sempre boas vibrações, com palavras e atitudes que contribuam para seu progresso.

Escrito por: Ricardo Guelfi de Souza, estudante de Jornalismo na Universidade Anhembi Morumbi. Assistente de Mídias Sociais na TV Mundo Maior.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Uma frase surpreendente que pode fazer toda a diferença

Todos nós ouvimos essas palavras, mas elas realmente funcionam, mesmo em nossas vidas espirituais

Faça de conta até dar certo.

Eu ouvi essa frase pela primeira vez na faculdade, e ela me ajudou de várias maneiras desde então. Acho que a maior razão pela qual é tão útil é que ela exige ação. Mas você não precisa saber exatamente o que está fazendo para começar a mudar seu comportamento. Você apenas tem que começar. Então, na faculdade, considerei as coisas em que queria melhorar e perguntei: o que me faria melhor nisso? E então eu tentei tomar as medidas necessárias para chegar lá.

Por exemplo, eu queria ser melhor em estudar e debater. Notei pessoas estudiosas com métodos de estudo em comum. E tentei aplicar a mim. Encontrei um lugar na biblioteca para me esconder das pessoas e da distração e coloquei fones de ouvido. Os fones eram apenas para tapar os ouvidos, porque eu não consigo me concentrar nos estudos se estiver ouvindo música. Mas isso me fez parecer mais desligada do mundo e absorvida pelo que estava fazendo. E me ajudou! Com menos distrações e mais foco no aprendizado do material, meus estudos melhoraram.

Uma ótima maneira de usar essa expressão de “fazer de conta até que você consiga” é deixá-la ajudar a se tornar uma pessoa melhor em sua vida cotidiana.

Você precisa ser melhor em uma certa virtude? Então aja da maneira que você acha que uma pessoa com essa virtude agiria. Quer ser mais alegre? Pense em como são as pessoas alegres que você conhece e copie-as. Talvez isso signifique que você tente sorrir mais e se concentrar menos nos estressores. Quer ser mais generoso(a)? Que pessoas generosas você conhece e o que elas fazem? Talvez isso signifique que você vai dizer sim a mais convites ou compartilhar a comida que ama.

Por que “fazer de conta até que você consiga” funciona no âmbito espiritual? Bem, virtude não é agir de acordo com sentimentos. Trata-se de formar bons hábitos aos quais você pode recorrer, não importa como esteja se sentindo.

Portanto, se você não tem vontade de ser paciente ou generoso(a), mas trabalha para fazer as coisas que uma pessoa paciente ou uma pessoa generosa faria, esperamos que desenvolvida o hábito de fazer coisas generosas ou ser paciente. Esse hábito é o que vai fazer você melhorar. Quanto mais você reforça o hábito, mais não precisa confiar em “sentir” isso. Em vez disso, você poderá confiar nas coisas que uma boa pessoa faz porque as fez repetidas vezes.

Para mim, quero ter mais paciência todos os dias quando pequenas coisas dão errado. Imagino que uma pessoa que não se incomoda com as coisas ao longo do dia abordaria as frustrações com um sorriso e não se preocuparia demais com as coisas sendo feitas em um determinado momento ou de uma certa maneira. Então, é isso que estou fingindo (ou, mais bem declarado: formando hábitos) ultimamente.

Assim, tenho respirado fundo, sorrido e enfrentado os problemas de forma pacífica.

Publicado no site Aletéia por Cecilia Pigg | Out 22, 2019

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Felicidade: onde eu compro uma?

A primeira pergunta da quarta parte do O livro dos espíritos fala sobre a felicidade. Kardec pergunta se podemos desfrutar de felicidade completa na Terra. A resposta é categórica: a felicidade completa não dá. Mas na resposta também é dito que depende de nós sermos tão felizes quanto se pode ser na Terra. Opa! Então está nas nossas mãos sermos, ao menos um pouco, felizes! Já é alguma coisa. Mas…como fazê-lo?

Felicidade e alegria

Vale começarmos pensando na diferença entre felicidade e alegria. Confundimos os dois conceitos. Alegria é algo efêmero. Gostosinho, necessário, mas que não dura. Já a felicidade é algo mais duradouro e mais profundo: um estado de espírito.

Ficamos alegres ao encontrar um amigo, ao sermos promovidos, ao ganhar um dinheiro inesperado e ao comprar uma roupa bacana. A alegria tem sua função: ela é como um pico de glicose a nos energizar. Alegres, seguimos mais confiantes. A alegria nos reabastece de boníssimo ânimo. Mas como a glicose, depois de um tempo, parece que consumimos a alegria e ela se esvai. E voltamos a ficar aborrecidos e enfastiados, em busca de nova pico de alegria para que possamos seguir adiante. Parece que nos viciamos em alegria!

A felicidade é algo menos eufórico que a alegria. Ela não é de picos, de altos e baixos. A felicidade é algo mais constante e sereno, mais equilibrado e longevo. É algo que se demora para se conquistar, mas que uma vez conosco, se mantém estável. A felicidade talvez seja um modo de enxergar o mundo, as pessoas, os desafios, os problemas e as belezas da vida. Uma pessoa feliz também tem suas alegrias, mas ela é menos dependente de picos de alegria. Ela tampouco sofre com os vales, as chamadas depressões. A pessoa feliz compreende melhor o mundo que a cerca e por isso encara tudo com maior naturalidade e sem paixões. Felicidade tem a ver com compreensão. Quanto melhor compreendermos tudo, menos nos iludiremos e menos sofreremos, pois nada será inesperado ou destituído de lógica. Quando compreendemos, aceitamos e trabalhamos o fato; e desse modo não sofremos, mas ao contrário, nos animamos por conseguirmos dar bom encaminhamento ao assunto.

O sucesso traz a felicidade. Ou seria o inverso?

Outra confusão que fazemos é na dupla sucesso e felicidade. Certa vez li sobre uma pesquisa de uma universidade californiana que respondia a seguinte pergunta: o sucesso traz a felicidade ou a felicidade traz o sucesso? A descoberta é surpreendente pois contraintuitiva: a felicidade vem antes e facilita o sucesso.

Muitos de nós achamos que precisamos ser famosos e ter muito sucesso na vida – na vida afetiva, no trabalho, na saúde, nas finanças – para só então, sermos felizes. A pesquisa provou o contrário: as pessoas que alcançavam o sucesso eram as que já eram as mais felizes antes do sucesso. Em outras palavras: quem gosta mais de si (autoestima, não arrogância), quem ama os demais, quem se interessa pela vida, quem está melhor com seu corpo e com seu papel na sociedade, quem se dedica a ser uma pessoa melhor a cada dia; essa pessoa tem equilíbrio e tranquilidade que são requisitos para atingir o sucesso em qualquer campo de nossas vidas. Então que tal focar na felicidade genuína e generosa invés de buscar o sucesso a qualquer custo? Albert Einstein, sábio, dizia: “Não tentes ser bem-sucedido, tenta antes, ser um homem de valor”.

Dinheiro e felicidade

E dinheiro: traz felicidade? Dinheiro é importante, mas ele sozinho não garante a felicidade. Quantos ricos você conhece que são infelizes? O rico pode comprar o que quer, e isso o alegra. Mas isso é insuficiente para mantê-lo feliz e logo depois ele cai novamente na falta de algo, no vazio. Então, o caminho para a felicidade é ser pobre, desfazer-se de todos os bens, certo? Não. A pobreza também não garante a felicidade. O que importa aqui é compreender que a felicidade não se compra, mas se constrói. Com o dinheiro é possível comprar conforto e alegrias, mas as alegrias não sustentam a felicidade. Um sapato novo, uma bolsa linda, um carro do ano, tudo isso nos alegra, mas não nos tira dos problemas, não nos resgata da angústia e da depressão. Dinheiro sozinho não nos traz felicidade e paz.

Problemas e felicidade

O que atrapalha a nossa felicidade então são os problemas! É tanto problema, tanta coisa complicada para resolver, que é impossível ser feliz. Bom, nesse caso, a solução está fácil: basta acabar com nossos problemas e seremos felizes, certo?

Ilusão. Nossos problemas nunca acabarão. Somos espíritos ainda muito novos, com muito a experimentar, aprender e progredir. Ainda teremos muitos problemas pela frente. Eles, os problemas, creia, são nossos amigos! Entendamos os problemas como desafios, provas. Estamos criando musculatura moral e intelectual ao trabalharmos nossos problemas. Cada problema resolvido é um aprendizado adquirido. É exatamente por isso que encarnamos, na Terra: para que encaremos situações desafiadoras e, usando nossa inteligência, nos desenvolvamos como espíritos, em sabedoria e moral. Assim compreendendo, os problemas deixam de ser uma barreira à nossa felicidade e se apresentam como são: um atalho à conquista da felicidade.

Infeliz por querer ser feliz

Uma pergunta: será que a busca frenética por felicidade não nos causa infelicidade?

Queremos todos ser felizes. Mas queremos ser felizes agora, neste momento, imediatamente e não depois. E não queremos ser apenas felizes, mas queremos ser muito, muito felizes. E não apenas agora e muito, mas queremos ser felizes o tempo todo. É possível isso? O espiritismo na pergunta 920 de O livro dos espíritos diz que não.

Vivemos num mundo de provas e expiações. Somos espíritos ainda pouco sábios que cometem injustiças e toda sorte de erros a todo momento. Num ambiente desses, com colegas iguais a nós – gente ainda barra pesada – é impossível ser feliz o tempo todo. Então esqueça o hedonismo.

Ser tão feliz quanto se pode ser

Mas, e aquela estória de ser tão feliz quanto se pode ser na Terra?

A resposta à pergunta 920 diz que depende de nós amenizarmos os males para sermos tão felizes quanto se pode ser na Terra. Opa! Ai está a dica preciosa: amenizarmos os males! E que males são esses? Os conhecemos todos. Eles são nossos companheiros de longa data, nós os alimentamos a todo momento, estão conosco há várias encarnações. São a vaidade, o egoísmo, o orgulho, a soberba, a inveja, o ciúme, a ganância, a parcialidade, o sectarismo, o elitismo… todos filhos do ego avantajado.

Então, se quisermos a felicidade, a chave é nosso progresso moral e intelectual. O segredo é nos livrarmos desses espinhos todos que nos causam tanto desgosto e nos afastam da felicidade viável já aqui, na Terra. A boa notícia é que isso, afastarmos de nosso dia a dia esses nossos defeitos, está ao nosso alcance. Só depende de nós. Depende de nosso compromisso conosco, de nosso autoconhecimento, de nossa honestidade para conosco, enfim, da reforma íntima, tão conhecida dos espíritas. A quantas anda a sua?

A felicidade nas nossas mãos

Trabalhemos nossa felicidade. Construamos nossa felicidade.

Cuidemos de nossos pensamentos, que são o terreno onde nossa felicidade florescerá. Usemos da gentileza que o melhor adubo para a felicidade. Busquemos compreender o próximo, aquele que pensa diferente de nós, pois ele é a nossa sabatina para a conquista de nossa felicidade. Não reforcemos comportamentos que nos afastam da felicidade e causam tanto sofrimento a nós e a tantos. Evitemos dar força ao ódio, ao separatismo, à crueldade, à tortura e à xenofobia. Promovamos a paz e não o armamento e as disputas. Combatamos em nós qualquer preconceito, seja de etnia, de classe, de geografia, de origem, de orientação sexual ou de crença. Nós, espiritas inclusive, não somos os únicos bacanas. Deus não elegeu um modelo único de humano. Todos, os diferentes de nós inclusive, são espíritos criados por Deus.

Lembremos do exemplo de Jesus que a todos acolhia. Jesus, aquele que apenas tinha palavras e atos de compreensão e amor para os doentes do corpo e da alma. Lembremos desse bom exemplo, desse espírito superior, que sempre acolheu com amor a todos.

Nossa felicidade é a felicidade do outro

Talvez a chave para a felicidade possível enquanto estamos encarnados na Terra esteja expressa na belíssima definição que o espiritismo nos oferece do que seria o homem de bem. Em determinado trecho diz: “Ele encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos”.

Troque a palavra satisfação pela palavra felicidade e veja se não faz todo sentido.

Como não ser feliz levando o alívio ao próximo? Essa é a felicidade possível na Terra! E ela não é pouca. Ela é a felicidade real pois de essência divina. É profunda. Fala à alma do ser. Encanta e acalma. Aproxima. Fornece esperança e paz. É serena e contínua. Essa felicidade, a possível na Terra, não se vende em lojas. Tampouco é conquistada com o sucesso. Mas ela está logo ali, ao nosso lado, em nosso relacionamento, em nossa família, em nosso trabalho e com todos os que nos cercam.

Sejamos felizes, fazendo outros felizes.

Alexandre Caldini Neto, em Correio News, republicado no site da Rádio Boa Nova

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Escutar sentimentos, uma nova forma de ouvir

Uma das necessidades básicas dos seres humanos e que jamais deve ser esquecida é a necessidade de ser visto e tratado como pessoa, de ser escutado e compreendido. Diante dessa demanda, uma jovem estudante de medicina da PUC São Paulo, Júlia Santos do Cabo, levou para a universidade a escuta compreensiva, por meio do CVV Comunidade. 

Voluntários facilitaram o Seminário “A Arte de Ouvir – Escutar sentimentos, uma nova forma de ouvir”. O resultado da parceria  virou um artigo escrito pela estudante, que foi publicado no periódico europeu The European Sting, que busca divulgar naquele continente o que está acontecendo no mundo, mas que é pouco propagado.

As premissas mencionadas no artigo são as mesmas da Proposta de Vida do CVV: acolher, aceitar, não julgar, compreender, respeitar! A jovem autora da publicação ressalta a importância da escuta compreensiva aprendida pelos estudantes através do curso, afirmando que é uma ferramenta para melhorar o trabalho médico,  fazendo  com que o paciente se sinta seguro, diminuindo a ansiedade e isso faz uma imensa diferença no tratamento, especialmente para aqueles mais complexos. “Às vezes, o médico poderá identificar certos problemas do paciente apenas pela forma como ele se apresenta emocionalmente, mesmo quando os exames não são suficiente para o diagnóstico”, escreve Júlia

“A fala simples, causa uma sensação de alívio imediato”, diz o texto. É preciso “escutar” aquilo que “ouvimos”, porque para ouvir basta que não sejamos surdos, mas para escutar é preciso abrir o coração quando os ouvidos estão disponíveis. Estar atento aos sentimentos da pessoa que escutamos, é oferecer  a  ela uma oportunidade de olhar para si mesma, com alguém que no momento de dor está  ao seu lado, para não seguir sozinha pelos caminhos que escolheu e agora estão difíceis de trilhar.

Quem escuta o que ouve, oferece naquele momento da escuta, as mãos para que juntos  possam sair do buraco escuro e solitário da dor emocional. O textos original, em inglês, está disponível neste link, valendo a pena ler e se encantar com a arte de saber escutar!

Jô - CVV Sorocaba (SP)

sexta-feira, 21 de junho de 2019

A semente da raiva

No momento em que você sente raiva, você tem a tendência de acreditar que seu sentimento foi criado por outra pessoa.⠀
Você culpa esta pessoa por todo o seu sofrimento. Mas, ao fazer um exame profundo, você talvez perceba que a semente da raiva que existe em você é a principal causa do seu sofrimento.⠀
Muitas outras pessoas, quando confrontadas com a mesma situação, não ficariam com a raiva com que você fica. Elas ouvem as mesmas palavras, presenciam a mesma situação, mas são capazes de permanecer mais calmas, sem se deixar afetar tanto pelas circunstâncias. Por que você se enraivece com tanta facilidade?⠀
Talvez isso aconteça porque a semente da raiva é muito forte, a semente dela pode ter sido regada no passado com excessiva frequência. Todos temos uma semente da raiva nas profundezas da nossa consciência. No entanto, em alguns de nós, esta semente é maior do que nossas outras sementes, como a do amor e a da compaixão.⠀
Quando começamos a cultivar a energia da plena consciência, a primeira coisa que percebemos com clareza é que a principal causa do nosso sofrimento, da nossa aflição, não é a outra pessoa, e sim a semente da raiva que existe em nós.⠀
Nesse momento, paramos de considerar a outra pessoa culpada do nosso sofrimento. Compreendemos que ela é apenas uma causa secundária.⠀
Você sente um enorme alívio ao descobrir isso e começa a se sentir muito melhor. Mas a outra pessoa pode ainda estar sofrendo porque não aprendeu a cuidar da própria raiva. Quando isso acontece, está na hora de ajudar o outro.⠀
Quando não sabemos lidar com o nosso sofrimento, deixamos que ele se derrame sobre as pessoas que estão em volta. Quando você sofre, faz com que as pessoas ao seu redor também sofram. Isso é bastante natural.⠀
É por esse motivo que temos que aprender a lidar com o nosso sofrimento, para não o espalharmos em torno de nós.”

Perfil do Instagram Mensageiros de Luz

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Antes de condenar...

Conta o escritor Stephen Covey um fato ocorrido com ele numa manhã de domingo, no metrô de Nova York.

As pessoas estavam lendo jornais, divagando, descansando com os olhos semicerrados. Era uma cena calma e tranquila.

Então, um homem entrou no vagão com os filhos. As crianças faziam algazarra e se comportavam mal. O clima mudou de repente.

O homem se sentou ao lado de Stephen e fechou os olhos, aparentemente ignorando a situação.

As crianças corriam de um lado para o outro, atiravam objetos, puxavam os jornais dos passageiros, incomodando a todos.

Mesmo assim o pai não fazia nada.

Para Stephen era quase impossível evitar a irritação. Ele não conseguia acreditar que aquele homem pudesse ser tão insensível a ponto de deixar que seus filhos incomodassem os outros daquele jeito, sem tomar uma atitude.

Ele podia perceber facilmente que as pessoas estavam irritadas.

A certa altura, enquanto ainda conseguia manter o controle, Stephen virou-se para o homem e disse:

Senhor, seus filhos estão perturbando demais. Será que não poderia dar um jeito neles?

O homem olhou para Stephen, como se estivesse tomando consciência da situação naquele exato momento, e disse calmamente:

Creio que o senhor tem razão. Acho que eu deveria fazer alguma coisa. Acabamos de sair do hospital, onde a mãe deles morreu há uma hora...

Eu não sei o que pensar, e parece que eles também não sabem como lidar com isso.

* * *

Quantas vezes nós vemos, sentimos e agimos de maneira oposta à que deveríamos, por não perceber a realidade que está por trás da cena.

No mundo conturbado em que vivemos, pensando quase exclusivamente em nós próprios, muitas dores e gemidos ocultos passam despercebidos, e perdemos a oportunidade de ajudar, de estender a mão.

Por isso, é importante que cultivemos a sensibilidade para perceber a dor oculta e amenizar a aridez da vida ao nosso redor.

Geralmente o que fazemos é condenar, sem a mínima análise da realidade de quem está passando por árduas dificuldades.

No entanto, é tão bom quando alguém percebe nossas dores e sofrimentos que não ousamos expressar...

É tão agradável quando alguém nota que estamos atravessando momentos difíceis e nos oferece apoio...

É tão confortador encontrar alguém que leia em nossos olhos a tristeza que levamos na alma dilacerada, e nos acene com palavras de otimismo e esperança...

As pessoas têm maneiras diferentes de enfrentar o sofrimento. Umas se desesperam, outras ficam apáticas, muitas se tornam agressivas, algumas fogem...

Por tudo isso, não devemos julgar a situação pelas aparências, porque podemos nos enganar.

No caso relatado, após saber o que realmente estava acontecendo com aquele pai e seus filhos, o coração de Stephen se encheu de compaixão.

Sinto muito, disse ele. Gostaria de falar sobre isso? Posso ajudar?

Seus sentimentos mudaram. E mudaram porque ele soube da verdade que a aparente indiferença de um pai ocultava. Simplesmente porque não sabia como lidar com o próprio sofrimento e o dos seus filhos.

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita, com base no item De dentro para fora, do livro Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes, de Stephen Covey, ed. Best Seller. Em 4.6.2019.

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Dia das Mães - próximo domingo, dia 12 de maio


Este ano, aqui no Brasil, comemoramos dia 12 de maio. Anualmente é comemorado sempre no segundo domingo do mês de maio.

É comum, no mundo contemporâneo, a comemoração do Dia das Mães. Essa data já se tornou sinônimo de afeto, carinho e consideração pelas genitoras. 

O Dia das Mães é uma data de singular importância para o mundo ocidental, sobretudo por reforçar os vínculos familiares.

Um pouco de história...

A mais antiga comemoração do dia das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. A Enciclopédia Britânica diz: "Uma festividade derivada do costume de adorar a mãe, na antiga Grécia. A adoração formal da mãe, com cerimônias para Cibele ou Rhea, a Grande Mãe dos Deuses, era realizada nos idos de março, em toda a Ásia Menor."

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada pela ativista Ann Maria Reeves Jarvis, que fundou em 1858 os Mothers Days Works Clubs com o objetivo de diminuir a mortalidade de crianças em famílias de trabalhadores. 

Jarvis organizou em 1865 o Mother's Friendship Days (dias de amizade para as mães) para melhorar as condições dos feridos na Guerra de Secessão que assolou os Estados Unidos no período. Em 1870 a escritora Julia Ward Howe (autora de O Hino de Batalha da República) publicou o manifesto Mother's Day Proclamation, pedindo paz e desarmamento depois da Guerra de Secessão.

Reconhecida como idealizadora do Dia das Mães na sua forma atual é a filha de Ann Maria Reeves Jarvis, a metodista Anna Jarvis, que em 12 de maio de 1907, dois anos após a morte de sua mãe, criou um memorial à sua mãe e iniciou uma campanha para que o Dia das Mães fosse um feriado reconhecido. Ela obteve sucesso ao torná-lo reconhecido nos Estados Unidos em 8 de maio de 1914, aprovada a data pelo Congresso dos Estados Unidos, instalando-se assim, ao segundo domingo do mês de maio como Dia das Mães. 

Assim, o Dia das Mães foi celebrado pela primeira vez em 9 de maio de 1914.

A primeira celebração no Brasil ocorreu em 12 de maio de 1918, em Porto Alegre. Aos poucos, a festividade foi se espalhando pelo país e, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas, a pedido das feministas da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, oficializou a data no segundo domingo de maio.

Importância das mães

Uma figura que é fundamental para uma vida mais feliz é a presença positiva da mãe. 

Até por uma questão biológica, a mãe prioriza a vida dos próprios filhos ao invés da dela, fazendo o possível e o impossível para a felicidade de seus filhos.

A criança é gerada dentro da mulher, portanto, até mesmo antes da noção de sua própria existência, a mãe já zela e a ama desde sempre. É a primeira pessoa a ensinar a criança o significado de amor. Muitos, quando chegam na vida adulta, até acreditam que a única e verdadeira experiência amorosa na vida é a de mãe. “Amor é só de mãe”, já diz uma popular frase da sabedoria humana, que carrega uma parcela muito verdadeira.

Num artigo intitulado "Espiritismo e o Dia das Mães", publicado no site Espírito Imortal, escrito por Morel Felipe Wilkon, há alguns pontos interessantes sobre a visão espírita sobre o papel materno:

"O Espiritismo produz uma farta literatura. E a literatura espírita é pródiga em exemplos de mães que se desvelam por seus filhos mesmo além da esfera carnal. O Dia das Mães nos induz a pensar sobre isso.

(...)

A Mãe é quem nos recepciona e orienta neste plano de que não temos lembrança quando aqui chegamos. É quem nos passa as primeiras informações de como a coisas funcionam por aqui. E se for uma Mãe como se espera que seja, vai nos lembrar valores que estão adormecidos dentro de nós, e que precisam ser reativados para que possamos utilizá-los. E vai perceber e corrigir desvios de caráter de que ainda não nos livramos, e que trazemos junto com o resto de nossa bagagem milenar.

Estranho ser, este, chamado Mãe. Se apega tanto aos seres que reencarnaram por seu intermédio que nem sempre sabe quando é o momento de deixar que eles caminhem com seus próprios pés, e que caiam de vez em quando para que aprendam a se levantar. Leva tão a sério o seu papel de recepcionista e instrutora do ser que brotou dentro dela, que custa a perceber e aceitar que este ser já existia há muito tempo, que não pertence a ela, que é um ser único, individual, um ser de ninguém. Filho de Deus, como todo mundo.


(...)

A literatura espírita é cheia de exemplos de mães que zelam durante séculos por seus filhos, no astral. A obra de André Luiz traz exemplos muito interessantes de mães bastante evoluídas espiritualmente que deixaram de desfrutar dos planos a que teriam direito para não se afastarem daqueles a quem permanecem amando como filhos do seu coração."


O Espírito André Luiz, no livro Entre a Terra e o Céu, psicografado pelo querido médium Chico Xavier, editado pela FEB, diz em suas páginas a respeito da maternidade: “é sagrado serviço espiritual em que a alma se demora séculos, na maioria das vezes aperfeiçoando qualidades do sentimento”.

Fontes: Wikipedia, Brasil Escola, Eu sem Fronteiras.

domingo, 7 de abril de 2019

Ciência comprova: abraços diários podem curar o mau humor

Você já ganhou um abraço hoje? Não? Então corre para a pessoa amada ou alguém mais próximo e dê um abraço bem apertado nessa pessoa! Por quê? Simples: a Ciência diz que abraçar faz muito bem. 

Um estudo da Universidade Carnegie Mellon descobriu que os abraços nos protegem dos efeitos do mau humor e, depois de uma discussão, esse gesto de carinho pode melhorar a relação. 

Participaram da pesquisa 404 homens e mulheres entre 21 e 55 anos – todos com boa saúde. Apenas 25% dos indivíduos eram casados. 

Os participantes foram entrevistados todas as noites, durante duas semanas. Eles responderam a perguntas sobre suas interações com os outros durante o dia. Descreveram suas atividades sociais, conflitos, resoluções e, claro, abraços.

Os voluntários também foram questionados sobre alterações de humor ao longo do dia. Pesquisas anteriores mostravam os benefícios do abraços, mas estavam focadas apenas nas relações amorosas. Este novo trabalho analisou o poder do abraço em vários círculos sociais. 

Os pesquisadores descobriram que as pessoas que receberam um abraço no mesmo dia em que viveram um conflito de relacionamento mostraram uma menor queda das emoções positivas, além de menor aumento das negativas em comparação com os indivíduos que não foram abraçados. 

Então ser abraçado em algum momento do dia parece evitar que o bom humor desapareça. Isso ajuda também a superar o ressentimento. 

“A pesquisa está em fase inicial. Ainda temos dúvidas sobre quando, como e para quem os abraços são mais úteis. No entanto, nosso estudo sugere que abraços consensuais podem ser bons para demonstrar apoio a alguém que esteja em uma relação duradoura”, diz Michael Murphy, um dos autores do estudo. 

“[O abraço] pode ser um método simples e eficaz de oferecer apoio a homens e mulheres que estejam sofrendo em suas relações interpessoais”, conclui o autor.







Fonte site Aleteia

quarta-feira, 20 de março de 2019

Relacionamentos expiatórios e dolorosos

Quando duas pessoas se encontram nos caminhos da Vida e sentem, de forma imediata e automática, uma conexão/atração mútua e irresistível, pode tratar-se de uma situação de um relacionamento cármico entre os dois, que já vem de outras vidas.

O que muitas vezes chamamos de encontro entre “Almas", pode ser nada mais, nada menos, do que um encontro EXPIATÓRIO. Para compreensão do leitor expiação é uma pena imposta ao malfeitor que comete um crime.

A expiação, contudo, representa uma contenção temporária da liberdade individual, necessária à reeducação do Espírito que, melhor utilizando o livre arbítrio, reajusta-se às determinações das leis divinas.

Talvez, por isso é que muitos relacionamentos que, inicialmente pareciam ter tudo para dar certo, acabam de forma dramática e muitas vezes trágica.

Mas porque será que isto acontece? E o que são encontros EXPIATÓRIOS?

Antes de mais, é importante perceber que os relacionamentos que desenvolvemos durante a nossa Vida são cármicos, na sua maioria, e surgem sempre como um aprendizado para ambas as partes. E todos aqueles com quem nos relacionamos são um espelho daquilo que somos por dentro.

A principal característica de um relacionamento cármico baseia-se no facto de que ambos parceiros carregam emoções não resolvidas dentro de si, tais como culpa, medo, dependência, ciúmes, raiva etc, trazidas de outras vidas e que precisam de ser resolvidas na vida atual. E a oportunidade de resolver dá-se exatamente pelo “reencontro” entre as duas almas.

Por causa da “carga” emocional não resolvida, estes dois seres sentem-se atraídos um pelo outro na vida atual e o reencontro entre estas duas almas é então, a oportunidade de resolverem o que ficou pendente e libertarem-se, para uma vivência mais plena e feliz.
Então o que acontece quando duas pessoas assim se encontram?

Dois seres com questões por resolver, quando se encontram sentem uma compulsão, quase que uma emergência em estar mais perto um do outro. Entretanto, depois de algum tempo, por força das questões mal resolvidas, começam a repetir os padrões emocionais dos seus antigos papéis.

E o que isto significa? Significa que muitas vezes, estes dois seres acabam por repetir um comportamento ou uma situação que o seu subconsciente reconhece de uma vida anterior, em que estas pessoas podem ter sido amantes, pai e filho, patrão e funcionário, ou algum outro tipo de relacionamento.

E pode ser que, nessa vida anterior, um dos dois tenha aberto uma ferida emocional no outro, através infidelidade, abuso de poder, manipulação, agressão, etc, tendo provocado cicatrizes profundas e trauma emocional.

E na vida atual, através da Lei de Atração e de Afinidade, estes dois seres reencontram-se, para se curarem.

Aqui, o convite espiritual para estas almas é que cada uma, após aprender o que deve aprender, deixe a outra ir e torne-se uma “entidade em si mesma”, livre e independente.

Relacionamentos EXPIATÓRIOS quase nunca são duradouros e caso o sejam, raramente são estáveis e felizes, sendo muito mais destrutivos do que curadores.

Com muita frequência, o propósito básico do encontro é que ambos os seres consigam mudar o padrão emocional que causou sofrimento e então, deixar o outro ir, mais leve e solto.

Uma das formas de ver se está num relacionamento cármico é analisar a energia do relacionamento. A energia do amor é essencialmente calma, pacífica, reconfortante, alegre e inspiradora. Num relacionamento cármico, a energia geralmente é pesada, dramática, cansativa e muitas vezes trágica.

Num relacionamento EXPIATÓRIO, a tarefa e o desafio exclusivos de cada um é lidar com a sua própria ferida interna e não com as questões do/da companheira. Cada um tem responsabilidade apenas por si mesmo.

Esta é uma das principais armadilhas neste tipo de relacionamentos. Muitas vezes, ficamos tão ligados à criança interior do nosso companheiro, que sentimos que temos que resgatá-lo, deixando a nossa própria criança interna abandonada.

É importante perceber que não somos responsáveis pelo nosso parceiro e ele não é responsável por nós. A solução dos nossos problemas não está nas mãos da outra pessoa.

Identifique se está neste tipo de relacionamento, aprenda as lições necessárias, cresça, evolua e quando for altura de partir, parta, mais leve, maduro e pleno.

Caso ambos parceiros sejam suficientemente maduros e evoluídos emocionalmente, o relacionamento cármico pode sim ser verdadeiramente benéfico e transformador para ambos!

Postado no perfil do Instagram @centralespirita_