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quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Espiritualidade e influência em nossa saúde

Os resultados das pesquisas científicas sobre a relação da espiritualidade em nossa saúde. Como o perdão, a empatia e o amor podem diminuir doenças físicas e o que o Espiritismo diz a respeito.


TV Mundo Maior

quarta-feira, 8 de abril de 2020

08 de Abril - Dia Mundial do Combate ao Câncer

O Dia Mundial de Combate ao Câncer – lembrado em 8 de abril - foi criado pela União Internacional de Controle do Câncer (UICC) para marcar o combate à doença, que a cada ano atinge milhares de pessoas. No Brasil, também é considerada a segunda doença que mais mata, em especial o câncer de pele.

Em 2016, foram estimados mais de 590 mil novos casos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) – números que demonstram  a importância de divulgar hábitos e mudanças de estilo de vida que ajudam na prevenção da doença, tais como adotar uma dieta saudável e praticar exercícios físicos regularmente.

De acordo com o Ministério da Saúde, frutas, legumes, verduras e cereais integrais , por exemplo, são alimentos que ajudam na prevenção do câncer, quando incluídos em uma dieta variada e equilibrada. Assim como a prática de exercícios físicos, seja fazendo caminhadas ou aulas de dança, trocando o elevador pelas escadas ou mesmo cuidando da casa ou do jardim. Esses dois hábitos também contribuem para evitar um fator de risco importante para o câncer: a obesidade.

Parar de fumar (ou nem começar) é outro fator primordial na prevenção do câncer parar de fumar. O fumo libera mais de 4.700 substâncias tóxicas e cancerígenas no organismo e isso faz com esse hábito seja um fator de risco para o câncer na cavidade oral, laringe, faringe, esôfago e mama. Você também deve evitar a ingestão de bebidas alcoólicas – o consumo dessas substâncias, em qualquer quantidade, aumenta o risco de desenvolver câncer. Se você misturar bebidas com cigarro, as chances de o câncer aparecer são maiores ainda.

Site da Roche e Calendarr

sábado, 4 de abril de 2020

Como a esperança pode manter você mais saudável e feliz em tempos de vírus

Manter e aumentar a esperança, sobretudo em épocas de grande crise como esta provocada pelo coronavírus, é fundamental para garantir saúde e bem-estar; para isso, algumas sugestões essenciais são passadas a seguir

A esperança pode se corroer quando percebemos ameaças ao nosso modo de vida, e hoje em dia existem muitas por aí. À medida que envelhecemos, podemos enfrentar uma perda trágica ou doença crônica. Enquanto assistimos às notícias, vemos nosso sistema político polarizado, irremediavelmente trancado no caos. 

Quando não há esperança – quando as pessoas não conseguem imaginar o fim desejado de suas lutas –, elas perdem a motivação para perseverar. Como professor emérito da Virginia Commonwealth University, estudei a psicologia positiva, o perdão, o bem-estar e a ciência da esperança por mais de 40 anos. 

O que é esperança?

Em primeiro lugar, esperança não é o otimismo à la Poliana – a suposição de que um resultado positivo é inevitável. Em vez disso, a esperança é uma motivação para perseverar em direção a um objetivo ou estado final, mesmo que sejamos céticos quanto à probabilidade de um resultado positivo. Os psicólogos nos dizem que a esperança envolve atividade, uma atitude positiva e uma crença de que temos um caminho para o resultado desejado. A esperança é a força de vontade para mudar e o poder do caminho para provocar essa mudança.

Com adolescentes e adultos jovens ou de meia-idade, a esperança é um pouco mais fácil. Mas para adultos mais velhos, é um pouco mais difícil. Envelhecer geralmente significa enfrentar obstáculos que parecem inflexíveis – como problemas recorrentes de saúde ou financeiros ou familiares que simplesmente não parecem desaparecer. A esperança para os idosos tem que ser “persistente”, perseverante, uma “esperança madura”.

Como construir esperança

Agora as boas notícias: Pesquisadores de um programa da Universidade Harvard (EUA) - Human Flourishing Program- , publicado recentemente, examinaram o impacto da esperança em quase 13 mil pessoas com idade média de 66 anos. Eles descobriram que aqueles com mais esperança ao longo da vida tinham melhor saúde física, melhores comportamentos de saúde, melhor apoio social e uma vida mais longa. A esperança também levou a menos problemas de saúde crônicos, menos depressão, menos ansiedade e menor risco de câncer.

Portanto, se manter a esperança no longo prazo é tão bom para nós, como a aumentamos? Ou criamos esperança, se for caso de MIA [metamemória de idade adulta, um dos instrumentos mais utilizados para medir traços individuais de metamemória]? Aqui estão minhas quatro sugestões:

😊 Participe de um discurso motivacional – Ou veja, leia ou ouça alguém online, através de YouTube, blog ou podcast. Isso aumenta a esperança, embora geralmente esse efeito seja de curta duração. Como você pode construir uma esperança de longo prazo?

😊 Interaja com uma comunidade religiosa ou espiritual – Isso funcionou por milênios. Em meio a uma comunidade de adeptos, as pessoas obtiveram forças, encontraram a paz e experimentaram a elevação do espírito humano, apenas sabendo que existe algo ou alguém muito maior que eles.

😊 Perdoe – Participar de um grupo de perdão ou completar um livro de exercícios de perdão cria esperança, dizem os cientistas. Também reduz a depressão e a ansiedade e aumenta (talvez isso seja óbvio) sua capacidade de perdoar. Isso é verdade mesmo com rancores de longa data. Pessoalmente, descobri que perdoar alguém com sucesso fornece uma sensação de força de vontade e poder de mudar.

😊 Escolha um “herói da esperança” – Algumas pessoas mudaram a história. Nelson Mandela sofreu 27 anos de prisão, mas perseverou em construir uma nova nação. Franklin Delano Roosevelt trouxe esperança a milhões por uma década durante a Grande Depressão. Ronald Reagan trouxe esperança a um mundo que parecia atolado para sempre na Guerra Fria. Em seu quarto discurso no Estado da União: “Hoje à noite falei de grandes planos e grandes sonhos. São sonhos que podemos realizar. Duzentos anos de história americana deveriam ter nos ensinado que nada é impossível.”

Independentemente do quanto tentemos, não podemos eliminar as ameaças à esperança. Coisas ruins acontecem. Mas existem os pontos finais da esperança persistente: nos tornamos mais saudáveis ​​e nossos relacionamentos ficam mais felizes. Podemos alcançar essa esperança, aumentando nossa força de vontade, reforçando nossa persistência, encontrando caminhos para nossos objetivos e sonhos e procurando heróis da esperança. E apenas talvez, um dia, nós também possamos ser heróis assim.

Site da PLANETA, com modificações da Equipe de Comunicação do LEAE

terça-feira, 31 de março de 2020

13 dicas de nutrição para ajudar a aumentar a imunidade e a saciedade

Frutas cítricas, vitamina C, brócolis, própolis, limão, gengibre, ovos e queijos compõem a lista de itens que não podem faltar no dia a dia

A alimentação equilibrada é uma grande  aliada para manter a imunidade alta, que, consequentemente, é importante para que o organismo consiga combater bactérias e vírus.  A junção da escolha alimentar adequada e da prática de atividade física é a receita ideal para garantir que o sistema imunológico promova a ativação das células de defesa. Pensando nisso, a nutricionista Vivian Mansur, da Bodytech Granja Vianna, listou 13 dicas para ajudar a aumentar a imunidade e a saciedade. 

Confira as dicas:

1- Tenha uma alimentação balanceada e variada (frutas, principalmente as cítricas; vegetais verde-escuros; boas proteínas, como peixes e ovos; e especiarias, como: alho, cebola, salsinha, coentro no preparo dos alimentos).

2- Cuide bem do seu intestino, ele é sua barreira imunológica. Evite o consumo de alimentos industrializados e refinados. A suplementação de bactérias probióticas e glutamina pode ser interessante em alguns casos.

3- Aumente a ingestão de alimentos fonte de Zinco (fundamental para síntese de células imunológicas), como semente de girassol, abóbora, nozes, semente de chia, carnes e lentilha.

4- Garanta um bom consumo de vitamina C, que é muito importante para produção de células imunológicas, por meio de alimentos como acerola, limão, goiaba, kiwi, morango, laranja, brócolis, pimentão, couve, salsinha.

5- Shots antioxidantes ao acordar podem ajudar: limão + extrato de própolis + cúrcuma.

6- Própolis é uma substância com efeito protetor contra bactérias, vírus e infecções. É um ótimo agente imunomodulador e promove ativação de células de defesa.

7- Inclua gengibre na sua rotina (chá, água saborizada e ralado na salada).

8- Mantenha bons níveis de vitamina D se expondo ao sol por pelo menos 20 minutos ao dia, se necessário, faça a suplementação.

9- Cuide do seu sono, durma cedo e no mínimo 6 horas por noite.

10- Atenção: não exagere nos exercícios físicos, muito volume e alta intensidade podem prejudicar a imunidade.

11- Para aumentar a sensação de saciedade nesses dias de isolamento, consuma boas proteínas em todas as refeições como: ovos, queijos (ricota e cottage), peixes, frango e carnes em geral. Além disso, alimentos que contenham boas fontes de gordura ajudam a promover a saciedade, por exemplo, castanhas (prefira as cruas e as torre em casa) e abacate, mas tenha cautela com quantidades pois são alimentos mais calóricos.

12- O aumento de fibras solúveis na alimentação proporciona sensação de saciedade: aveia, sementes de chia e linhaça dourada, saladas e hortaliças

13- Beba muita água, mantenha-se hidratado.

Site iBahia

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Espiritualidade deve ser assunto nas consultas, diz novo documento médico

Orientação inédita pertence à nova diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia

Nos últimos anos, inúmeros estudos têm mostrado que a espiritualidade traz benefícios para a saúde física e mental, ajudando a prevenir uma série de doenças, como pressão alta, depressão e doenças cardiovasculares. Pois agora a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), uma das entidades mais sérias do país, criou uma diretriz inédita sobre o assunto, recomendando que a espiritualidade seja abordada no atendimento aos pacientes.

O texto, que foi incluído nas Diretrizes de Prevenção da SBC, orienta cardiologistas – e profissionais de saúde em geral – sobre a melhor forma de abordar questões de caráter espiritual durante a consulta. “A demanda partiu dos próprio pacientes, especialmente daqueles que sofrem com doenças crônicas. Eles esperam que o médico pergunte algo que é intrínseco a sua personalidade. Muitos ainda não verbalizam essa necessidade e os profissionais acabam não levantando o assunto, pois acham inadequado”, explica Roberto Esporcatte, presidente do Grupo de Estudos em Espiritualidade e Medicina Cardiovascular (Gemca). 

A espiritualidade é uma questão essencial para a maioria das pessoas: cerca de 80% da população mundial está ligada a alguma religião ou acredita em um poder superior. No Brasil, 86,7% dos brasileiros se denominam cristãos.

“É preciso ressaltar que esse não é um trabalho doutrinário. O intuito não é recomendar ao paciente a prática religiosa, mas entender como sentimentos, como gratidão e perdão, e até mesmo conflitos espirituais afetam sua saúde”, ressalta Esporcatte.

Quando abordar a espiritualidade na consulta?

Segundo Esporcatte, um dos principais pontos das diretrizes é ajudar os profissionais de saúde na identificação dos pacientes que desejam ou precisam dessa nova abordagem e, claro, o melhor momento para trazê-la à tona. A orientação é que sejam priorizados pacientes crônicos ou com doenças graves que os impedem de estar entre familiares ou participem das cerimônias religiosas que costumam frequentar. Saber a necessidade da presença religiosa dentro do hospital pode direcionar o médico na hora de tratá-los. Por esse motivo, a SBC ainda sugere que os hospitais ofereçam treinamento para os seus profissionais.

A questão também pode ser levantada durante a anamnese (entrevista realizada pelo médico, cujo objetivo é identificar um possível diagnóstico). Mas isso só deve ser feito se o profissional de saúde sentir que existe esta abertura. Os pacientes também devem avisar aos médicos que desejam falar sobre sua própria espiritualidade durante a consulta. 

“Entender o paciente ajuda no desenvolvimento de terapias direcionadas às suas necessidades. Além disso, falar sobre a espiritualidade pode fortalecer a relação médico-paciente já que isso demonstra para as pessoas que o profissional de saúde está interessado em compreender todos os aspectos que interferem no seu dia e dia e, consequentemente, na sua saúde”, diz o cardiologista.

Benefícios da espiritualidade

Estudo de 2016 publicado no JAMA Internal Medicine mostrou, por exemplo, que pessoas religiosas vivem mais. Enquanto isso, uma pesquisa realizada pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, mostrou que jovens religiosos ou com maior grau de espiritualidade têm melhor saúde na vida adulta. 

Outro trabalho, realizado pela Mayo Clinic, prestigiada clínica médica americana, conclui que o envolvimento religioso e a espiritualidade promovem maior resiliência (capacidade de lidar com problemas), melhor qualidade de vida (mesmo durante doenças terminais), maior longevidade e menores índices de depressão, ansiedade e suicídio. Além disso, estudo publicado na revista PLOS One revelou que frequentar um culto ou cerimônia religiosa frequentemente está associado a mortalidade reduzida e menores níveis de stress.

Ou seja, para quem tem alguma religião ou forte senso de espiritualidade, mantê-lo ativo, inclusive durante o atendimento médico, traz inúmeros benefícios para a saúde. Por isso, não hesite em falar sobre isso com seu médico se sentir essa necessidade.

Fonte site da Veja

domingo, 26 de maio de 2019

Espiritualidade e Saúde

Em novos tempos, onde os conhecimentos vão sendo questionados, resignificados e revelados, até a limitação dos métodos científicos estão na berlinda.

Uma janela que a física quântica, com seus conceitos e experiências abriu ao mundo com tantos desdobramentos.

Um microcosmo revelado e comprovado desde Higgs, a partícula de Deus, onde tudo começa recomeça e começa e recomeça com uma respiração em franca expansão e contração cósmica.

Lunetas espetaculares de telescópios abrem além fronteira galácticas, possibilidades de conhecimentos e interações.

Compreender a infinitude da onipotência, onipresença e onisciência de Deus, é revelador!!! Quando imergirmos neste silencio criador encontramos as conexões e informações que vão alem de curar. A nossa espiritualidade é revelada!

A ciência já concebe a influência da emoção negativamente ou positivamente na recuperação de paciente com qualquer tipo de doença. Os doentes apoiados em algum tipo de fé aumentam as chances de recuperação.

Espiritualidade baseada em evidências, é o que nos falta?

Estudos já demonstram relações entre maior espiritualidade/religiosidade e melhor saúde mental, desfechos clínicos, maior sobrevida, bem-estar geral e qualidade de vida.

Ainda há tantos questionamentos e muitas evidências!

No Brasil, 95% dos brasileiros declaram ter religião, 83% consideram religião muito importante para suas vidas e 37% frequentam um serviço religioso pelo menos uma vez por semana.

É bom conhecermos:

Espiritualidade: relação com o sagrado, o transcendente (Deus, poder superior, realidade última).

Religião: sistema organizado de crenças e práticas desenvolvidos para facilitar a proximidade com o transcendente. É o institucional da espiritualidade.

Artigo escrito por Ezequiel Oliveira publicado no portal Saúde no Ar

quarta-feira, 20 de março de 2019

A felicidade traz saúde, comprova estudo. E o que é preciso para ser feliz

Os felizes ficam menos doentes. E a condição não está associada a dinheiro, mas a fatores, como ser altruísta, aprender a perdoar e ter religião

A felicidade é um fator fundamental para a manutenção da saúde e prevenção de doenças, revela levantamento inédito realizado pela empresa de pesquisa CVA Solutions. O trabalho mostrou que 67% dos entrevistados que se dizem muito felizes afirmam ter saúde boa ou excelente, independentemente da idade.

Felicidade, saúde e prevenção

De acordo com a pesquisa, entre os participantes que se afirmaram felizes, 40% tem Índice de Massa Corpórea (IMC) normal e 51% praticam atividade físicas pelo menos três vezes por semana. A felicidade também está associada à prevenção: 64% dessas pessoas visitam algum médico regularmente e 14,4% participam dos programas de prevenção. Mais dados importantes: 73% dos entrevistados “felizes” não têm doenças crônicas – apenas 7,8% são hipertensos -, e esperam viver até os 91 anos, bem mais do que a expectativa média de vida do brasileiro, que é de 75,8 anos.

Os resultados também apontam que os indivíduos mais felizes são do sexo masculino (31,5%), sendo também os que apresentam mais saúde e bem estar (41,7%). Entre as pessoas acima dos 56 anos, saúde e felicidade estão conectadas: 50,5% e 36,6%, respectivamente. Já entre os jovens, a saúde é mais predominante (42,1%) do que a satisfação com a vida (30,9%).

O que traz felicidade?

Uma pesquisa realizada em 2016,  pela própria CVA Solutions  mostrou que a felicidade está associada a uma série de fatores, como o estabelecimento de objetivos de vida (assim como atingi-los), praticar atividades físicas, ser altruísta, ter atitudes mentais positivas, como aprender a perdoar o próximo e ser otimista, por exemplo; assim como ter uma religião. “Existe uma série de atitudes e comportamentos, da maneira como se encara a vida que trazem mais felicidade. Ao observar essas pessoas percebemos que elas, de fato, têm mais saúde e menos doenças crônicas”, comentou Cimatti.

Já a psicanalista Adriana Cruz Pollara, de São Paulo, diz que a felicidade pode influenciar na saúde física, mas apenas uma mente saudável pode vivenciar este sentimento. “As duas estão muito ligadas. A saúde mental é muito importante para que as pessoas mantenham hábitos saudáveis e pratiquem atividades físicas. Ela também é importante para enfrentar os desafios diários. A felicidade em si é um conjunto desses fatores”, disse.

Alcançando a felicidade

Segundo o The Independent, um estudo publicado no ano passado aponta que pessoas que vivem em áreas metropolitanas têm maior probabilidade de levar uma vida mais feliz e ativa se comparado aos que moram em regiões suburbanas. A pesquisa, conduzida por pesquisadores da Universidade de Oxford e da Universidade de Hong Kong, avaliou a saúde de 419.562 indivíduos de 22 cidades britânicas.

Jeanette afirma ainda que a pessoa que mora em grandes centros urbanos tende a ser mais feliz. Isso porque ela tem maior oferta de ocupações diárias e se sente mais útil. Muito tempo ocioso pode trazer sensação de inutilidade.

Publicado no site da Veja, por Letícia Passos

quarta-feira, 13 de março de 2019

Saúde e equilíbrio

Para garantir saúde e equilíbrio, prometa a você mesmo:

1 - Colocar-se sob os desígnios de Deus, cada dia, através da oração, e sustentar a consciência tranquila, preservando-se contra ideias de culpa.

2 - Dar o melhor de si mesmo no que esteja fazendo.

3 - Manter coração e mente, atitude e palavra, atos e modos na inspiração constante do bem.

4 - Servir desinteressadamente aos semelhantes, quanto esteja ao alcance de suas forças.

5 - Regozijar-se com a felicidade do próximo.

6 - Esquecer conversações e opiniões de caráter negativo que haja lido ou escutado.

7 - Acrescentar pelo menos um pouco mais de alegria e esperança em toda pessoa com quem estiver em contato.

8 - Admirar as qualidades nobres daqueles com quem conviva, estimulando-os a desenvolvê-las.

9 - Olvidar motivos de queixa, sejam quais sejam.

10 - Viver trabalhando e estudando, agindo e construindo, de tal modo, no próprio burilamento e na própria corrigenda, que não se veja capaz de encontrar as falhas prováveis e os erros possíveis dos outros.

Do livro Passos da Vida, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, publicado na Revista O Consolador

segunda-feira, 4 de março de 2019

A arte (e ciência) da verdadeira felicidade

Todo mundo quer ser feliz, mas ajuda saber o que isso realmente significa

Você sabia que comer chocolate, morangos e até mesmo espinafre pode fazer você se sentir feliz? Da mesma forma, o simples ato de sorrir pode elevar seu humor.

Todo mundo quer ser feliz. Aristóteles diz que a felicidade é a única coisa que escolhemos para nosso próprio bem. Mas nós sabemos mesmo o que realmente é felicidade?

O que a ciência diz sobre felicidade

Existem circuitos no cérebro que processam nossas emoções (na amígdala, no hipocampo e no tronco cerebral). Pesquisas indicam que exercícios, dormir bem e boa nutrição podem afetar a liberação de endorfinas, estimulando a sensação de felicidade.

A ciência pode nos dizer o que está acontecendo em nossos corpos quando nos sentimos felizes e até mesmo quais alimentos e suplementos podem “elevar nosso humor”. Mas estar se sentindo bem ou feliz é o mesmo que ser feliz? E quanto ao sofrimento? Que tipo de vida produzirá felicidade duradoura? Você já pensou nisso claramente? E a pergunta final: existe um roteiro a seguir em nossa busca pela felicidade?

Nossa busca pela felicidade

Padre Robert Spitzer escreveu um livro inteiro sobre felicidade,  Finding True Happiness: Satisfying Our Restless Hearts. Além disso, seu recém-lançado site Credible Catholic contém um módulo sobre Felicidade. 

Em ambos os recursos, Padre Spitzer argumenta que a felicidade autêntica é muito mais rica e mais satisfatória do que o uso moderno do termo parece implicar. Ele também fornece um roteiro prático para uma vida mais feliz e aponta o caminho certo para a felicidade eterna.

Os 4 níveis de felicidade em poucas palavras

O roteiro do Padre Spitzer é baseado em seus Quatro Níveis de Felicidade. Seus quatro níveis são na verdade uma síntese dos ensinamentos sobre a felicidade de Platão, Aristóteles, Agostinho, Aquino e outros.

O primeiro nível de felicidade é o prazer e é baseado em causas externas, materiais, que nos chegam através dos nossos sentidos (comer uma refeição deliciosa, dirigir um bom carro etc.).

O segundo nível de felicidade é a felicidade comparativa do ego, e é mais complexo, pois brota da nossa autoconsciência – da nossa consciência – e pode envolver nossas faculdades superiores (como dominar uma habilidade), mas também pode criar um sentido de competição ou comparação (Quem é mais bonito? Mais talentoso? Mais esperto? Melhor em esportes?).

O terceiro nível de felicidade é a felicidade contributiva, tem sua origem na empatia e em nossa consciência, que nos ajudam a reconhecer a dignidade e o valor do “outro” e, muitas vezes, exigem o envolvimento total de nossos corações, mentes e engenhosidade de “fazer a diferença”.

O mais alto – o quarto nível – é a felicidade transcendente, flui do nosso desejo pelo sagrado, assim como nossos desejos de verdade incondicional, amor, justiça-bondade, beleza e ser.

4 perguntas a serem feitas para alavancar sua jornada para a felicidade

Uma vez que você aprende a reconhecer os quatro tipos de felicidade, você pode dar uma olhada em si mesmo e, após alguma reflexão silenciosa, responder às seguintes perguntas. Lembre-se de que não há respostas “certas” e pode levar algum tempo para obter a clareza necessária antes de prosseguir. Além disso, lembre-se, todos os quatro níveis são importantes: é uma questão de mantê-los em equilíbrio e na prioridade certa.

Que tipo de propósito estou procurando?

Você está focado no sucesso? Em ser admirado? Em uma lista de realizações? Você costuma perguntar: “Quem está se saindo melhor que eu? As minhas fraquezas são óbvias?”, ou você pergunta: “Como posso fazer uma diferença positiva na vida dos outros?”.

O que estou procurando nos outros?

Você procura as boas novas ou as más notícias nos outros? Para procurar as boas novas, concentre-se em qualquer característica positiva (pequenos atos de bondade, as coisas boas que eles estão tentando realizar etc.), não importa quão pequenos sejam. Isso pode ajudá-lo a crescer em empatia e apreço pelos outros.

O que estou procurando em mim mesmo?

A maneira como julgamos os outros é frequentemente a maneira como nos julgamos. Você valoriza amizade, empatia, honestidade, humildade e compaixão? Procure as boas novas em si mesmo, depois reforce a pessoa que deseja ser usando a visualização: imagine-se sendo virtuoso, generoso, determinado e assim por diante. Você pode adotar um dos santos – ou o próprio Jesus – como seu modelo.

Que tipo de liberdade estou procurando?

Nossa visão da liberdade molda as escolhas que fazemos, por isso é importante entender a diferença entre “liberdade de” (liberdade de restrições) e “liberdade para” (liberdade para perseguir o potencial de cada um). “Liberdade para” abre o espaço para sacrificar os níveis mais baixos de felicidade por algo maior.

Deixe a jornada começar

Com nova sabedoria e discernimento, você pode ser motivado por um novo senso de identidade, propósito e espírito. Você pode fazer a diferença na vida de sua família, comunidades, local de trabalho e no mundo.

Através de nossa fé cristã, conhecemos e reconhecemos o caminho para o tipo de felicidade que é a mais duradoura, satisfatória e profunda “vida eterna” – o único tipo que pode satisfazer nossos corações inquietos.

“As pessoas são feitas para a felicidade. Então, com razão, você tem sede de felicidade. Cristo tem a resposta para esse seu desejo. Mas ele pede para você confiar nele”. – São João Paulo II
Por Maggie Ciskanik, publicado no site Aleteia

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Espiritualidade é disciplina na faculdade de Medicina em universidade no RJ

Universidades, psiquiatras e especialistas analisam influência de sentimentos nas manifestações de doenças e apontam o perdão como meio de cura

O ditado “Errar é humano, e perdoar é divino” sempre transitou pela religiosidade. Perdão e consciência vêm ganhando, entretanto, espaço nos meios acadêmico e científico, que analisam os benefícios à saúde alcançados por quem cultiva bons sentimentos e deixa para trás rancor, mágoa e raiva. Uma prova dessa mudança é a disciplina optativa Medicina e Espiritualidade, que caminha para o quarto semestre na faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense.

Os mestres da cadeira trabalham com a ideia de medicina integrativa seguindo conceitos da Carta de Ottawa, que conclamou, em 1986, organizações sociais e a Organização Mundial da Saúde (OMS) a esforços para um novo padrão de saúde pública. O documento defende que saúde não é apenas a ausência de doença, mas uma condição decorrente do bem-estar físico, psicológico, familiar, social e espiritual, como explica o coordenador da disciplina, José Genilson Ribeiro.

- Na Europa e nos Estados Unidos, cerca de 80% das faculdades já têm essa cadeira no currículo. No Brasil, ainda estamos devagar — diz Ribeiro, urologista e professor da UFF responsável pela implementação da disciplina em 2017. — Em aula, trabalhamos os sentimentos. Acreditamos que a doença começa na alma, se instala no corpo físico, e que é preciso tratar o paciente de maneira integral. Não basta tratar o efeito da doença, mas os aspectos totais. Muitas pessoas têm mágoas e não conseguem perdoar. Isso as deixa presas em suas dores, o que dificulta a melhora física.

Lecionada por um grupo de profissionais atuantes nas áreas de psicologia, medicina e arteterapia, a disciplina Medicina e Espiritualidade vai além das salas de aulas. No Núcleo de Estudos em Saúde, Medicina e Espiritualidade (Nesme) da UFF, pacientes são atendidos gratuitamente por professores e estudantes.

Na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), alunos criaram a Liga Acadêmica de Medicina e Espiritualidade (Liame), em 2014, para dar espaço a pesquisas e debates sobre o tema. Abrangendo a necessidade de “cuidar de quem cuida”, um grupo de apoio aos estudantes da Liame recebe alunos de Medicina para que eles também expressem suas emoções e tenham melhores condições de lidar com elas.

- Criamos a Liame com base no aumento do interesse acadêmico-científico pelo tema de saúde e espiritualidade. Em 1998, foi proposta pela OMS a inclusão da dimensão espiritual do ser à sua definição de saúde, convidando-nos a repensar o paradigma científico frente ao diálogo com o sentido espiritual da vida — contextualiza Carlos Roberto Figueiredo, estudante da Faculdade de Ciências Médicas da Uerj e fundador da Liame.

Perdoar faz bem à saúde

Para a psiquiatra Carmita Abdo, diretora da Associação Médica Brasileira (AMB) e presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), uma comprovação do que é defendido pela disciplina de Medicina e Espiritualidade e pela Liame está nos efeitos, negativos ou positivos, das substâncias produzidas pelo corpo humano após a experiência de sensações boas ou ruins.

- As emoções levam a modificações de substâncias no organismo. Quando liberamos ocitocina e endorfina, elas nos levam à melhora na imunidade e a sensações de bem-estar. O contrário ocorre com sensações negativas, que liberam substâncias que baixam a imunidade. Com o perdão não é diferente. Quando perdoamos alguém temos a sensação de alívio, de gratificação, o que é revertido em ocitocina — explica.

O conscienciólogo — profissional que estuda a consciência humana — Mário Oliveira é membro da Associação Internacional de Parapsiquismo Interassistencial (Assip), com sede em Foz do Iguaçu, que tem em uma de suas frentes a compreensão da importância do perdão para o processo de cura das doenças.

- Mantemos um curso para conscientizar sobre a importância de perdoar. Acreditamos que a falta de perdão tem criado problemas de saúde, seja câncer, depressão, alergias ou dores, todos associados às mágoas guardadas. Com o tempo, esses sentimentos tendem a se manifestar de alguma forma, de maneira comportamental ou física. É difícil fazer essa ponte, e por isso criamos um seminário dedicado à prática do perdão. Com exercícios e palestras, os participantes são estimulados a perdoar — explica Oliveira, que tratá o seminário ao Rio, no Flamengo, nos dias 4 e 5 de agosto.

Em Niterói o Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), em Icaraí, realizará um curso com a temática do perdão no dia 19 de agosto. Alessandra Nascimento, coordenadora do IIPC no Estado do Rio, acrescenta:

- Estudamos a ciência que tem como base a relação da consciência com o corpo físico e suas energias, e acreditamos que a energia tem interação muito grande na saúde. Seu desequilíbrio pode causar doenças. Quem tem dificuldade de perdoar tem muito apego, o que atrai energias de baixo padrão, podendo adoecer o corpo.

Fonte: Site Correio Espírita